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E lá estava eu

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E lá estava eu. Deitada no sofá, sem sono. Extremamente chateada.

Desisto de pensar em querer acompanhar Agatha. Posso deixar Damon triste. E não quero isso.

Me levanto do sofá me direcionando até a geladeira, caramba, não tem nada!

Esses dias não fizemos compras.. escuto minha barriga roncar de fome.

Pego meu celular procurando algum número de pizzaria. Enquanto discava o número, escuto batidas na porta.

Deve ser Damon!

Ué... Mas tão cedo?

Ando devagar até a porta, colocando meu ouvido sobre ela. Escutando uma respiração ofegante.

Não.

Não é o Damon.

Me afasto da porta quando o desconhecido bate novamente na porta, agora, de forma bruta.

— Eu sei que tem alguém aí! Por favor me ajude — Bateu forte.

Solto um suspiro, e se ele estiver apenas perdido?.. antes que eu abra, pego meu celular para avisar a Damon que tem um homem batendo na nossa porta.

Assim que enviei, escuto algo se rachando, olho em direção da porta, e arregalo os olhos.

Tem um machado quebrando a porta!

Me escondo atrás do balcão da cozinha, ouvindo a porta ser arrombada.

— É uma falta de educação não abrir a porta para os visitantes. — o desconhecido falou exposto sua voz rouca. Me levanto um pouco espiando o homem.

Ele era alto, e tinha uma cicatriz no rosto, seu cabelo castanho claro, e era moreno.

Me abaixei rapidamente quando vejo ele olhar em minha direção. Fecho os olhos sentindo minha alma sair do corpo.

Escuto seus passos virem até mim, e sinto meu coração acelerar.

Até que meu celular toca. Por sorte, eu joguei ele no sofá antes de me esconder.

Vejo que o desconhecido volta e pega meu celular. Ele atende colocando no alto falante.

Assim posso ouvir a voz do Damon.

— Não abra essa porta, é perigoso!

— Não se preocupe, serei cuidadoso com ela — riu.

— Desgraçado.. se encostar nela, eu arranco sua cabeça!

Enquanto ele falava, vejo a oportunidade de fugir, eu ando devagar até a porta, e quando finalmente saio, corro entre a floresta.

Olho para trás vendo o desconhecido me olhando e sorrindo.

Enquanto corria, entro na floresta, pedindo para que minhas pernas não me abandonem.

Corro feito louca.

𝐌𝐲 𝐃𝐞𝐦𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora