Capítulo 04 - Há um padrão

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Olá pessoas!

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Jin

Tae e eu estamos na casa dele.

Recebemos todo o material dos casos do meu irmão e da Min Ha.

Não é fácil reviver esses dias, mas precisamos fazer isso se quisermos colocar um ponto final nessa história.

Tae: Podemos começar pelo o caso do seu irmão? - ele pergunta apreensivo.

Jin: Sim.

Eu sei como é difícil para ele rever o caso da Min Ha, então me levanto e vou até o quadro, vamos começar a esquematizar tudo.


O caso de Kim Seok-joon (irmão do Jin)

Eu encontrei o meu irmão na noite do dia 20/07/2014.

Nós tínhamos combinado de sair para comemorar a minha aprovação no departamento de polícia da Coreia do Sul.

Nós estávamos muito felizes, porque eu tinha conseguido entrar e poderíamos passar mais tempo juntos, já que ele também era um policial.

Íamos nos encontrar às 19h em um bar, perto da casa dele.

Ele nunca se atrasava, mas estava dando 19h30 e nada dele aparecer ou mandar notícias.

Eu liguei e ele atendeu, mas tinha algo estranho.

Sua voz estava apreensiva e ele falou que estava resolvendo umas coisas e que iria atrasar mais um pouco.

Ele garantiu que estava tudo bem e desligou.

Eu esperei por mais uma hora e nada dele.

LIguei e ele não atendeu.

Então eu fui até o seu apartamento.

Quando cheguei, vi que a porta não estava trancada. Entrei e senti um frio percorrer a minha espinha. Algo não estava certo.

Olhei em volta e não o encontrei. Então fui até o quarto.

Quando abri a porta, não pude acreditar no que vi.

Meu irmão estava deitado na cama, com braços e pernas abertas, um travesseiro sobre o rosto.

Eu estava em choque, não conseguia gritar, nem falar, nem chorar.

Me aproximei da cama e vi seu rosto virado para a mesa de cabeceira.

Olhei na mesma direção e vi que ali tinha um copo com bebida e uma foto dele com uma moça que eu não conhecia. Eles pareciam felizes.

Eu me afastei dele e quando percebi a polícia já estava no local.

Eu vi a moça da foto entrar pela porta, ela era oficial.

Quando viu a cena, entrou em desespero. Ela gritava por ele, o chamava de meu amor e pedia para ele acordar.

Ela me viu no canto, ainda em choque e me abraçou.

Eles estavam juntos há alguns meses e não tinham exposto o relacionamento ainda, por causa do trabalho.

Descobri naquele dia, que meu irmão tinha uma namorada, que estava esperando um filho seu, e ele havia sido promovido a detetive. Ele iria me contar tudo hoje e nossa alegria estaria completa.

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