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FLASHBACK ON

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FLASHBACK ON

Era um dos raros dias em que não estavam todos juntos: Henry e Tanner tinham saído para o fliperama, Leena estava no clube e apenas ficou Walker, Amélia, eu e minha mãe na casa de praia.

Eu estava lendo um livro no meu quarto, com os pés apoiados na parede, quando Walker entrou. Ele me olhou e perguntou:

— Quer passear no calçadão? — convidou, sorrindo. 

— Ok — respondi, me sentando na cama. 

— Ótimo! Nossas mães vão no cinema então elas podem nos deixar lá. 

Assim que ele saiu do quarto, fechei a porta e corri para o espelho. Soltei a trança, escovei o cabelo e depois troquei de roupa. 

No carro, Amélia não parava de sorrir para mim pelo retrovisor. Olhei para ela com uma cara de “Fique quieta, por favor”, mas querendo retribuir o sorriso. 

— Divirtam-se, crianças — disse Amélia, dando uma piscadinha quando fechei a porta.

— Vamos na barraca das argolas? — ele perguntou assim que chegamos.

— Claro, vamos lá — respondi, tentando não soar tão animada.

Walker foi direto para a barraca, e tive que andar bem depressa para acompanhar seu passo. 

Minha animação foi desaparecendo aos poucos quando percebi que o olhar dele estava na garota que trabalhava na barraca das argolas. Ela tinha cabelos ruivos, que não parava de jogá-lo para trás, porque os fios caíam no rosto sempre que entregava as argolas para alguém.

Walker tinha ido ao calçadão por causa dela. E havia me levado porque não queria ir sozinho, mas também não queria que Tanner e Henry soubessem e enchessem seu saco. Era por isso. Era essa a razão. 

— Você conhece essa garota? —perguntei.

Ele me olhou confuso.

— Hã? Não, não conheço.

— Bem, quer conhecer?

— O quê?

— Quer conhecer aquela menina? — perguntei, impaciente.

— Pode ser — respondeu, e achei que por um momento ele não parecia animado com a ideia de conhecê-la.

Eu o puxei pela mão até a barraca.

A garota sorriu para nós, e eu retribuí com um sorriso forçado. Pura falsidade.

— Quantas argolas?

— Vamos querer três — respondi. 

Mais tarde, soube que a garota se chamava Aubrey. Walker acabou ganhando o urso-polar com óculos e cachecol. Segundo Aubrey, aquele era o melhor prêmio da barraca. 

Quando eu e Walker começamos a namorar, a lembrança veio à tona e ele me contou que não tinha ido no calçadão comigo para ver Aubrey. Ele tinha ido lá porque queria ganhar o bicho de pelúcia para me dar. E ele disse: “Se lembra de como costumava ir na barraca de argolas e ficar encarando os ursos polares porque queria muito um? Eu provavelmente gastei toda minha mesada tentando ganhar pra você aquele urso” 

FLASHBACK OFF

— Ei… —  escutei a voz de Walker e me virei, vendo ele parecendo um pouco nervoso e esperançoso.

— Ei, sobre o que você quer conversar? — digo, mexendo nos meus dedos. 

Ele respirou fundo, reunindo a coragem necessária, e finalmente quebrou o silêncio.

— Mads, tem algo que eu tenho pensado muito ultimamente. Não sei como começar, mas acho que preciso ser honesto com você.

— O que está acontecendo, Walker?

Ele esboçou um sorriso nervoso — Eu tenho sentido algo desde que terminamos. E percebi que, bem, não consigo viver sem você na minha vida.

Olhei para ele, surpresa — Walker...

Ele continuou, agora mais determinado — Eu sei que cometi erros e talvez não tenha sido justo com você. Sinto muito por ter estragado tudo. Magoei você e sinto muito por isso... eu estava vendo que minha mãe estava piorando, e não sabia como lidar com isso. Então acabei te afastando, e me arrependo tanto disso. E… não posso negar o que sinto. Eu ainda te amo, Mads. Mais do que palavras podem expressar.

Senti meu coração bater mais rápido — Walker, eu também... eu também não consegui seguir em frente. Eu sinto sua falta.

Walker deu um passo à frente, se aproximando de mim — Eu quero tentar de novo, Mads. Eu quero que a gente recomece. Se você estiver disposta, é claro.

 — Eu estou disposta, Walker. Mais do que nunca.

Sem dizer mais nada, Walker me envolveu em seus braços e a puxou para um beijo apaixonado. O som do mar criando uma atmosfera relaxante e reconfortante, uma promessa silenciosa de que, desta vez, seria diferente. Então, não, ele não me deu flores ou chocolates. Ele me deu a lua e as estrelas. O infinito.

THE END.

Chegamos ao fim de Cruel Summer😭

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Chegamos ao fim de Cruel Summer😭

Se preparem que já tô com algumas ideias para novas fanfics!

Muito obrigada a todos que comentaram e votaram na fanfic, amo todos vocês!💕

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𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑, 𝘞𝘢𝘭𝘬𝘦𝘳 𝘚𝘤𝘰𝘣𝘦𝘭𝘭 Onde histórias criam vida. Descubra agora