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<| What once was – Her's|> ∞
~~~~~~~~~~~~~~~~~DEPOIS
Minho. 17/03/23.Acaba que tudo circula em volta desse dia. Ano passado, Hari ganhou uma promoção do trabalho, e foi tão mágico, que nós fomos para Nova York de brinde.
Nesse dia, dezessete de março, tudo acontece. É um ímã estranho, que a partir desse dia, se resume o resto do ano.
De princípio, eu não me importei, mas já que começou com a notícia da existência de Jisung, algo me diz que eu vou ter que passar por algo, com ele.
Sendo sincero, não foi desagradável saber que ele está mais perto do meu alcance, do que sempre esteve. Me senti esperançoso de novo, por saber que ele está bem perto.
Sinto que ele não gostaria da minha vida, é muito monótona. O que sempre me encantou nele, era sua personalidade contagiante e calorosa. Ele transformava o ambiente em uma festa, independentemente do ambiente.
A pessoa que eu conheci, nunca me veria como legal. A vida me adaptou do jeito errado. Eu queria viver tão livre, que só não foi realizado, porque eu não estava com ele.
Ele fazia os meus dias, me fazia sentir humano. Com seu toque e olhar confortáveis e chocantes. Eu sinto falta dele, mas não posso deixar que minha imaginação tome meus dias.
Estava pensando muito, e tive que me despertar dos meus pensamentos. Ainda na minha sala, eu jogava solitário no computador jogos de cartas. Só assim eu conseguia pensar.
Lembro que eu ainda estou em meu trabalho, e desligo meu computador. Olho pelas janelas, vendo meus colegas trabalhando, e rindo.
Meu telefone vibra com a ligação da Hari, eu atendo rápido — Oi, mãe— eu tinha o costume de chamar ela de mãe, por sua figura materna imensa.
— Alô? Minho, tá no trabalho? — ela fala no meio de barulhos de chaves, deve estar saindo de casa.
— Oi, tô sim, infelizmente.
— Vai sair quando, bebê? — ela me chama de bebê, pelo costume de me tratar como um bebê, desde criançinha.
— Daqui a pouquinho, eu acho.. — checo o horário — É, daqui à meia hora, por quê? — eu tiro o macacão, por cima do meu terno.
— Ué, para ver seus pais, seu bobinho
— Tá, eu sei, mas só pra isso? Quer me levar pra um jantar? ou sei lá..
— Joonghae vai estar, quero me encontrar com ele. Venha, seria mais conveniente, você é o filho deles.
— Tá... Mas e o jantar, ainda tá de pé?
— Para de ser mimado, Minho!— ela suspira, irritada — Tá, vamos ver se vai dar..— eu dou dois pulinhos — Obrigado, mamãe! Você é a melhor!— eu dou um beijinho no telefone, e desligo.
Depois de me trocar, eu vou em direção a Felix e Seungmin, ambos sujos de graxa. Quando chego, Seungmin joga uma toalhinha por cima do ombro.
— Fala, chefia. — Felix me saluda, com um sorriso enorme no rosto sujo — Falta quanto pra terminar a agenda, galera?— eu pego o pano do ombro de Seungmin, e limpo a cara dele.
Ele faz uma cara de desgosto, mas deixa eu limpar ele — Só falta o relatório do protótipo 94 — Felix pega uma ficha encima da mesa de metal, e me entrega.
Eu paro de limpar Seungmin, e ele para com a cara de desgosto. Eu pego a ficha, e rolo os meus olhos, vendo quanto tempo iria demorar, subsequente à minha dúvida.
Respondo aquela ficha que nem a minha cara, e entrego ela para Felix. Ele sorri recebendo ela, e coloca ela de lado.
— Já está pensando em sair, chefe?— ele se escora na mesa metálica.— Sim, eu vou sair com a Hari.
— Espera aí, quem é Hari?
— Sério que você não conhece ela? Eu te mostrei ela quando você foi na minha casa!
— Eu pensei que ela era sua mãe!
— Bom, tecnicamente, ela é.
Felix me olha confuso — Como assim? — eu tiro meus óculos, e limpo ele com a camisa.
— Você não lembra quando eu te falei sobre a minha família? — Eu coloco meus óculos de volta. Ele se faz de desentendido primeiro, e depois entende.
— Ah! Sim, eu lembro! Mas eles não.. morreram?
— Sim, Felix, meus pais morram em um acidente de carro, lembrou?
— Sim... Ai, que triste... Mas pera, não foi hoje que eles morreram?
— É, foi nesse dia mesmo.
Felix me dá um abraço rápido e apertado. Eu dou uns tapinhas nas costas dele, e ele se separa — Eu não sei se isso iria te ajudar, mas minha casa vai estar vazia, pra tomar sorvete. — ele segura meus ombros.
Eu rio pelo nariz — Pode crer, Felix. Mas eu tenho que fica com a minha família hoje, qualquer coisa eu chego na tua casa — ele tira as mãos de mim, e se afasta.
— Certinho, chefe, Tchau tchau, diz que eu mandei um beijo, pra sua família..
Eu rio levemente, e vou embora. Abano para Felix — Tchau amigo — ele continua abanando a mão, pulando e sorrindo.
O dia não vai ser fácil, mas de lembrete, tenho que trazer frutas para meus pais.
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Amor É Um Verbo ~ [minsung]☆
FanficLee Minho era criancinha quando seus pais faleceram. Os pais de Han Jisung, ajudaram muito o laço bonito dos dois. Com o tempo o reencontro deles foi realizado. Uma tentativa de sadfic... Início: 17/03/23 Termino: