Bob não estava acostumado a lidar com mulher tipo Marina sempre teve facilidade de conquistar ou melhor de levar qualquer uma para cama. Mas com Marina seria diferente embora não saiu do lado dela desde quando ela havia chegado, não estava gostando a forma como ela o ignorava.
Já tinha o procurado e deixado claro seu verdadeiro interesse mas a mulher não dava trégua e o que mais incomodava era o fato de como ela sorria ao dançar com o amigo que tinha se aproximado mas antes que tivesse alguma reação ciumenta e possessiva foi surpreendido por uma das idosas do abrigo.
___E aí bonitão? seu amigo Sam já dançou conosco só falta você, não pense que vai escapar de uma dança.
Bob ficou sem reação não esperava por essa, tinha se divertido ao ver seu amigo sendo explorado na pista e agora não podia dizer não, conhecia aquelas idosas seria pior se recusasse e ele nem sabia se conseguiria dançar.
___Senhora Abigail.
Começou a falar nervoso de como explicaria que não era uma boa idéia a dança.
Mas antes de formar as palavras foi arrastado até o meio da pista e o que ouviu o fez ficar ficar espantado e sem jeito.
___Tá vendo aquele velho ali?___Disse a senhora___Tá me enrolando faz tempo e não quer me pedir em namoro, quero fazer ciúmes nele e preciso que você me ajude.
Sem poder evitar, Bob depois da surpresa da revelação deu uma gargalhada se divertindo com a situação.
___Pode deixar Sra Abigail de hoje não passa esse pedido de namoro e não esqueça de me chamar para padrinho quando chegar o casório.
___Ta doido menino, quem falou em casório? vocês jovens são tão atrasados.
Bob continuou rindo enquanto segurava na cintura daquela divertida senhora e deixava ela passar as mãos por seus braços e costas.
Nunca pensou que se divertiria diante de tal situação mas se sentia mais leve em estar no meio daquelas pessoas, quando terminou de dançar sobre as palmas e os gritos de quem ali estava, porque por um momento eles foram a atração da noite causando muitos assovios e gargalhadas, percebeu que Marina tinha ido em direção ao banheiro e sem pensar duas vezes foi atrás dela.
Assim que ela saiu ele o puxou pelo braço e encostou na parede, onde apenas um leve foco de luz alcançava, com as mãos em cada lado da cabeça dela de uma forma que ela não conseguiria escapar, assim tão de perto, sua respiração forte se juntou com a dela e foi somente esse som que ele conseguia se concentrar. Diante da beleza daquele rosto, olhos castanhos expressivos, nariz bem desenhado e uma boca sedutora que era incapaz de resistir.
No momento em que ele a puxou, ela segurou sua cintura facilitando ainda mais a proximidade do seu corpo no dela e estar ali juntos sentindo o cheiro que tanto desejou sabia que estava ferrado e mesmo que ela tentasse resistir ele não desistiria de provar os lábios daquela mulher.
___Bob.
Ao ouvir seu nome dos lábios dela soube que ele o afetava assim como ela fazia com ele e sem mais esperar começou a beijar seu pescoço subindo até o lóbulo
da orelha enquanto sentia ela segurar sua cintura ainda com mais força.
Até que tocou seus lábios, e foi nesse momento que ele se perdeu de vez, já fazia muito tempo que não beijava com tanto desejo e sentir os lábios daquela mulher que fazia dias que estava desejando sentiu algo em seu peito, um sentimento diferente.
Em certo momento interrompeu o beijo e encostando sua testa na dela sussurrou.
___Você é minha.___Foi a primeira vez que Marina sentiu abalada com um beijo, na sua adolescência quando achou que era apaixonada por Fábio com quem cresceu no orfanato não era nada parecido com aquilo, depois tentou se dar uma chance em conhecer outros rapazes mas os dois que chegou a sair não passou de beijos e mesmo assim tinha sido algo que ela considerou na época estranho.
Agora ali agarrada a cintura daquele homem sentia se fraca depois do beijo, nunca pensou que ela e Bob chegaria até ali envolvidos.
Mas desde o momento que chegou na festa mesmo ter ficado morrendo de ciúmes não conseguia parar de olhar quando percebia que ele estava distraído, Bob estava diferente naquela noite, calça jeans, camisa polo cinza e tênis, parecia mais relaxado e quando viu o seus sorrisos ao dançar com aquela senhora não pode de achar mais lindo ainda.
Sentir seus lábios nos seus foi perfeito e também o deixou assustada porque a partir dali não saberia como agir, desde quando chegou nos Estados Unidos planejou fazer sua vida de uma forma que estivesse sempre confortável em relação a emoções forte.
Mas o que faria agora com a respiração ofegante dele no seu pescoço e o seu coração batendo tão forte que era capaz dele sentir.
Então desvencilhando se dele voltou a mesa em que estava sem saber se estava de fato pisando no chão.
___Ta doida, isso é bebida alcoólica.
Sua amiga Nany alertou assim que Marina pegou o copo e virou de uma vez só.
___Pensei que fosse refrigerante, você não está de plantão essa noite, como eu imaginar que estaria bebendo.
___Esse copo era do Josh, ele deu uma saída e deixou aí, quer beber? mas vai devagar.
A verdade que Marina não tinha o hábito de beber, era fraca, qualquer dose era capaz de deixa la tonta, agora imagina meio copo de whisky.
Mas precisava se acalmar e não pensou que ia virar um copo daquele, já tinha feito esperava que talvez a bebida a acalmasse um pouco mais.
Percebeu quando Bob sentou a sua frente novamente e sentiu seu rosto queimar mas disse pra si mesma " é a bebida".
Ela queria mais dos beijos dele essa que era a verdade e só de pensar que alguns minutos atrás estava nos braços dele, não era só seu rosto que pegava fogo todo seu corpo também e como foi bom beijar aquele homem, em um dado momento com uma mão segurou sua cintura enquanto a outra estava na sua nuca intensificando ainda mais.
Marina começou a sentir um calor forte e se abanando com intensidade olhou na direção de Nany que observava.
___Que calor é esse porra? Já é o whisky fazendo efeito?
Ela queria dizer que sim o que seria uma tremenda mentira, mesmo porque não conseguiria sabendo que os olhos de Bob estava sobre ela.
Mas se tinha alguma chance de piorar as emoções pra ela, piorou..
Ela já não conseguia focar na conversa que ali estava acontecendo, sentia se tonta com a sensação que até cairia isso porque estava sentada.
___Falei pra você não beber além do que aguenta, inseta. Agora vou ter que te levar pra casa antes de começar o plantão.
Sua amiga ia trabalhar aquela noite e sabia que Marina não tinha como ir dirigindo até sua casa.
Então a ajudou a levantar da cadeira e se despedindo explicou que precisava ir.
___Pode deixar que eu a levo Nany.
Bob disse ao levantar também.
___ Tudo bem, já estou no meu horário, mas por favor cuide dela.
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Meu Lado Arrogante__Serie Recomeços__Livro 2
RomanceMarina é uma jovem com um passado de sofrimento, abandonada pelos pais aos sete anos de idade passou parte da infância e adolescência esperando a volta daqueles que deveriam protege la, cresceu acreditando que Fábio, o amigo do orfanato era seu gran...