CAPÍTULO 11: A Queda das Máscaras.

366 40 11
                                    

♫Antihero - AViVA♫

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

♫Antihero - AViVA♫

— Meu Deus! — O grito estridente da loira plastificada rompeu o silêncio da mata quando os seus olhos encontraram os meus.

Brandon e Sidney estavam no meio do matagal, iluminados apenas pela luz fraca da lanterna do celular dele. No entanto, não muito longe, consegui ver as luzes dos postes e uma estrada, indicando que estava muito perto de me livrar de toda aquela loucura.

Não tinha certeza do motivo pelo qual ambos se encontravam ali, naquela altura da noite de Halloween, nem de como haviam abandonado o festival para se embrenharem em mata sombria e desconhecida de Salém. No entanto, não me questionei muito. Precisava apenas desaparecer antes que Jack me alcançasse novamente.

— Por favor, eu... eu... preciso sair daqui — foi a única coisa que consegui dizer, minha voz saindo em um sussurro rouco enquanto lutava para recuperar o fôlego.

— Meu Deus, Avery, o que aconteceu? — Brandon perguntou, horrizado ao observar o meu estado físico.

A imagem que eu tinha de mim mesmo era quase inexistente naquele instante. Meus cabelos, provavelmente, estavam emaranhados, endurecidos pelo sangue de porco que os impregnava. Minhas vestes, bem como a maior parte da minha pele, deviam estar manchadas e sujas de terra. No entanto, a minha aparência era a última das minhas preocupações. O que eu mais ansiava, com uma intensidade que beirava o desespero, era escapar daquele lugar amaldiçoado.

— Eu... eu... — comecei, apoiando os meus braços nos joelhos doloridos e olhando ao redor para ter certeza de que Jack não estava atrás de nós. — Eu não posso explicar agora, eu só preciso sair daqui. Tem um louco atrás de mim.

Embora o pânico tivesse diminuído, uma sensação sufocante ainda parecia me consumir. A adrenalina corria pelas minhas veias, cada batida do meu coração parecendo ecoar em meus ouvidos. Eu sabia que tinha que continuar, que tinha que sair dali antes que caísse novamente nas garras daquela cabeça de abóbora insana. E, embora Brandon e Sidney não fossem exatamente meus aliados, naquele momento, eles eram minha única esperança de escapar. Eu tinha que confiar neles, não importava o quão assustador isso pudesse ser. Porque, no final das contas, a única coisa que importava era ficar longe da loucura.

— Isso no seu corpo... é sangue falso? — Sidney questionou, apontando para mim com o rosto contraído em uma expressão de nojo e horror.

— Não, não é sangue falso — afirmei, minha voz soando mais firme do que eu esperava.

Eles se entreolharam por alguns segundos, claramente chocados com a situação, mas rapidamente entenderam o que estava acontecendo.

— Brandon, acho que devemos tirá-la daqui e chamar a polícia — a loira rapidamente sugeriu, já pegando o celular. Sua voz não continha nenhuma alfinetada ou maldade. Na verdade, ela realmente parecia preocupada com a situação.

Jack's RevengeOnde histórias criam vida. Descubra agora