Vicenzo Mancini, 36 anos, Capô e braço direito do seu irmão Luca, Don da cosa Nostra, se viu obcecado por uma italiana em uma viagem a Milão. O que ele não esperava era ser forçado ao um casamento arranjado onde a mulher na qual casara não é sua "pe...
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Acordo com minha filhote ronronando em meu pescoço e me lambendo, sorrio ainda com os olhos fechados abraçando seu corpo peludo..
- bom dia amor da mamãe — sussurrei com preguiça —
Ao abrir os olhos me deparo que permaneço no mesmo lugar dos outros dois dias, na ilha do meu inimigo...
Bufo frustada com isso. Até quando ficarei aqui trancafiada? Será que meus pais não estão procurando por mim?
Vicenzo até que tem me tratado com gentileza, apesar das suas provocações cheia de malicia e com palavras de duplo sentido...
Ele permanece insistindo com a ideia maluca que sou a mulher dele, aquele infeliz me obrigou a casar com ele sem meu consentimento..
Maledetto Italiano!
Sinto a falta das minhas amigas, e principalmente dos meus pais. Me lembro que a Giuliana estava comigo na hora do sequestro, será que ela está bem?
Me levanto desanimada indo até o banheiro, me olho no espelho e vejo que estou com o semblante péssimo..
⏳⏳⏳
Desço as escadas acompanhada da minha filhote ao meu lado, sinceramente não queria sair do quarto mas preciso alimentar a Maya..
Ela deve estar faminta já que jantou ontem e não comeu nada ainda hoje, além disso os funcionários parecem ter medo de se aproximar por causa dela..
O que estranhei é que a Maya não estranhou tanto o Vicenzo já que o deixou dormir no quarto comigo, o que me deixou frustada!
- bom dia, minha deusa — ouço a voz rouca do meu sequestrador e sinto um arrepio em meu corpo —
Olho para frente e encontro o desgraçado do italiano sem camiseta, usando apenas uma calça moletom...
Engulo em seco vendo o quão grande e musculoso ele é, reparando nele agora, vejo que seu corpo é cheio de tatuagens...
Meu Deus... ele me esmagaria facilmente com aqueles braços fortes e cheios de músculos, ombros largos e o peitoral todo bombado..
- bom dia! — respondo friamente desviando meu olhar do corpo dele e fui em direção da cozinha —
- já ia arrumar o seu café da manhã, pensei que tomaria o café no quarto — ele comenta sério vindo atrás de mim — sente-se a mesa que vou servi-la, amore mio..
- Para de me chamar assim, e criar apelidos para mim, Vicenzo — exigi com uma carranca — você não me conhece, e não sou quem espera que eu seja, isso é só ilusão da sua mente. Não sou dessas mulheres que cedem aos caprichos e obedecem homens poderosos como você.. — complemento irritada –
- é por isso que eu quero você, mia ragazza, você me deixa intrigado e ainda mais atraído com esse seu jeito rebelde — Vicenzo disse com um sorriso de lado —
