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*Reis*


- Aqui não, vem comigo – fala pegando um  edredom e saindo

- O que? Pra onde? – já passa da meia noite, onde essa doida pode querer ir?

- Não pergunta nada, só pega seu casaco e vem Priscila - ela sai e eu vou atrás vestindo novamente minha blusa sem entender oque está acontecendo – estava tão bom no quarto– penso

No meio do caminho eu percebi onde ela estava me levanto – É sério isso? – pergunto

- Sim, tivemos uma cena muito difícil aqui hoje e não quero levar uma lembrança ruim daqui, quero ressignificar esse lugar com você

- Quer é? – dou um sorriso safado - então vamos

- Vamos – ela pega minha mão e me leva até a casinha na árvore

De uma maneira muito sutil ela me conduz até o colchão no chão, entre beijos e abraços carinhosos que me fazem derreter de amor.

Ela deixou o edredom em algum lugar que nem me dei ao trabalho de ver qual era, retirou sua blusa de frio e eu mais que depressa também retirei a minha, a julgar pelo que se iniciou no quarto, algo me diz que esse lugar vai ficar quente nessa madrugada.

Nossos olhos não se deixam, é como um encontro de mares, duas personalidades opostas se reconhecendo e se conectando nos dirigimos até o centro do colchão e nos sentamos uma de frente pra outra – é nítido em nossos olhos que estamos nervosas - suas mãos começam todo um trabalho de reconhecimento sobre o meu corpo, como se naquele momento o único sentido que tenha seja o tato.

Suas mãos são quentes e macias elas passeiam por meus braços, colo, pescoço até que alcança minha nuca, seus dedos se emaranham nos meus cabelos e ela me puxa para um beijo, sua língua desliza sobre meus lábios que procuram pelos seus com fome e desejo, minhas mãos ao contrário das dela estão molhadas e geladas, me sinto insegura em toca-la, ela percebe, pega minha mão e desliza por toda a extensão do seu braço até chegar no seu rosto.

- Amo seu toque, sabia?

- E eu amo como você consegue me deixar confortável

Aproximamos nossas testas e ficamos ali por alguns segundos sentindo a respiração uma da outra, ambas já estão aceleradas, passo meu nariz no seu pescoço, sinto seu cheiro aspirando o ar perto de sua orelha e a faço arrepiar, um riso tímido se forma em seus lábios - é tão lindo - meu coração palpita, avanço novamente na sua boca e Buiar retribui com avidez, a vontade que temos uma da outra começa se fazer presente mais nitidamente, sua mão está em minha nuca alternando entre carícias com as pontas dos dedos e puxões firmes no meu cabelo, me causando uma sensação inebriante, minha cabeça se inclina pra trás com a maneira que ela puxa meu cabelo, o pescoço fica mais aparente ela avança, lambe e beija toda a extensão, fazendo todos os pelos do meu corpo se ouriçar

Meus olhos vão de encontro ao seu ombro e avisto as pintinhas que tanto amo desde que vi a primeira vez, passo as pontas do meu dedo sobre elas, com certeza essas pintinhas terão um tratamento especial todos os dias em que estivermos juntas, aproximo minha boca delas as beijo e dou leves mordidas que faz Buiar emitir um pequeno som de satisfação, isso aguça meus sentidos, almejando por mais daquele som, ela faz o mesmo em meu ombro trilhando um caminho entre beijos e mordidas até o meu pescoço, em minha boca surge um sorriso de satisfação, ela gosta do que vê, eu gosto do que vejo nela, mas queremos ver mais.

Estou com uma camisa de botão que Buiar se apressa para abrir, ela começa desabotoar, mas antes interrompi sua ação, retirando a blusa de alcinha que usava, quando conclui o movimento e foquei no que estava a minha frente percebi que um novo mundo se apresentou diante dos meus olhos, ao ver seus seios desnudos, minha boca salivou, eles são fartos e lindos, minhas mãos tem pressa em toca-los, os aperto com vontade, massageio e dou leves apertos em seus mamilos entre meus dedos indicador e polegar, ela sorri inclinado sua cabeça pra trás em sinal de puro prazer

- Gosta do que está pegando? – pergunta com a voz rouca - a sensação de ter seus seios em minhas mãos me fazem estremecer devido ao tamanho da responsabilidade que é dar prazer a essa musa

– Gosto, gosto muito – arrasto a ponta da língua até sua orelha, abocanho seu lóbulo, sei que é um ponto sensível pra ela que logo responde ao meu ato como espasmos e arrepios

