Capitulo 20

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- poderia me emprestar seu celular? — peço ao taxista que me olha brevemente engolindo em seco antes de me entregar o aparelho —

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- poderia me emprestar seu celular? — peço ao taxista que me olha brevemente engolindo em seco antes de me entregar o aparelho —

Disquei o número do meu pai torcendo para que ele possa me atender, o telefone chama mas não atende...

Suspiro irritada por ele não atender a porra do telefone, droga, tornei a ligar e no segundo toque ouço sua voz...

📲 foram rápidos... estão.. — ele parecia furioso na ligação mas logo o interrompi —

📲 pai — sussurro com a voz falha sentindo-me feliz por ouvi-lo —

📲 Maitê? Minha princesinha, onde você está? — ele pergunta aflito e sorrio com sua preocupação — você está bem? Está ferida?

📲 se acalme pai, estou bem, eu consegui sair de lá e estou em um táxi, irei procurar um lugar para me esconder — digo séria —

📲 Ok, irei busca-la, querida, estou na capital, me encontre nesse endereço que te mandei por mensagem, fique aí e não saia para lugar nenhum — disse apressado e ouço barulhos no fundo —

📲 irei desligar pai, o telefone é do taxista, te espero no local combinado — digo baixinho com a voz falha morrendo de saudades dele —

📲 tudo bem, estou rastreando seu telefone, só não some de novo minha princesinha — disse com a voz rouca segurando a emoção —

Desliguei o aparelho e entreguei para o taxista agradecendo-o, limpei uma lágrima que escorreu pela minha bochecha ao finalmente ouvir a voz do meu pai..

Fiquei surpresa quando ele disse que estava aqui na Sicília, pensei que estava em nossa cidade, isso é muito arriscado...

Maya estava quieta ao meu lado com a cabeça encostada no meu peito, posso perceber o quanto o taxista está nervoso...

Suspiro encostando minha cabeça na janela fechando os olhos por me sentir sufocada, meus pensamentos estão no Vicenzo nesse momento..

Provavelmente a Tereza ou os outros funcionários já ligaram para ele avisando sobre a minha fulga, e pelo que conheço o italiano deve estar transtornado.

Meu plano por mais que fosse arriscado a falhar facilmente, não tinha outro em mente, precisava agir rápido antes que o Luca armasse algo contra meu pai...

Com a ajuda da Maya e com minhas habilidades consegui derrotar os soldados deles com facilidade, pensei que seria mais difícil..

Porém não posso desmerecer todo o meu treinamento, meu pai me ensinou tudo para ser melhor que qualquer soldado...

Treino desde pequena para ser a herdeira da família, mesmo sendo mulher, meu pai nunca duvidou da minha capacidade de liderar...

Tive muita sorte quando saí da mansão do Vicenzo, avistei um táxi a poucos metros dali e dei graças a Deus por isso..

Protegida por ele - série irmãos Mancini - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora