CAPÍTULO 21: Doce Abóbora

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♫Superman - Eminem♫ 

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♫Superman - Eminem♫ 

"Poderá fazer o que quiser comigo..."

Ah, Avery poderia ter certeza de que eu faria, mas não com ela exalando o cheiro forte de uma destilaria.

As coisas estavam se desenrolando exatamente conforme o planejado. Ela estava à beira do seu limite. A máscara da garota perfeita desmoronou com apenas um pouco de pressão da minha parte. Não vou mentir, estava adorando vê-la implorar para que eu me afastasse. Mas naquele momento, com Avery revelando quem realmente era, tudo se tornou muito mais interessante.

Meu plano era simples, nada extraordinariamente meticuloso ou maquiavélico. Eu pretendia pressioná-la até que mostrasse o seu pior lado. Com isso, tudo o que a pequena bruxa construiu como "a garota exemplar" seria jogado no lixo por si mesma.

Não tinha nenhum plano terrível ao contratar sua mãe para ser minha nova representante comercial. Afinal, aquilo foi apenas para vê-la enlouquecer de ódio. Eu também pretendia ganhar a confiança e a simpatia de suas novas amigas, pois ela mesma se voltaria contra as garotas que não entenderiam metade de suas ações e reações. Suas notas exemplares na universidade começariam a cair, já que estaria com a mente focada no ódio que sentia por mim. E eu afastaria todos os seus potenciais pretendentes, o que a deixaria extremamente frustrada.

Ela começaria a se ressentir de tudo: da sua mãe, das suas amigas, da universidade e de si mesma, até estar exausta demais para continuar brigando comigo, e deprimida o suficiente para se sentir a pior pessoa do mundo – como me senti no passado. Assim, a minha vingança estaria concluída, e eu poderia encontrar outras formas de me divertir.

Aquilo era até bobo, perto do que eu realmente poderia e pretendia fazer. No entanto, as coisas mudaram no decorrer do caminho, e percebi que apenas deixá-la infeliz seria o suficiente.

No entanto, quando Avery pisou naquele bar, eu soube que havia algo diferente. Ela queria jogar comigo e, previsivelmente, começava a traçar seus planos para se vingar de mim. Mas aquilo era engraçado e interessante, pois eu realmente desejava vê-la tentar me desestruturar.

Eu não era um cara que cultivava amizades. Minha mãe estava em Nova Iorque, vivendo com o seu novo marido e fingindo que nunca teve filhos. Meu pai era apenas útil para mim, e não havia como ela me atingir, pois, ao contrário de mim, que tinha acesso a todas as suas informações e passos, Avery não possuía nada.

Talvez pudesse me acusar de perseguição, invasão de privacidade ou até mentir sobre agressão, violência sexual ou algo do gênero. No entanto, eu sabia que, sendo um cara como eu, com acesso a informações da polícia, todas as suas falsas acusações desapareceriam. Avery apenas suspeitava que eu era um hacker procurado, mas o que poderia fazer sem provas?

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