Buiar volta a desabotoar minha camisa e ao término desliza suas mãos em meu ombro fazendo com que a camisa deslize pelo meu braço e caia no colchão , estou com um sutiã branco de renda, meu mamilo está rígido, sua mão passeia por cima da peça, ela sobe no meu colo, abrindo o feche do meu sutiã e retirando a peça, que não importava para ela no momento, voltamos a nos beijar percebo que sua boca tem mais sede e sua língua tem mais autonomia pra invadir o céu da minha boca e puxar minha língua para deliciosas carícias e chupadas

Minhas mãos estão em um constante sobe e desde por suas costas, arranhando com as pontas dos dedos, ela me deita sobre o colchão, minha ansiedade aumenta e o frio incontrolável na minha barriga só cresce, ela vai descendo com beijos por toda a extensão do meu colo, lambe e beija dando sugadas leves pra não marcar, Buiar chega aos meus seios com sua boca quente que me faz arfar, ela passa sua língua envolta do meu mamilo - isso é muito bom - chupa e aperta os lábios fazendo uma leve pressão ali, a sensação é um misto de dor e prazer, sua boca toma meus seios pra si enquanto o outro e acariciado com firmeza, ela beija o vale entre meus seios desce até meu abdômen, não sei nem descrever o que sinto, nesse momento as palavras não são suficientes pra expressar a sensação de prazer misturado com o medo que o momento me oferece.

Seus beijos não cessam, ela coloca a mão sobre o cós da minha calça, minha barriga gela sabendo qual será o próximo passo, existem um bando de borboletas se revirando no meu estômago, ela inclina sua cabeça para cima buscando meus olhos e quando ela me olha vejo que seu olhar me pede autorização para avançar eu sorrio e não preciso falar nada, em meus olhos estão estampado o desejo de tê-la dentro de mim, ela entende meu olhar como só quem nasceu uma pra outra pode entender e então prossegue com sua ação, puxa a calça com uma certa urgência, tirando a calcinha junto, levanto meu quadril para facilitar, por um instante me sinto vulnerável, e mais uma vez atenta aos meus sinais ela sobe na altura do meu rosto, me beija com carinho e desliza sua perna no meu meio, encostando delicadamente em minha intimidade, fazendo a lubrificação existente em mim se espalhar por sua coxa, Buiar morde minha orelha enquanto movimenta sua coxa, pressionando meu clitóris, tenho espasmos por todo o corpo, fecho meus olhos com tamanho prazer que aquele simples toque me causa

- Você quer que eu pare– ela pergunta ao meu pé de ouvido – nunca - a puxo pela nuca, vou próximo ao seu ouvido também com a voz rouca carregada de tesão e sugiro– prova, e me diz que gosto tem – dou outra mordidinha no lóbulo da sua orelha – ela se encolhe arrepiada e vai descendo seus beijos cheia de desejo, sua boca desce até minha virilha, mordendo e lambendo meu abdômen, seus olhos se enchem de vontade e imediatamente ela avança sua boca sobre minha intimidade, seus lábios me tocam fazendo meu clitóris pulsar ainda mais em resposta ao seu toque, ela deixa ali um beijo demorado e isso faz um estrago no meu íntimo – estou apaixonada por ela e nem preciso que ela continue pra ter certeza disso, não sei porque tive tanto medo de me entregar - ela passeia com a língua por toda a extensão da minha intimidade, lambe da entrada até em cima, isso me causa choques e espasmos, começo a rebolar em sua boca, não sei nem se estou fazendo certo, mas faço o que meu corpo pede que eu faça, está tudo tão delicioso que eu poderia viver em um looping sem fim nessa passada de língua no meu ponto pulsante, seu dedo médio penetra minha intimidade com cautela, ela começa um vai e vem sem pressa, parece estar com medo de me machucar, até está gostoso, só que preciso mais do que isso

- Pri – a chamo entre gemidos – hum – responde com um som anasalado sem deixar de fazer o que está fazendo

- Eu não sou mais virgem – imediatamente ela entende o recado e insere na minha entrada seu dedo anelar junto com o médio e começa com estocadas mais fortes, rebolo e me contorço em seus dedos enquanto sua língua não cessa o trabalho em meu clitóris, uma explosão de prazer me atinge é incontrolável o desejo de gemer e gritar seu nome

- Pri.. eu.. vou.. gozar, continua.. não para – falo entre um gemido e outro – goza minha flor, goza pra eu conhecer seu gosto – essa frase dela foi meu ápice, o prazer é intenso, sinto meu corpo trepidar e um líquido quente escorre pelas paredes do meu canal que contraí em seus dedos, isso foi tão, mais tão intenso que começo até me questionar se já tinha gozado algum dia, de uma coisa eu tenho certeza se já, nunca foi nessa proporção.

Quando tudo se torna real (BuiaReis)Onde histórias criam vida. Descubra agora