Capítulo 01 - Nunca diga que a noite está tranquila

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Jin

Mais um dia de trabalho, de olho em tudo o que acontece.

Tae e eu estamos trabalhando a horas em um relatório sobre um caso que fechamos. A promotoria vai utilizar esse material para dar prosseguimento às acusações.

Tae: Mais um lixo na prisão. A gente é bom nisso.

Jin: Sim, fizemos mais um excelente trabalho, como sempre.

Tae: Tô pensando em sair daqui e beber no pub, o que acha?

Jin: Pode ser, precisamos comemorar a nossa competência.

Somos parceiros desde a época do treinamento. Temos muitas coisas em comum, uma delas é nossa modéstia em relação ao quão foda somos no que fazemos.

Crescemos muito na nossa carreira e somos sempre requisitados por outras divisões para solucionar os piores crimes.

Como estamos juntos a mais de 7 anos, conseguimos entender um ao outro por um único olhar. Além disso, compartilhamos de um passado que inclui uma perda dolorosa. Isso faz com que sejamos mais que parceiros, somos verdadeiros amigos.

Saímos do escritório às 19h e vamos para o pub que fica aqui perto.

O lugar é agradável, está sempre cheio de pessoas interessantes. Não é preciso fazer muito esforço para sair daqui com uma companhia, mas hoje eu só quero beber.

Amanhã completam 10 anos da morte do meu irmão, sei que o Tae me chamou aqui apenas para que eu me distraísse deste fato, mas eu nunca vou esquecer e hoje não serei uma boa companhia.

Eu sento no balcão e peço uma cerveja, Tae me acompanha e já está de olho em algumas garotas que estão logo à frente.

Tae: Hoje o lugar tá bombando. Olha aquela mesa, cheia de gatinhas olhando pra gente.

Eu olho por cima do ombro e vejo uma mesa cheia de moças lindas e sorridentes, mas hoje não estou no clima.

Jin: Vai lá, se diverte.

Tae: Qual é, irmão? Vamos comigo. Dá pra escolher e, se organizar direitinho, dá pra pegar até duas.

Jin: Hoje não. - eu falo dando um suspiro e bebendo um gole da minha cerveja, direto da garrafa.

Tae: Eu sei que essa semana é complicada pra você. Eu passei por isso mês passado.

Eu apenas olho pra ele.

Tae: Beleza, não vou te encher. É melhor sentir a dor do que sufocar.

Jin: Obrigado.

Sei que já se passaram anos e que isso não deveria me afetar dessa forma, mas saber que o culpado ainda está por aí, faz eu me sentir impotente.

Saber que meu irmão, que cuidou de mim e me ajudou a ser o homem que sou hoje, se foi de uma forma tão cruel. Saber que o modus operandi de seu ceifador foi o mesmo aplicado na amiga de infância do Tae. Isso não me deixa descansar.

Todos os dias a gente resolve crimes impossíveis, mas esse não conseguimos sair do lugar.

A cada chamado eu tento reconhecer o padrão, mas parece que o assassino está na encolha.

Então, eu trabalho mais que tudo, porque no momento em que essa pessoa aparecer na minha frente, eu vou saber reconhecer.

Por isso nenhum caso passa.

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