Quebrados

Capítulo 5

Vincenzo Santinelle

Acordo e faço meus exercícios como de costume e logo depois vou dar uma ajuda a Antônio nos afazeres da fazenda, próximo as 10hrs volto pra casa tomo um banho me arrumo e saio em direção a fazenda Mancini, chegando lá sou recebido pela governanta que abre a porta pra mim e já vejo Alonso me esperando na sala.

- Seja bem vindo senhor Santinelle - ele diz me estendendo a mão.

- Obrigado - digo apertando sua mão.

- Vamos ao meu escritório.

O acompanho, chegando lá ele me mostra a evolução das plantações e me dá praticamente uma palestra tentando me convencer que devo investir em suas terras e com minha experiência já entendo que ele está com problemas financeiros.

- Não precisa mais explicar nada senhor Mancini já tenho minha decisão - Falo interrompendo sua fala.

- Me diga o que decidiu - ele pergunta engolindo em seco.

- Tenho uma proposta, Irei investir na produção das plantações de uva, mais você só poderá as vender pra mim e só receberá 35% dos lucros.

- Senhor Santinelle, isso é muito pouco. Minhas uvas são de boa qualidade como quer que eu aceite só 35% de retorno?

- Vejo que você não entendeu, não há discussão, é pegar ou largar - falo me levantando e cruzando os braços sem quebrar o contato visual.

Ele suspira fundo e olha pra janela.

- Tudo bem, aceito a proposta.

Ele me convida para almoçar, eu iria automaticamente negar mais de repente me lembro do que Antônio disse, e na verdade a filha mais nova dele é realmente linda, a vi de relance descendo as escadas quando estava vindo pro escritório, mais uma curiosidade me toma para saber como seria sua filha mais velha a mulher mais desejada da região, pensando nisso aceito seu convite.

- Que ótimo, vamos já devem ter posto a mesa.

Chegando na sala de jantar vejo a mesma senhora que me recebeu colocando as bebidas na mesa e indo em direção a uma porta e quando olha pro lado, sinto meu corpo esquentar e seu cheiro doce chega aos meus sentidos me hipnotizando e então ela olha pra mim e me perco na imensidão dos seus olhos: É ela. Só pode ser. A mulher mais linda que já vi parada me encarando.

- Bom dia - Sua voz doce, suave e firme chega aos meus ouvidos.

- Bom dia - Digo firme e ela cora desviando o olhar. Que perfeição.

- Bom dia senhor Santinelle, sou a Paola - Ela para na minha frente chamando minha atenção pra sua mão estendida em um comprimento.

- Bom dia - Digo a cumprimentando.

- Santinelle, muito prazer sou Débora esposa do Alonso.

- Muito prazer.

Todos nos sentamos a mesa, Paola praticamente corre e senta ao meu lado e a linda mulher que ainda não sei o nome se senta a minha frente. Durante todo almoço Alonso e Débora se gabam da Paola como faltando somente oferecer-lá a mim em uma bandeja e ela começa a falar de sua faculdade de moda mas não escuto nada, minha atenção é na perfeição a minha frente.

- Qual seu nome? - Pergunto interrompendo Paola e encarando a bela mulher que arregala os olhos me olhando de volta.

- E...eu me chamo Nathaly - Diz gaguejando e olhando pra baixo em seguida.

- Você pode me acompanhar até a porta? - pergunto e vejo de relance Alonso ficar vermelho e fechar a cara como se estivesse com raiva sua esposa e Paola não estão diferente.

- M..mas eu senhor? Porque?

- Verdade eu posso te acompanhar com muita prazer - Diz Paola não perdendo tempo.

- Me perdoe a insistência, tenho que ir e preciso falar algo em particular com a senhorita Nathaly. Creio que ainda é senhorita não é?

Ela confirma com um aceno leve.

- Ótimo então vamos - falo me levantando.

Ela somente me encara apreensiva de olhos arregalados.

- Não sei se p..posso.

- Seu pai deve ter lhe ensinado que é falta de educação não acompanhar uma visita até a porta - a vejo corar e se levantar sob o olhar raivoso de Paola.

- Tudo bem - ela diz e vai na frente me guiando, então aproveito e dou uma bela olhada em suas curvas e naquela bunda redondinha que já me imagino dando uns belos tapas e mordidas.