Vicenzo Mancini, 36 anos, Capô e braço direito do seu irmão Luca, Don da cosa Nostra, se viu obcecado por uma italiana em uma viagem a Milão. O que ele não esperava era ser forçado ao um casamento arranjado onde a mulher na qual casara não é sua "pe...
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- Cadê a minha princesinha, querido? Você disse que traria ela de volta — ouço a minha mãe dizer chorando — você prometeu...
- amor se acalme — meu pai disse com a voz falha abraçando ela — odeio te ver assim..
Chegamos em Milão agora a pouco e viemos direto para a mansão, pedi para o meu pai não dizer nada a minha mãe pois queria fazer uma surpresa.
Estava morrendo de saudade deles, da minha casa, das meninas, nem posso acreditar que estou aqui novamente...
Ver minha mãe depois de longos dias longe dela fez meu coração doer de saudade, senti falta dos seus carinhos, dos conselhos, da sua comida e do melhor abraço do mundo.
Meus pais são minha vida, não suporto a ideia de viver sem eles, sou capaz de qualquer coisa caso alguém tente feri-los...
Pois eles sempre me protegeram do mundo e fizeram de tudo para que eu pudesse ser feliz, mesmo vivendo no mundo da máfia, meu pai passou por cima de tudo para que eu tivesse minha infância como qualquer outra criança comum.
- não consigo ficar sem nossa filha, Sebastian — ouço minha mãe dizer, notando a dor em sua voz —
Me aproximo em silêncio sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto ao ver o sofrimento da minha mãe, com as mãos trêmulas pela emoção envolvo meus braços em volta da sua cintura abraçando ela por trás..
- Estou aqui, mamãe — sussurro com a voz embargada —
- filha... — murmurou chorosa enquanto virava o corpo de frente para mim — é você mesmo? Por favor diz que não estou sonhando.. — me olha em súplica —
- senti tanta sua falta — sorri meio ao choro me jogando em seus braços —
Minha mãe me apertava em seus braços chorando e distribuia vários beijos pelo meu rosto sorrindo, querendo ter certeza que eu estava ali com ela...
- Deus... não sabe como fiquei com medo de perde-la, minha pequena — disse baixinho fazendo carinho em meu rosto — eu te amo tanto, você é minha vida.
- eu amo a senhora, mãe — digo beijando seu rosto e levo meu polegar até seu rosto limpando suas lágrimas —
- eles te machucaram? Me parece um pouco mais magra, eles não te alimentavam direito? — diz preocupada verificando meu corpo —
- estou bem mãe, ninguém me machucou — tento tranquiliza-la dando um sorriso fraco — minha melhor companheira estava comigo — aponto para a Maya deitada no sofá —
- sabia que não arrependeriamos de te dar essa filhote de presente, nossa princesinha — minha mãe diz sorrindo orgulhosa ao olhar para o nosso pai — ate porque não negariamos um pedido seu — me olha com carinho —
- Nossa família está completa novamente — meu pai diz sorrindo se aproximando nos envolvendo em um abraço — darei uma festa para comemorar o retorno da princesa herdeira da família..
