Capítulo 26

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Sensações...
Alma perturbada e
acontecimentos avistado tão claro
como o amor na imensidão...

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Balões são como o amor...
Quando você o descobre e aceita ou, pega pra si, eles são todos cheinhos, bonitos e coloridos, mas também são incrivelmente frágeis, qualquer coisinha estouram e tudo acaba.

Com o passar do tempo eles acabam murchando, e consequentemente ficam menos bonitos e atraentes mas em compensação são menos frágeis, afinal já estão acostumados com o ambiente e a situação. E depois de um bom tempo, eles murcham de vez, basicamente morrem. E depende apenas de você escolher se continua com aquele ou se vai atrás de outro... Começando tudo denovo.

Mas os balões na lógica carnal, são da mesma forma. Quando você tem desejos tão intensos por outra pessoa que passa a achar que só ela, apenas ela, te dará o pleno prazer que tanto busca, você começa a olhar as iscas como indesejáveis e pouco atrativas. Os balões estão no meio, eles estão murchando ficando feios e você quer outro, apenas um, mas ele não está mais disponível, então, você descarta os balões e foca em apenas encontrar e se apoderar de um, que tanto deseja mas não pode ter.

A mente humana é armazenada de coisas boas e ruins. Mas parece, que o ser humano tem ânsia por tudo que é proibido, inalcançável e que é mal.

Com os olhos em chamas, pele pálida e lábios resecados, Mayuko se olhava no pequeno espelho do quarto de uma pensão em Jeonju. Ela está escondida, sabe que está sendo procurada, não só pela polícia, mas também pela máfia e a gangue de Rian. Ela não tinha mais para onde correr e tentaria sua última cartada. - Eu vou perder, mas vocês não viverão pra contar.

Com um cortador elétrico, ela começa a passar em suas mechas pretas e bem cuidadas, fazendo pequenos caminhos com lágrimas nos olhos, dando adeus a uma das suas vaidades. Seu cabelo.

Mecha por mecha ia caindo no chão. Mayuko chorava e sorria ao mesmo tempo, sua mente estava perturbada e sua única terapia, era a vingança. - Ro Woon, Jean, Marion e meu amado marido Cédric... Nós vamos nos encontrar no inferno. - sua gargalhada era diabólica, tenebrosa, horrenda.
...
Depois de raspar a cabeça, ela toma um banho e se veste elegantemente como gostava, vendo suas roupas na pequena mala que andara com ela desde que voltou da Europa. Salto alto, lenço preto na cabeça e uma maquiagem simples, destacando apenas, seu batom vermelho.

Mayuko já estava em sua quarta morada temporária, desde que enviou uma mensagem para Jimin. Ela não era tola, sabia que seria rastreada pelo número. Cuidou de se livrar disso.

- Hum... Mayuko Iwasa, está sendo procurada pelos crimes de, blá blá blá... Estão até dando recompensa? Hahahahah... a polícia está desesperada. Mas não vão me tocar, não antes da minha última ação. - ela dizia, vendo tudo pelas redes sociais em seu celular com outro número cadastrado.

Mayuko buscava com pinça a vingança como parte da motivação para os atos que ela achava ser fundados em uma espécie de capricho, " nem meu, nem seu".

Assim, o objetivo tornou-se definir, rastrear e reconhecer a vingança como elemento componente e estruturante da psique, validando-a como força vital.

Mas o que é a vingança afinal? Pulsão? Sentimento? Paixão? Ato? Pensamento? No dicionário Houaiss, a vingança é descrita como "ato ou efeito de vingar, ato lesivo praticado em nome próprio ou alheio, por alguém que foi real ou presumidamente ofendido ou lesado, em represália contra aquele que é ou seria o causador desse dano. Mas, ela sabia que Jimin não lhe causou nada disso, além do seu desejo desenfreado de fazê-lo sentir na pele a sua dor em ser trocada e rejeitada por ele.

Ardente 13 [ Jikook ]Onde histórias criam vida. Descubra agora