Capítulo 18

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|A Night To Remember - beabadoobee, Laufey |> ∞

DEPOIS
Jisung. 18/03/23

A noite começa. Quando o sol beija vagarosamente as montanhas e prédios, e se começa um novo dia para outro lugar, é sinal que sim, a noite começou.

Eu escrevo isso num guardanapo, enquanto as pessoas chegam, alguns me saludando quando me vêem. Eu estou sentado no bar, com Hyunjin me acompanhando.

— Eu deveria virar poeta, Hyunjin.— eu olho para Hyunjin — Largar tudo e virar poeta, que tal?— Hyunjin bebe um pouco de seu drink, e dá de ombros.

— Talvez você deveria sobreviver essa noite, não acha?— ele coloca a bebida no bar — Primeiro eu acho que você deveria socializar com o pessoal, ademais você que fez o evento.— eu bufo.

—Vou largar tudo. — eu falo quase entrando em pânico — Depois.— Hyunjin fala firmemente — Vá lá, depois larga tudo. — ele se levanta e vira minha cadeira, colocando o guardanapo no bolso do meu terno de um jeito estiloso.

Eu ajeito meu cabelo e tiro os meus óculos, levanto e entro em uma roda de empresários da empresa. Faço todo o meu ato; sorrio, rio, e falo que está tudo bem.

Sabe o que eu estou sentindo? Ânsia. Meu estômago está doendo, se remoendo. Meus olhos percorrem o salão inteiro, e mais gente aparece. Mas nada do Minho.

Eu logo me despedi dos empresários, e vou investigar os salões. Encontrei amigos, casais e mais empresários. Todos com sua própria peça de teatro.

Adoro o mundo de mercado, porque é lindo ver as mentiras e a falsidade de todos os personagens da peça. É uma dança rítmica do capitalismo, onde quem dança melhor é o maior.

Claro, isso tudo é apenas uma analogia que eu coloquei na minha cabeça. No salão verde-petróleo, haviam muitos jovens da empresa, se entupindo de salgadinhos.

É engraçado ver essa cena, parece uma selva, todos como animais selvagens. Eu me viro para ir à entrada, mas dou de cara com alguém, literalmente.

— Meu Deus! Mil desculpas! — nesse processo, o meu óculos caiu do meu bolso. Eu ri e me abaixei para pegar o meu óculos — Imagina, a culpa foi minha.— eu me levanto.

Coloco meus olhos na pessoa mais angelical do mundo inteiro, um homem loiro com as feições mais lindas que já vi. Seus olhos brilharam com uma expressão triste. Ele tinha sardas e lábios vermelhos cheios.

— Uau.— eu deixo escapar em um suspiro — Está tudo bem? Sinto muito por ter esbarrado em você.— ele abre um sorriso perfeito, eu tenho vergonha de respirar o mesmo ar que ele.

— Sim... Tudo bem.— balanço a minha cabeça, me acordando desse transe. E como esperado, ele abre um sorriso ainda maior, que quase me cega com o seu brilho —Tudo bem cara, até mais.— E ele vai embora.

Eu fiquei parado por um tempo, meio que processando a beleza neste momento. Hyunjin me belisca e me passa um drink — Ei idiota, você está traumatizado?— ele ri.

Eu não respondo. — Oh? Era o velhinho?— ele fala erguendo as sobrancelhas.

— Ah, o velhinho..— eu suspiro, e me lembro do foco principal. Eu levanto meu copo, e bebo tudo em um gole.

— Ih, tá maluco!? Esse era pra tragar devagar, agora vai arder!— ele fala atrasado, eu já tinha dado o maior gole da história, e esse besta me avisa depois.

— Cê' é louco, tio!— Aperto os olhos e abro a boca, engoli como se não fosse nada, agora me arrependo. Hyunjin só sabe rir de mim, enquanto eu tusso e rio também, cobrindo a boca para não parecer estranho.

Amor É Um Verbo ~ [minsung]☆Onde histórias criam vida. Descubra agora