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O feriado de 4 de julho é sempre repleto de tradições

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O feriado de 4 de julho é sempre repleto de tradições. A Amélia decora a casa inteira, os pais vêm passar o final de semana, os meninos cozinham mariscos e soltam fogos de artifício. 

— Ei, eu tenho que lavar os mariscos. Você pegou o fluido pra isqueiro? — Walker perguntou para Henry, passando na cozinha, enquanto eu comia meu cereal tranquilamente. 

— Já está na praia — Henry respondeu, a boca toda suja de iogurte e Walker saiu para a praia.

Leena sorriu e apontou para Henry — Tá meio sujinho aqui — Ela disse, pegando um papel e limpando o iogurte da boca dele já que ele não estava conseguindo limpar. Observei a cena com um sorriso ao perceber a troca de olhares dos dois.

— Ah, não se esqueçam que o primeiro ensaio pro baile é amanhã. Então se apressem para escolher seus pares — Amélia disse enquanto secava a louça. Eu e Leena nos entreolhamos, ainda em conflito por não ter conseguido convidar ninguém para ser nosso par ainda — Espera, você tá de maquiagem? — Ela perguntou para a minha mãe, surpresa. 

— O que tem? A gente vai dar uma festa — Minha mãe respondeu rindo. 

— E é claro que a vinda do Adam não tem nada a ver com isso — Amélia provocou. 

— Para, nossos maridos sempre vem no feriado — Ela disse enquanto dobrava uma toalha. 

— Ele não é mais seu marido — Corrigi, mexendo no meu cereal com a colher. 

— Ainda não entendi por que chamou a namorada do papai — Henry reclamou. 

— O nome dela é Natalie e seu pai quer que a gente a conheça — Minha mãe disse com aquele jeito calmo dela — Ah, Mads, você arruma a cama do quarto de hóspedes. 

— Espera, o papai e a Natalie vão ficar aqui? — Perguntei, indignada — No quarto do lado do meu? 

— É — Respondeu.

— Em falar em pai, o seu ligou. Ele está trabalhando e não vai poder vir — Amélia disse para Leena. 

— Falou que o papai não vem? — Walker perguntou entrando na sala com um balde com os mariscos, e com Tanner ao seu lado. 

— É… — Amélia respondeu. 

Walker se encostou no balcão e olhou para baixo, pensando por um momento e depois voltando para seu quarto. 

(...) 

Minha mãe tinha saído para buscar algumas coisas para a festa. Então eu, Leena, Walker e Henry ficamos terminando de decorar a área da piscina.

— Precisamos de mais fita — Leena disse, olhando a mesinha para ver se tinha deixado algum resto de fita ali. 

— Eu posso pegar, onde tem mais? — Perguntei. 

— Tem uma na gaveta da minha mesa de cabeceira — Walker disse e eu acenei, entrando em casa e subindo para o quarto dele. 

Ao entrar, parecia o mesmo de quando éramos crianças, Walker só tinha acrescentado mais algumas decorações e medalhas que tinha conseguido nos jogos de beisebol. Sorri vendo várias fotos: Leena e Walker, algumas com Tanner, com minha mãe e Amélia e com Henry, mas percebi que a maioria das fotos era dele comigo. 

Fui até a mesa de cabeceira e abri a gaveta, pegando a fita. Mas antes de fechar vi um saquinho preto que me despertou curiosidade. Peguei o saquinho e abri, e vi que ali tinha um colar.

Do infinito. 

FLASHBACK ON

No meu aniversário, minha mãe e Amélia sempre fazem panquecas do mickey para o meu café da manhã. Cantamos um parabéns e ao terminar, Walker pegou o mel e desenhou um símbolo na panqueca, parecia um oito deitado. 

— O que é isso? — Perguntei, olhando para as panquecas e depois para ele.

— O infinito. Sabe o que significa? — Neguei com a cabeça — É bem legal. Aprendi na aula de matemática — Eu apenas olhava para ele, prestando atenção na explicação — Lembra que os números vão ficando maiores? Cem, mil, um milhão. Não tem limite, nem começo e nem fim. Nunca acaba.

Olhei para ele e sorri

— Entendi. 

FLASHBACK OFF

— Ai. Meu. Deus. — Digo pausadamente, olhando para o colar e sorrindo antes de guardar no mesmo lugar e voltar para baixo com a fita nas mãos. 

Entreguei o rolo de fita nas mãos de Leena e depois olhei para Walker, que me olhou de volta. 

A festa foi repleta de risadas e brincadeiras. Conheci Natalie e confesso que ela é bem legal, gostei muito dela.

Mas eu não conseguia parar de pensar naquele colar.

Depois que meu pai e Natalie foram embora, minha mãe e Amélia foram dormir. Leena, Tanner e Henry ficaram assistindo um filme na sala enquanto eu estava na piscina, dando um mergulho.

Vi Walker caminhar até a piscina e sentar na borda. Mergulhei mais uma vez e depois voltei a superfície, olhando para ele.

— Deixa eu te perguntar uma coisa? — Pronunciei.

— Claro — Respondeu, colocando os pés na água.

— Comprou aquele colar do infinito pra mim? — Perguntei. Eu não sei o que deu em mim mas eu queria muito ter certeza daquilo, então as palavras só saíram da minha boca de repente.

Walker pareceu surpreso e ficou em silêncio, parecendo que não sabia o que dizer. Depois, ele acenou com a cabeça, ainda em silêncio. 

Ele realmente comprou aquele colar para mim e eu estava tentando não sorrir como boba na frente dele por isso.

Ele realmente comprou aquele colar para mim e eu estava tentando não sorrir como boba na frente dele por isso

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𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, 𝘞𝘢𝘭𝘬𝘦𝘳 𝘚𝘤𝘰𝘣𝘦𝘭𝘭 Onde histórias criam vida. Descubra agora