Arrependimento

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*Buiar*


Não consigo mais ficar sem notícias, mandei mensagens para ela, mas não tive resposta, decidi ligar para dona Fernanda


Ligação on


- Alô?

- Oi dona Fernanda, desculpa estar ligando pra senhora, mas preciso saber de sua filha

- Oi, minha filha, não tem problema, como você está?

- Péssima, preciso falar com ela dona Fernanda, ela já está aqui no Rio?

- Aí, minha filha não sei se posso te dar essa informação

- Por favor dona Fernanda, eu amo sua filha e quero consertar as coisas

- Ok. Só não diz que eu ajudei – ela pede com medo da reação da filha

- Vou te ajudar porque sei que ela também está sofrendo com essa separação de vocês

- Obrigada sogrinha, então me diga, ela já está aqui?

- Está sim filha, ela chegou faz dois dias 

- E ela está aí agora?

- Não, ela deu uma saída e não falou quando volta

- A senhora se importa se eu for esperar por ela?

- Eu não me importo, mas você precisa estar preparada pra tudo, ela não está muito humorada

- Muito obrigada, eu vou ser eternamente grata, pode deixar que vou estar preparada

- Me agradeça devolvendo o sorriso no rosto da minha filha

- Eu vou


Ligação off


Assim que desligo o celular vou imediatamente para a casa da minha sogra, estou nervosa, não sei qual vai ser a reação dela, mas eu preciso tentar reconstruir nossa relação

- Dona Fernanda – chamo quando chego

- Priscila, entra querida – ela fala da cozinha

Entro e vou ao seu encontro, dou-lhe um abraço apertado, estava com saudades – ela chegou? – pergunto

- Ainda não, mas eu vou sair e deixar vocês conversarem mais a vontade, volto a noite

- Tá bom, muito obrigada por tudo, sogrinha – dona Fernanda sai e eu fico ali na sala esperando


*Reis*

Estou na clínica, mas precisamente na sala da Dr. Elizabeth, ela vê meus exames e me fala dos riscos que enfrentarei caso eu queira dar seguimento ao procedimento, se a fertilização der certo minha gravidez será de risco e o bebê pode nascer prematuro. São muitos riscos, mas tenho esperança e é nisso que vou me apegar.

Quanto ao contrato que tenho com a Ponto Ação, já fiz as contas e se tudo der certo aqui, vou conseguir gravar antes que a barriga comece aparecer.

Fizemos o procedimento, fiquei algumas horas ali em repouso, antes de poder ir embora, até a Dr. entrar na sala e me liberar para ir embora.

- Priscila, pode se levantar, agora é vida normal e daqui dez dias faremos o exame e constataremos  a gravidez, ok?

- Certo. Obrigada por tudo Dr.

- Só peço que não exite em me ligar caso tenha alguma anormalidade, você já fez isso antes e sabe reconhecer se algo estiver fora da normalidade

- Pode deixar, vou estar atenta aos sinais e qualquer coisa ligo imediatamente

- Perfeito, então estamos acertadas. Te vejo daqui dez dias

- Ok. Mais uma vez obrigada

- Não me agradeça ainda, será uma longa caminhada

- Compreendo - falo ciente de todo o processo que vou ter que enfrentar

- Até breve

- Até.

Saio do consultório e vou para a casa da minha mãe, não contei a ela o que fiz, na verdade não contei a ninguém, nem mesmo para a Pamela que foi quem deu a ideia, não quero frustra-las caso não dê em nada.

Dois dias depois...

Hoje acordei tão ansiosa, não achei que demoraria tanto para passar esses dez dias, até agora só se passaram dois e parece que foi uma eternidade, resolvi sair cedo, minha mãe tem percebido que estou mais agitada, porém disse a ela que é por conta do início das gravações que serão a alguns dias.

Fui para a praia, preciso colocar o pé na areia e tomar um banho de mar, o contato com a natureza sempre me acalma e me recarrega, fiquei por ali até umas quinze horas, foi quando resolvi voltar pra casa

Cheguei na casa da minha mãe e dei de cara com a Priscila

- Oi – ela fala quando me vê e vai se levantando do sofá

- Tá fazendo o que aqui? – pergunto da maneira mais seca possível

- Eu tinha... – passo direto em direção a cozinha, sem dar chance de continuar sua fala

- Cadê minha mãe? – pergunto, percebendo que Buiar veio atrás de mim e minha mãe não está aqui

- Saiu, Priscila, temos que conversar - ela fala se aproximando

- Não temos nada pra conversar

- Pri. Por favor, só.. – ela respira – me escuta e se você não gostar do que eu vou falar eu vou embora

- Tá bom, beleza – vou até a geladeira e pego uma água

- Eu subestimei você – escutei atenta e me surpreendeu ouvir isso– o único motivo para eu ter terminado é porque eu temia que você se machucasse

- Eu já te disse que eu não preciso de proteção – dou um gole na minha água

- Eu sei. Eu entendo isso agora. Eu devia ter tido mais fé em você, eu entendo. Eu fiquei assoberbada, deixei a ansiedade me controlar, a decisão não era minha, me desculpe. Eu nunca devia ter terminado com você

- Priscila o que você quer de mim?

- Eu quero você de volta – ela se aproxima ainda mais de mim

- Priscila, não! – viro e deposito o copo no balcão – você terminou por um motivo. Sua carreira, a correria da sua vida, seus projetos

- Não. Esquece isso tudo, eu percebi que agi por medo e eu não sou assim

- Tá, mas Priscila as coisas só vão piorar, sabe? Como é que você vai reagir depois?

- Eu realmente acredito que o que é importante vale a pena lutar – ela fala e eu cruzo meus braços encarando ela que está com o olhar fixo em mim a todo instante – É assim que eu sou – ela continua – e você, Priscila Reis, é o amor da minha vida

- Priscila?

- E você me ama também, eu vou passar o resto da minha vida lutando pra te fazer feliz

- Priscila, você me abandonou – caminho pra longe dela

- Não, Pri, por favor. Olha pra mim – me viro e olho pra ela – eu tô te implorando tá? – ela vai se aproximando – eu vacilei, eu cometi um grande erro, mas eu tô te implorando – ela coloca as mãos no meu pescoço e passa seu polegar pelo meu rosto – por favor, me dá outra chance – tento falar, ela me impede – se você me der eu te prometo que eu nunca mais vou te abandonar de novo. Eu te prometo

Eu olho para ela e meus olhos intercalam entre seus olhos e sua boca e num impulso a beijo, ela me empurra até o balcão e me coloca sentada ali, sem separar nossos lábios que estão se reconectando em um beijo cheio de desejo, ela sobe minha camisa e eu levanto meu braço para ela conseguir tirar, volto ao beijo, tenho sede da sua boca, abro sua camisa e deixo que ela caia no chão, ela puxa meu short e afasta a calcinha do biquíni que estou usando, introduzindo seus dedos em mim, arqueio meu corpo pra trás, fecho meus olhos e sinto todo aquele desejo dela por mim, ela desfaz o laço parte de cima do meu biquíni com uma única mão, retira ele e beija meu peito, começa chupar meu mamilo, minhas mãos apoiam meu corpo que está arqueado pra trás, seus dedos não param de me estocar, minhas mãos agarram a beirada do balcão e não demorei para que meu corpo reagisse aos seus estímulos com um orgasmo delicioso



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Oiê, capítulo fresquinho e eu não tenho nada a declarar.

Bjos, até a próxima 😉

Quando tudo se torna real (BuiaReis)Onde histórias criam vida. Descubra agora