Capítulo 10

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DEPOIS
Jisung. 17/03/23

Para descrever a sensação que eu estou sentindo agora, seria nostalgia. Me lembro de tudo que tive com ele, parece que eu estou meio enamorado.

Eu surto sozinho, pensando nele. Eu estou definitivamente encantado com a ideia de ter ele por perto. Eu me sinto tão realizado, mesmo não sabendo que eu tinha saudades dele.

Meu coração se aquece quando penso. Não quero que isso acabe. Quero encontrar ele, dizer o quando eu amo ele, e como eu adoro e admiro ele.

Eu vou quase saltitante para o meu carro, rindo bobo, e me corando inteiro. Fico pensando se iria gostar do meu jeitinho de hoje em dia. Amo que ele se adapta junto comigo quando o tempo passa.

Quando chego, meu pai me chama, de novo. Que saco, pra quê ficar me ligando? Eu atendo e ele começa.

— Oi, filho, seu turno terminou?

— Oi, pai, sim, acabou.

— Ótimo, você vai vir aqui pro cemitério?

— Uhm? Que?

— Alô? O cemitério, filho.

Eu juro que eu tinha esquecido. Eu iria passar rápido lá, falar com minha mãe, com os pais de Minho, e vazar. Preciso preparar o evento para Minho.

— Ah, tá, tô indo, pai — eu falo, ligo o carro, e vou embora — Tá certo, filho, trás bolinhos de arroz? Tive um pequeno imprevisto, e não consegui pegar.—

— Tá, eu vou trazer.

— Valeu filhão.

Ele desliga sem nenhum beijo ou um tchau, do jeito dele. Ele é um pouquinho insensível, mas antes ele não era. Talvez ele tenha ficado assim pela morte dos pais de Minho.

O pai de Minho era amigo do meu pai, e eles tinham investido tudo em uma empresa de carros. Logo depois, eles começam bem pequenos no campo de trabalho.

Eles eram os diretores da empresa, depois de investir tudo, eles conseguiram deslanchar aos poucos. Mas o pai de Minho não sobreviveu para ver isso, morreu logo depois.

E agora, meu pai administra a empresa, mas ele está velho, e passou o cargo para mim. Por isso que ele me quis no divórcio, para que eu administrasse uma empresa que "ele mesmo construiu".

Eu vou rapidinho para um mercado, e peguei bolinhos de arroz. O tempo fechou quando eu cheguei no cemitério, escureceu as nuvens, e o dia.

A vibração do local, era densa e angustiante. Ver as poucas pessoas nos túmulos e nas urnas, chorando e se lamentando, algumas felizes de ver a pessoa.

É triste por eu não conhecer os pais de Minho, talvez tenha, só que eu era pequeno. Mas eu não conheci eles, mas mesmo assim, frequento todo ano o túmulo dos dois.

Também é engraçado, que no túmulo dos pais deles, tem os pais da mãe de Minho, e no lado, os do pai de Minho. No meio dos túmulos das famílias, tem o de Minho.

Quando ele era criança, os avôs dele, já mortos, compraram sem querer mais uma cova, e ficou no nome de quem precisasse. Eles pensavam que Minho, teria ido junto com os pais, e morrido.

Mas ele está vivo. O menino que sobreviveu. No dia ele teve febre, e não conseguiu ir com os pais, que estavam a caminho da farmácia, para comprar remédio.

Mas os pais dele, tiveram uma briga sobre Minho. A mãe dele dizia que seria melhor ela ficar com ele em casa, e o pai dele reclama de como ele está muito sem tempo com ela.

Amor É Um Verbo ~ [minsung]☆Onde histórias criam vida. Descubra agora