Vincenzo Santinelle- NATHALY!
Corro em sua direção e seu pai se levanta com ela nos braços a levando pro carro.
- VAMOS PRO HOSPITAL, AGORA!
Estou em choque a vendo totalmente desacordada, seu pai a poe no banco e eu entro colocando sua cabeça em meu colo, ele entra e começa a dirigir em alta velocidade até o hospital do vilarejo.
Chegamos no hospital e ela foi levada a emergência, o médico pergunta o que houve e seu pai responde já que não consigo nem raciocinar, não posso perdê-la, ela é minha garotinha, minha paz, meu tudo.
- Ela vai ficar bem, vamos ter fé! - seu pai me diz derramando lágrimas e me abraça.
Aguardamos por algumas horas e vejo o médico vindo no corredor, então me levanto do chão onde estava sentado chorando e vou em sua direção.
- Como está minha mulher? O que ela tem, doutor? - seu pai está aí meu lado tão desesperado quanto eu.
- Calma, agora ela está estável, mas preciso conversar com vocês, vamos a minha sala por favor.
O seguimos preocupados, chegando em sua sala ele nos pede para sentarmos e então respira fundo e começa a falar.
- Não é fácil o que tenho pra dizer a vocês, peço que fiquem calmos e me escutem até o final, ok?
- Sim Doutor, mas por favor não nos deixe mais nervosos.
- Bom, tivemos que induzir a senhorita Mancini ao coma pra poupar seus órgãos de trabalhar até seu corpo se fortalecer, não fiquem preocupados, em alguns dias vamos acorda-la, mas o que deixou a mim e a toda minha equipe totalmente surpreendidos é que: Ela foi envenenada. Mas isso não é o pior, pelos exames e a reação de seu corpo, ela já havia ingerido essa mesma substância antes, e pela forma que seus anticorpos combateram o veneno, temos total certeza que ela foi envenenada ainda em formação na barriga de sua mãe e como provavelmente a dosagem era pouca como se fosse diariamente, seu corpo criou uma resistência a esse veneno o que a possibilitou de sobreviver hoje.
- Está dizendo que a mãe de Nathaly foi envenenada grávida?
- Sim senhores, exatamente isso.
E então o senhor Alonso se levanta e vejo seu rosto se transformar em irá.
- DESGRAÇADA! ELA MATOU MINHA MULHER E AGORA TENTOU MATAR MINHA FILHA EM BAIXO DOS MEUS OLHOS! - Ele diz totalmente tomado pela raiva.
- De quem está falando? Me diga agora! - Falo me levanto.
- por favor senhores, se acalmem e não gritem.
- Débora. Aquela miserável, só pode ter sido ela - ele diz.
- Desgraçada - Falo me exaltando.
Decidimos cuidar de Débora depois, porém ligo pra Antônio e lhe conto tudo, ele traz Joana pro hospital e eu o peço pra ficar vigiando Débora pra que ela não fuja.
Se passaram cinco dias, e agora a enfermeira veio colher o sangue da minha garotinha pra fazer novos exames e ver se o veneno saiu totalmente de seu corpo. Nunca me imaginei amando alguém tanto quanto a amo.
- O senhor deve está muito feliz, ela é uma guerreira. - A enfermeira diz olhando pro rosto dela.
- Sim, ela é única nesse mundo, não sei o que faria se a perdesse.
- Ninguém no hospital consegue acreditar que os bebês resistiram, era algo impossível - Ela rindo e eu arregalo os olhos.
- BEBÊS? E-ELA TÁ GRÁVIDA?
- O médico não lhe disse senhor? Ele deve ter esquecido com a história toda do veneno... esse Dr. Zé é uma figura! - ela diz gargalhando e eu ainda a encaro de olhos arregalados - Ela está de três meses, Parabéns, vocês serão quatro agora.
Ela diz e se retira, eu apenas me ajoelho ao seu lado e começo a beijar seu rosto e sua barriga onde agora percebo uma leve protuberância.
- Obrigada meu amor, você me fez o homem mais feliz do mundo. Quando você acordar, te arrastarei pro altar e te tornarei minha mulher. Eu amo muito vocês meus amores.
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Quebrados
FanfictionImagine se duas pessoas com almas quebradas se encontrassem e descobrissem que seus pedaços se encaixam perfeitamente os tornando inteiros quando estão juntos, o que aconteceria? Vamos descobrir juntos o resultado!