𝐌𝐲 𝐃𝐞𝐦𝐨𝐧

08

Escuto vozes, e barulho de socos.
Me levanto da cama, coçando os olhos, assustada.

Abro meus olhos, vendo tudo escuro, olho em volta, me lembrando daqui. É a casa de Laurie! O que fazemos aqui?

Vou até o abajur, na intenção de acender. Mas, paro automaticamente quando escuto uma voz rouca, que saía como um rosnado.

Olho em direção da coisa, vendo apenas uma silhueta grande, praticamente em cima de mim.

Não conseguia ver sua forma, já que estava escuro. Mas seus olhos são vermelhos, vermelhos brilhantes.

Ele sorria, mostrando seus dentes afiados, sua cabeça vira para o lado de forma paranormal.

Ele tentava falar algo, até que em um sussurro grave, saiu dos seus lábios.

— Sa.. Sabrina.. — ele pareceu saborear as palavras que saía da sua boca. Ele fecha os olhos, respirando fundo. — Sinto cheiro do seu medo...

— D-damon?... Para com isso! — tento me afastar, mas a coisa agarra meu pescoço, me assustando por completo.

Meu corpo se arrepia, quando ele sorriu, ele estava se aproximando do meu pescoço, cheirando e lambendo.

Olho para o lado, vendo o abajur, tento alcançar, mas meu pulso é agarrado. Me impedindo.

— Tolinha — riu — como será o gosto da sua carne?..

Sua unha arranhou de leve meu rosto, quase perto do meu olho, eu estava tremendo.

— Doce?.. — Lambeu meu rosto — Ou salgada?

Grito quando sinto uma mordida em meu ombro, tento afastado, mas a única coisa que consigo, é me debater.

Tento falar algo, mas a dor é horrível, sinto como se fosse me esmagar. Seus dentes perduram minha pele me soltando um gemido de dor.

— Damon! — gritei seu nome, vendo ele forçar mais minha pele.

Tento novamente pegar o abajur, e finalmente consigo, atingindo em sua cabeça.

Finalmente ele solta minha pele, resmungando algo. Chuto seu corpo, vendo ele cambalear para trás, mas não aponto se cair. Apenas de perder o equilíbrio.

Quando eu finalmente iria conseguir sair, ele agarra meu corpo, me puxando para cima do seu colo.

— Não pode fugir coelhinha — lambeu os lábios, e depois acariciou meu rosto com a unha. — Eu amo você.

Me apertou, e depois colocou sua cabeça em meu peitoral.

— Seu coração está rápido... — me olhou por cima — Está com medo?

Seu olhar desviou até meu pescoço, que sangrava, estava tremendo, e com muito medo.

Meu rosto já estava cheio de Lágrimas.

Sua língua desliza suavemente até em meu pescoço, lambendo toda superfície que estava com sangue.

— Muito gostoso...

— Pare! Precisa se controlar Damon! — Fecho os olhos sentindo minhas forças sumindo.

— Você é tão perfeita Sabrina... Eu quero você.. agora. — me assusto quando ele me joga na cama, prendendo meus pulsos.

Fico imóvel, vendo esse sorrir largo. Suas garras subiram a camisa, me deixando exposta.

Não sei explicar... Eu estava gostando dessa... Violência?

Meu mamilo estava enrijecido, talvez pelo seu toque, e pela atração sexual.

Desvio o olhar, virando meu rosto, Damon solta um rosnado e agarra meu maxilar, me forçando encara-lo.

— Me acha um monstro né? — perguntou — DIGA

— Não! Eu amo você — Chorei.

Seu aperto se torna leve, e ele me olhava tentando ver alguma mentira na minha fala.

Parecia está se acalmando.

Até que a porta é arrombada, e vejo Laurie com um taco, ela partiu para cima de Damon, dando um acerto nele.

Damon caiu e um rosnado saiu dos seus lábios, agora ele estava irritado.

— Precisa se acalmar!

Ele riu se levantando. Suas mãos deslizam suavemente até seu cabelo, tirando algumas mechas do seu rosto.
Foi muito atraente..

Quando Damon iria partir para cima da Laurie, corro entre eles, ficando em frente da Laurie. No mesmo estante, ele parou, e rosnou.

— Saía da minha frente!

— Não pode me matar Damon, então não vou sair!

— Como tem tanta certeza disso coelhinha? — Zombou, vindo em minha direção, ele faz um movimento com a mão, mostrando suas garras afiadas.

Ele parou bem na minha frente, olhando no fundo dos meus olhos.

— Fale. Por que eu não conseguiria  matar você?

— Por que você me ama Damon

Sua mão levantou para me atacar, mas eu continuei firme, olhando seus olhos.

Ele esperava uma reação contrariada, por isso ele não gostou. Damon se afasta respirando fundo, seu olhar agora, mostrava raiva.

Sua mão levanta, em minha direção, e então uma força empurra Laurie para fora, e fecha a porta.

— Meu amor é doentio, achou mesmo que iria me "acalmar"?.. Eu estou com fome Sabrina.

Me olhou de canto, fazendo meu corpo se arrepiar.

— tem razão, eu não consigo matar você... Mas, não significa que eu não consiga te torturar.

Sorriu largo.