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deitada na cama ainda não acreditando no que eu tinha lido

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deitada na cama ainda não acreditando no que eu tinha lido..

Demônio.

Era isso que ele era.
Um monstro.

Eu ainda não conseguia me lembrar direito das minhas lembranças, mas a cena dele me jogando da escada, faz todo sentido.

Aperto minha camisa, sentindo meu coração apertar.

Meu rosto estava vermelho de tanto chorar.

Não pode ser real. O homem que eu amo é um monstro!

Um monstro que tentou me matar..
Escuto meu celular tocar, tiro ele debaixo do meu travesseiro e vejo quem estava me ligando.

Agatha

Penso alguns segundos antes de atender.

— Alô — tento manter minha voz firme. Mas não adiantava.

— Sabrina? Porra! Você sumiu por meses, nunca mas tive notícias de vocês... Por que não me disse que tinha se mudado? Você está chorando? O que aconteceu? — Falou as coisas tão rápido que não consegui escutar direito.

— Agatha, preciso desligar — Antes que ela fale algo, desligo, e jogo meu celular na bancada.

Se minha tentativa de fuga deu nisso, o que ele faria se eu tentasse de novo?

Me mataria?

Era onze horas da noite. Eu não tinha levantado da cama.

Tudo estava confuso, muito confuso...

..†..

Estou sentada no sofá, me sentindo fadigada. Muito fadigada.

Eu queria fugir, mas estava ferrada, lá fora tem um serial killer. E aqui dentro tem um demônio.

Qual opção melhor para morrer?
Pego meu celular me vendo pelo reflexo, meu rosto estava inchado. E meus olhos vermelhos e úmidos.

Fecho os olhos, e me deito no sofá. Mesmo que eu tente, não consigo dormir

Estou respirando pela boca, chorei tanto que meu nariz ficou entupido. Eu odeio quando isso acontece.

Não sei que horas tem. Estou com preguiça de ver.

Quando estava quase cochilando, escuto o barulho da chave, eu rapidamente me levanto.

Meu corpo se arrepia, e parece que tudo estava ficando lento, também sentia que meu coração iria sair pela boca.

Escuto alguns resmungos, que aparentava ser um rosnado.

— Merda de chave pequena! — escuto a voz grave do outro lado da porta.

Ele abre a porta de forma bruta, fazendo um estrondo um pouco alto, ele estava distraído tirando seu terno que nem percebeu minha presença.

Arregalei os olhos quando vi sua camisa que antes era branca, e agora estava coberta de sangue.

Quando seus olhos focam em mim, sinto todo meu corpo estremecer. Mesmo no escuro, vejo que sua parte branca dos olhos, agora estavam totalmente escuras. E seus olhos, laranjados brilhantes.

Ele se virou, soltando um rosnado.
Estava com raiva.
Eu me levanto do sofá, me afastando, agora meus olhos se encontrava cheios de Lacrimas de novo.

— Porra! — bateu na parede, fazendo ela rachar. — Eu mandei não me esperar!

Ele se virou, com o cenho franzido. Seus olhos ainda estavam escuros, E sua respiração profunda.

— Você... Matou aquelas pessoas.. você é um monstro! — coloco minha mão na boca, em choque.

Eu estava chorando, chorando muito, não sabia o que dizer ou fazer. Estava ficando com medo.

As lembranças vieram com tanta força, que doía minha cabeça.
Mas não doía tanto quanto meu coração.

Quando ele se aproxima, pego meu celular, e tento correr até o quarto, subindo as escadas.

— SABRINA! — Escuto seu rosnado, me fazendo tremer por inteiro.

Quando eu iria abrir a porta, ela é fechada brutalmente, Damon estava logo atrás de mim.

Suas duas mãos estavam contra a porta, me deixando encurralada. Eu não tinha coragem de olhar para trás muito menos me mover.

O cheiro de sangue me deixava enjoada.

— Não me machuque.. — implorei.

— Machucar? — tocou em meu cabelo delicadamente, e então soltou uma risada nasal.

— Por favor... — Fechei os olhos tremendo.

— Sabrina, Você é minha religião, eu nunca machucarei você, aquilo é passado. Mas, se eu descobrir que alguém ousou tocar na minha mulher, eu torturo lentamente, e depois. Faço conhecer o inferno. Você me pertence diabinha.

— Você não pode sair matando pessoas inocentes.

— Se esqueceu que sou seu demônio? Seria um prazer matar quem chegar perto de você..

— você não pode..

— Não? — sussurrou em meu ouvido — E o que minha diabinha vai fazer? Hum?

Sua mão deslizou sobre minhas curvas, mesmo sabendo que ele era um monstro, seu toque era como um feitiço. Me sentia seduzida.

Enquanto ele me perguntava ou falava, apertava minha cintura de forma bruta.

Solto um suspiro derrotada,
Droga de demônio gostoso.

Solto um suspiro derrotada,Droga de demônio gostoso

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𝐌𝐲 𝐃𝐞𝐦𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora