Amor É Um Verbo ~ [minsung]☆

Capítulo 15

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<|Candy - Doja Cat|>∞

ANTES
Jisung. 27/03/13

A noite toda passou em um sopro, a luxúria esfriou, os efeitos de qualquer acontecimento estão no para sempre passado. Por pouco eu não me esqueço de uns fragmentos.

Lembro-me de nos beijarmos, nos esforçando em cada detalhe. Eu ainda podia sentir sua pele deliciosa, esfregando lentamente com minha própria pele.

Eu podia sentir cada grama de pressão em meus lábios quando ele estava em cima de mim, cada vez que ele me beijava, eu sabia que ele não iria longe demais.

Eu segurei firmemente todo tipo de pecado, como se eu gostasse de pecar. Eu poderia tocar cada centímetro de seu corpo, com mãos cuidadosas, e ele não me impediria.

Eu me segurei firme, e ele também fez isso. Sinceramente, eu não sabia o que estava fazendo, mas ele certamente sabia e me fez aprender como fazer isso direito.

Ele era singelo, mas atraente o suficiente pra me convidar a me relaxar. O suor que se formava na pele dele, deixava ele ainda mais cintilante.

Nunca ultrapassamos nossos limites e nos mantivemos educados. Por outro lado, nossos lábios nunca se separaram desde então.

Depois de parecermos dois selvagens, fingimos estar tendo uma "festa do pijama". Deito ao lado dele, nós nos encaramos sorridentes.

Me faltam palavras, ver ele de outra maneira é estranho, mas eu sinto que eu me acostumaria com esse ponto de vista. Os olhos dele são apaixonantes, me observam com doçura.

— Sabe, eu não sei se sou só eu...— ele começa, mas se perde no meio, se distraindo com algo meu. Ele pega um colar que eu uso, e o incara.

— Você ainda usa? — ele volta o olhar para mim, e sorri manso. O colar era de uma pérola real, e uma pequena conchinha, colados por resina. Veio da nossa primeira viagem para a praia, mas isso é uma história para outro dia.

— Eu nunca me toquei de tirar, desde sempre que eu uso. — eu seguro a mão dele, e ele desliza os dedos para segurar os meus. Ele sorri mais, e beija vagarosamente a minha mão.

— Enfim, eu não quero esconder nada de ti, e quero te falar o que eu tô sentindo. — minha garganta cria nós, e minha ansiedade se apodera de mim.

Ele desvia o olhar de mim e franze a testa. Eu sei que vou concordar com o que ele disser, além disso, passarei alguns dias em Seul, e não saberia como amá-lo de longe.

— Acho que não é isso que eu quero... Ao menos não agora..— ele joga uma bomba no meu coração com essas simples frases. Minha respiração falha, mas tento me recompor.

— Mas não é assim que eu quis dizer, quero falar que o nosso tempo é limitado, quero aproveitar o agora contigo, mas o amanhã é imprevisível.— ele me puxa para perto.

Meus braços rodeiam o pescoço dele, enquanto ele me aperta levemente para mais perto. Eu entendo o que ele quis dizer, um sentimento recíproco entre nós.

— Hm.. entendi, eu também acho isso. — me encanto mais pelos seus lábios, entreabertos e que aparentam, e são macios. Ele me admira como se eu valesse a pena admirar.

— Mas vem cá, está sendo bom até agora?— eu sussurro, ele vem pra cima com aquele sorriso de cafajeste, me beijando, e me deixando maluco. Eu admito que eu caí naquela língua doce dele.

— Isso responde sua pergunta, uhm?— ele fala com a boca no meu pescoço, deixando chupões fracos, com suas mãos quentes por dentro da minha camisa. Deixo escapar leves grunhidos, o abraçando para mais perto.

O final dessa noite se despede com um último beijo, um último suspiro, e um último abraço. Quando está no momento, queremos que nunca acabe, mas quando acaba, nós queremos mais.

Estou carente do seu toque, sou louco pelo seu beijo e, acima de tudo, sou irremediavelmente devoto a ele. Eu nunca vou me cansar dele, eu quero ele em cima de mim para sempre para que possamos ficar aqui para sempre.

O último adeus sempre dói. Seu olhar suplicante me implora para fazê-lo ficar, mas sua mente é contraditória, ele sai com um beijo lento e ardente. E antes que eu percebesse, ele se foi.

Eu me pergunto, se naquele dia eu tivesse feito as coisas de uma forma diferente, será que eu ainda estaria em contato com ele? Seria pedir muito?