Vicenzo Mancini, 36 anos, Capô e braço direito do seu irmão Luca, Don da cosa Nostra, se viu obcecado por uma italiana em uma viagem a Milão. O que ele não esperava era ser forçado ao um casamento arranjado onde a mulher na qual casara não é sua "pe...
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As coisas entre eu e Vicenzo estão cada vez mais difíceis de controlar, não tem como resistir a tentação daquele italiano gostoso...
Ele gosta sempre de me surpreender, faz minhas comidas favoritas, que nem sei como descobriu mas o diabo do homem é muito bom pra cozinhar...
Me elogia 24h por dia, por mais que eu esteja em um pijama de ursinho panda, o italiano persiste em dizer que sou a mulher mais bonita do planeta terra...
Não sei como resistir a todos os encantos que esse feiticeiro atrevido e gostoso está tentando me seduzir, é uma missão impossível de cumprir quando se trata em me afastar dele...
Simplesmente impossível, pois sempre o quero por perto...
Me olho no espelho e vejo que usava apenas uma camiseta dele e uma calcinha por baixo, já que estava entediada no quarto após tomar um banho relaxante..
Respirei fundo me concentrando mentalmente em ter uma conversa muito séria com o Vicenzo em relação a tudo que está acontecendo...
Estamos casados e sei das regras da máfia, que não pode se divorciar, a não ser que seja traído ou que o parceiro morra...
As regras em relação a traição são severas, e mesmo se não fossem, é algo que não conseguiria fazer, não somente porque estou me sentindo atraída por ele mas também que esse tipo de atitude é imprudente..
Sempre odiei qualquer tipo traição, mesmo que seja de negócios, amizade ou relacionamentos amorosos...
Não posso continuar prisioneira para sempre e sem ver meus pais, sinto a falta deles, das minhas melhores amigas...
Meu pai vai ficar enfurecido quando descobrir sobre esse casamento, mas eu posso lidar com ele e sei que jamais faria algo contra a minha felicidade...
Ele sempre presou muito pela minha felicidade e nem se quer queria que eu me casasse por obrigação da máfia, por talvez me tornar infeliz...
Ouço a porta do banheiro ser aberta e através do espelho vejo o italiano adentrar o cômodo sem camisa...
- minha deusa — ele murmura baixinho me abraçando por trás e beija meu pescoço — você fica ainda mais linda com minha camisa nesse corpo esculpido pelos deuses...
Dou risada com seus elogios, virei meu corpo de frente pra ele o puxando pela nuca e beijei seus lábios com volúpia...
Vicenzo retribuiu um pouco atordoado com a atitude e sem me conter com apenas o beijo, minhas mãos deslizam por seu peitoral e abdômen, sentindo-o se arrepiar com meu toque...
Sente cada toque meu como se fosse uma dádiva, retribuindo ao segurar o meu pescoço de forma tão leve que sou obrigada a arfar.
- não sou frágil, Vicenzo —resmunguei contra sua boca —
