Capítulo 13

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___Então Marina___Perguntou Nany___Deu tudo certo depois da festa?
Marina havia ficado receosa ao se deparar com Nany, ela havia ido juntamente com o Doutor Pedro pra examinarem juntos os idosos no lar.
Marina havia passado a manhã de segunda feira inteira com os idosos, cortando as unhas, cuidando dos cabelos e claro, comendo os bolinhos com café de Lia que estava lá também explicando a rotina e o cardápio para nova cozinheira.
___Espero que você e Bob não tenha brigado novamente.
___Deu tudo certo amiga.
Ela não gostava de mentir pra Nany, mas como contaria que se deixou levar pela conversa de Bob? Como explicaria que acabou na cama do cara que ela jurava odiar?
___Definitivamente você não pode beber.
Nany debochou do estado que Marina tinha ficado.
___Ok, bom já vou indo tenho uma agenda pra organizar ainda.
Marina não parava de pensar em Bob, tinha muitas clientes agendadas naquela semana, mas sua mente ia e voltava nos momentos em que passou naquele fim de semana.
E não conseguia esquecer o último beijo no carro, desejava e torcia pra que acontecesse novamente, mas prometeu a si mesma que iria ocupar sua mente no trabalho porque só assim conseguia acalmar o coração que parecia estar acelerado toda vez que sua mente voltava a um certo barbudo que já não estava tão barbudo assim.
___"Ainda bem que ele diminuiu aquela barba, ficou mais sexy".
Pensou em voz alta e com sorriso nos lábios.
Na noite anterior da quarta feira ela havia recebido o telefone de Robert para o café semanal que eles haviam tendo, e ela ficou feliz por ele ter ligado pois ainda estava sem jeito depois da noite que dormiu lá.
Só que quando chegou na cafeteria, encontrou Nany e o amigo delas Josh, eles haviam acabado um plantão e estava ali pra primeira refeição matinal.
E quando se encontravam era risadas garantidas, sua amiga desbocada e um Josh debochado que combinava perfeitamente com ela que não ficava atrás nas brincadeiras.
Viu na hora que Robert entrou se encaminhando até o balcão e do lado dele um Bob que nem olhou na sua direção.
___Bom dia filha.
A cada dia Marina se acostumava com o jeito que o Robert a tratava, sentia sim um carinho de pai pra uma filha.
Após ele cumprimentar os demais, ela ficou incomodada que Bob permanecia calado, até mesmo pra ela mal olhava, mal falou e quando disse foi apenas um seco "oi".
Assim que decidiram sentar todos juntos, ele acenou com a cabeça e deixou o local batendo a porta, então ali todos conversando e rindo com as maluquice de Josh e Nany ela não pode deixar de se sentir triste, não era dessa forma que tinha pensado sobre o reencontro deles, mas o que pensaria que iria acontecer né?.
Então voltou pro salão pro atendimentos daquele dia, forçando para prestar atenção nas fofocas que as clientes contava ali, sentia se ainda triste e tentava se convencer que não era pra tanto, porque simplesmente havia sido somente beijos.
Pelo visto essa noite seria mais uma daquelas que teria insônia e ainda mais já tinha tomado tanto café porque quando se sentia ansiosa de certa forma consumia mais que o normal.

Bob passou a manhã angustiado, nervoso, ver Marina ao lado daquele cara o incomodou mais que gostaria, estava com muita vontade de vê la novamente, aproveitou que seu pai iria ao encontro dela pra tomarem café, decidiu ir junto mesmo seu pai olhando desconfiado por aquela atitude dele. Admitiu pra si mesmo que teve uma atitude imatura, mas não conseguiu se controlar e saiu batendo a porta da cafeteria sem olhar pra trás, e agora estava assim, completamente descontrolado e mau humorado, sobrou até a pobre da sua secretária, que tinha em mãos várias documentos pra dar baixa mas com aquele humor seria impossível.
Conforme a tarde foi passando os nervos se acalmando e a mente clareando deixando um pouco o ciúmes de lado, pode notar que exagerou um pouco, sim o tal do amigo estava de muito sorrisos e quando chegou notou que ele estava com as mãos no cabelo de Marina, apenas essa lembrança já incomodava novamente.
___Droga.
Ela havia ido falar com ele, e a atitude enciumada a fez recuar, e se afastou dele pra dar atenção pro seu pai e amigos.
Ia tentar corrigir isso, porque ela não era indiferente aos beijos e carinho dele, e sem esperar mais saiu em direção ao salão, ficaria do lado até que pudesse ficar a sós com ela novamente.
___Bob.
Ela se assustou quando foi fechar a porta, porque nesse exato momento ele a empurrou e fechando em seguida, ele queria os beijos dela, e sem mais esperar a encostou no balcão tomando os lábios de forma possessiva até que ambos ficassem sem fôlego.
___Eu já te disse___Falou com a testa encostada na dela e os olhos fechados___Você é minha.
Depois de alguns beijos e carícias subiram até a casa dela, e assim que estavam na sala ele a tomou nos braços novamente encostando o corpo dela no seu pra que sentisse sua ereção.
Já não se contendo mais perguntou.
___Minha linda, onde é o quarto? Eu preciso de você.
Bob temeu quando ela se afastou dele, teve medo que ela o expulsasse dali por ter sido precipitado, mas a verdade é que desejava muito aquela mulher e isso ele não podia negar.
Foi quando ela estendeu a mão pra ele e levou até o seu quarto, mesmo diante daquela atitude Bob notava que ela estava nervosa e tímida e isso ele ia fazer questão de mudar. Então continuou beijando de forma lenta, pra que ela fosse se entregando aos poucos e quando ele sentiu que ela já estava mais sedenta assim como ele deitou a na cama enquanto não desgrudava a boca da dela.
Depois que tirou o vestido que ela estava, abriu o sutiã, revelando seios delicados.
___Você é linda, perfeita.
Em seguida deitando no travesseiro tomou lhe um dos seios na boca enquanto acariciava o outro com a mão.
Ouvindo pequenos e baixos gemidos excitou ainda mais se isso fosse possível e sobre beijos e carícias cheias de desejos despiu a completamente enquanto a sentia cada vez se entregando de prazer.
Quando ele voltou sua atenção novamente aos seios convidativos sentiu erguer o quadril a procura dele, como se buscasse alívio desesperadamente, mas ele não queria precipitar, embora estava no seu limite queria adiar aquele momento e dar prazer aquela mulher que estava ali se entregando a ele.
___Bob.
Era o que ele conseguia tirar dos lábios dela além de gemidos, isso o deixava ainda mais louco, enquanto a tocava com os dedo, ele a explorou, torturando enquanto Marina gemia ainda mais.
___Eu te quero tanto, minha linda, não consigo mais esperar.
___Eu quero você Bob.
Quando ela abraçou e beijando ele não resistiu mais.
Bob posicionou-se sobre ela e a penetrou sentiu quando ela ficou parada tensa, com um gemido de desconforto, desculpou se, então esperou até que o corpo dela se acostumasse enchendo de beijos suaves.
Habilidoso e delicado assim que sentiu que estava relaxada em seus braços, começou a movimentar arrancado gemidos e mais gemidos de prazer enquanto ele estabelecia um ritmo acelerado e prazeroso, foi quando sentiu ela se entregar e junto com ela ali atingiram um êxtase que o fez deitar sobre ela com o rosto no pescoço até se recuperar daquela sensação única.

Meu Lado Arrogante__Serie Recomeços__Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora