006

558 60 26
                                    

Depois que todos tomamos café da manhã — Henry tinha passado no mercado já que a dispensa estava vazia — ouvi um carro parando na frente da casa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Depois que todos tomamos café da manhã — Henry tinha passado no mercado já que a dispensa estava vazia — ouvi um carro parando na frente da casa. Olhei pela janela, e lá estava um carro que não reconheci. Quase nunca recebíamos visitas na casa de praia.

Walker abriu a porta, e uma mulher entrou. Ela era pequena, com cabelo loiro descolorido preso em um coque frouxo. A mulher tinha uma grande pasta na mão e um molho de chaves.

— Nossa, olá — disse ela.

— Oi — disse Walker — Posso ajudar?

— Sou Hannah Brown, a corretora de imóveis da Grace e do Luke.

Walker não disse nada.

Como Walker continuou sem dizer nada, ela olhou ao redor e me viu parada na entrada da cozinha. Franziu a testa e disse:

— Só estou aqui para dar uma olhada na casa, me certificar de que está dando tudo certo, com as coisas sendo encaixotadas — ela acrescentou: — Disseram que a casa estaria vazia.

— Então deram a informação errada. Vou ficar aqui até o fim do verão.

Ele apontou para mim.

— Aquela é a Mads — Walker disse, ele realmente adorava me chamar pelo apelido, e ele sabia que eu sempre gostei. 

— Mads? — repetiu ela.

— É. Minha namorada.

Engoli em seco e olhei em volta da casa.

— Bom, acontece, Hannah, que esta casa não é da Grace e nem do meu pai para eles decidirem vender. Na verdade, a casa é da minha mãe. Meu pai lhe contou isso? — Walker disse.

— Sim.

— Então acho que ele também contou a você que ela morreu.

Hannah hesitou. Sua raiva pareceu se evaporar à menção de uma mãe morta. Ela ficou tão desconfortável que começou a se virar na direção da porta.

— Sim, ele me contou. Sinto muito por sua perda.

— Obrigado, Hannah. Isso significa muito, ainda mais vindo de você — ele disse, sarcástico.

Os olhos dela percorreram a sala uma última vez.

— Bom, vou conversar com a Grace e seu pai de novo e depois eu volto.

— Faça isso. 

Ela comprimiu os lábios, então abriu a boca para falar, mas pensou melhor. Walker abriu a porta para ela, que foi embora.

Soltei a respiração. Um milhão de pensamentos estavam passando pela minha cabeça — tenho vergonha de admitir que o namorada estava basicamente no topo da lista.

 Um milhão de pensamentos estavam passando pela minha cabeça — tenho vergonha de admitir que o namorada estava basicamente no topo da lista

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, 𝘞𝘢𝘭𝘬𝘦𝘳 𝘚𝘤𝘰𝘣𝘦𝘭𝘭 Onde histórias criam vida. Descubra agora