Vicenzo Mancini, 36 anos, Capô e braço direito do seu irmão Luca, Don da cosa Nostra, se viu obcecado por uma italiana em uma viagem a Milão. O que ele não esperava era ser forçado ao um casamento arranjado onde a mulher na qual casara não é sua "pe...
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Fiquei muito chateada com o italiano por conta da sua desconfiança comigo depois que descobri sobre os soldados disfarçados dele para me vigiar...
Cazzo! Porque ele não conversou comigo?
Eu confesso que não havia percebido nada quando chegava na universidade, mas hoje um deles vacilaram e acabei estranhando o jeito nervoso de um deles quando os olhei de longe..
acabei perdendo a paciência e indo até um deles, enquanto estava no estágio, pois percebi movimentos suspeitos ao redor da empresa...
Foi então que peguei 3 deles no flagra, até tentaram fugir mas não conseguiram pois derrubei os três e os amarrei no fundo da garagem da empresa...
Não tinha ninguém por perto e fiz com que eles me confessassem quem eram eles, e quem havia mandado eles para me vigiarem...
Mas reconheci um deles de imediato ao observar melhor seus traços, era soldado do Vicenzo, percebi o medo estampado nos olhos do infeliz que o entregou...
Ambos estavam se tremendo de medo ao me ver frente a frente, tive que fazer uma simples ameaça para que me contassem de que era mando do Vicenzo..
Fiquei puta da vida, minha vontade foi pegar aquele italiano e enforca-lo por tamanha falta de confiança em mim...
Sei muito bem o quanto ele sofreu quando eu fugi, mas eu aceitei nosso casamento, não me opus a vir morar na Sicília com ele mesmo tendo que deixar minha família em Milão, me entreguei para ele por completo, confiei nele...
Porque ele não me contou como se sentia, eu podia ter ajudado, não precisava ter feito isso pelas minhas costas...
Maya percebe que não estou legal e fica ao meu lado tentando me animar, lambe meu rosto e coloca a pata na minha barriga, esfregando a cabeça na minha mão buscando carinho...
Até pensei em sair e pegar um pouco de ar puro mesmo após anoitecer, mas descarto essa ideia, é muito perigoso...
Não somente por conta dos inimigos, mas isso iria deixar o italiano ainda mais inseguro caso eu saia depois do nosso desentendimento, pensando que eu vou abandoná-lo...
Então evitei encontrar com ele durante as próximas horas, fiquei um tempo treinando na academia, e depois vim para o quarto...
Optei por tomar um banho na banheira e busquei relaxar um pouco, quando estava sentindo meus pés enrugarem pelo tempo na água, sai enrolada em um roupão...
Vesti algo confortável e calcei uma pantufa para descer para o jantar, por mais que não queira ver o Vicenzo nesse momento, estou com fome...
