【JENNA ORTEGA】
— O mundo é um lugar ruim! Às vezes penso que a morte é um presente e o inferno é aqui mesmo.
Talvez tudo isso seja apenas um erro de interpretação de alguns. Trabalho com casos há anos e toda a barbárie que presencio me deixa apavorada pela Ivy. Minha filha não está segura. Ninguém está.— Atendi a breve ligação do Galpin. Se trata de uma vítima do sexo feminino. A equipe da perícia isolou o local e tudo indica que estamos lidando com o mesmo sujeito. Minha cabeça está confusa. Nada faz sentido! Oque ele quer afinal?
— A localização enviada por meus colegas federais me leva a rodovia 97. Desço do carro batendo a porta. Caminho vendo repórteres, policiais, federais e um grupo de pessoas que passam mal e são assistidas pelo xerife. "Familiares da vítima".
Jenna — MERDA! — Com raiva desfiro um soco em meu carro. Ele me fez de idiota. Mais uma vez!
— Caminho até o isolamento passando pela fita rapidamente antes que fosse parada pela impressa local. Não vejo o lado de dentro do Starbucks que entrei mais cedo. Há tapumes em todos os vidros e dois policiais armados na porta.
Policial — Comandante! — Cumprimenta ao me ver.
Jenna — Policial Davis! — Devolvo o cumprimento após passar ao seu lado empurrando a porta de entrada.
— A cena que vejo é similar às outras. Há um corpo no chão coberto pelo plástico preto. Peritos criminais varrem o lugar atrás de provas. Pegadas, fios de cabelo, objetos deixados para trás, sangue... qualquer coisa que nos leve ao DNA do Assassino.
Barclay — Jenna, ainda bem que chegou! — Aproxima-se. — Sinto muito em dizer, mas... não tem nada! Testemunhas, câmeras de segurança ou qualquer vestígio.
— Caminho até o corpo da garota e elevo o plástico para confirmar minhas suspeitas. A menina está irreconhecível. Só consegui identificar pelo colar com a inicial de seu nome. "A"
Jenna — Por que o corpo dela não foi levado? — Pergunto a mim mesma. —Há sinais de violência sexual? — Bianca Nega.
Barclay — A garota se chama...
Jenna — Anne
Barclay — Tyler foi rápido.
Jenna — Na verdade não. — Recebo seu olhar confuso. — Estive aqui mais cedo. Fui buscar a Emma no baile da escola. Eu falei com ela!
Barclay — Você oque? Jenna, é uma testemunha!
Jenna — Anota oque eu vou dizer. — Rapidamente prepara seu bloco de notas e posiciona a caneta no papel.
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CASA BRANCA(AUPAIR)
Hayran KurguComandante de operações, Jenna Ortega, vivi uma vida dupla. A mulher de 29 anos, divide sua atenção ao trabalho e sua filha de apenas 3 anos. Sua vida movimentada se torna um completo desafio após a morte precoce de sua esposa e companheira de traba...