Capítulo 25

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Vincenzo Santinelle

- NATHALY!

Corro em sua direção e seu pai se levanta com ela nos braços a levando pro carro.

- VAMOS PRO HOSPITAL, AGORA!

Estou em choque a vendo totalmente desacordada, seu pai a poe no banco e eu entro colocando sua cabeça em meu colo, ele entra e começa a dirigir em alta velocidade até o hospital do vilarejo.

Chegamos no hospital e ela foi levada a emergência, o médico pergunta o que houve e seu pai responde já que não consigo nem raciocinar, não posso perdê-la, ela é minha garotinha, minha paz, meu tudo.

- Ela vai ficar bem, vamos ter fé! - seu pai me diz derramando lágrimas e me abraça.

Aguardamos por algumas horas e vejo o médico vindo no corredor, então me levanto do chão onde estava sentado chorando e vou em sua direção.

- Como está minha mulher? O que ela tem, doutor? - seu pai está aí meu lado tão desesperado quanto eu.

- Calma, agora ela está estável, mas preciso conversar com vocês, vamos a minha sala por favor.

O seguimos preocupados, chegando em sua sala ele nos pede para sentarmos e então respira fundo e começa a falar.

- Não é fácil o que tenho pra dizer a vocês, peço que fiquem calmos e me escutem até o final, ok?

- Sim Doutor, mas por favor não nos deixe mais nervosos.

- Bom, tivemos que induzir a senhorita Mancini ao coma pra poupar seus órgãos de trabalhar até seu corpo se fortalecer, não fiquem preocupados, em alguns dias vamos acorda-la, mas o que deixou a mim e a toda minha equipe totalmente surpreendidos é que: Ela foi envenenada. Mas isso não é o pior, pelos exames e a reação de seu corpo, ela já havia ingerido essa mesma substância antes, e pela forma que seus anticorpos combateram o veneno, temos total certeza que ela foi envenenada ainda em formação na barriga de sua mãe e como provavelmente a dosagem era pouca como se fosse diariamente, seu corpo criou uma resistência a esse veneno o que a possibilitou de sobreviver hoje.

- Está dizendo que a mãe de Nathaly foi envenenada grávida?

- Sim senhores, exatamente isso.

E então o senhor Alonso se levanta e vejo seu rosto se transformar em irá.

- DESGRAÇADA! ELA MATOU MINHA MULHER E AGORA TENTOU MATAR MINHA FILHA EM BAIXO DOS MEUS OLHOS! - Ele diz totalmente tomado pela raiva.

- De quem está falando? Me diga agora! - Falo me levanto.

- por favor senhores, se acalmem e não gritem.

- Débora. Aquela miserável, só pode ter sido ela - ele diz.

- Desgraçada - Falo me exaltando.

Decidimos cuidar de Débora depois, porém ligo pra Antônio e lhe conto tudo, ele traz Joana pro hospital e eu o peço pra ficar vigiando Débora pra que ela não fuja.

Se passaram cinco dias, e agora a enfermeira veio colher o sangue da minha garotinha pra fazer novos exames e ver se o veneno saiu totalmente de seu corpo. Nunca me imaginei amando alguém tanto quanto a amo.

- O senhor deve está muito feliz, ela é uma guerreira. - A enfermeira diz olhando pro rosto dela.

- Sim, ela é única nesse mundo, não sei o que faria se a perdesse.

- Ninguém no hospital consegue acreditar que os bebês resistiram, era algo impossível - Ela rindo e eu arregalo os olhos.

- BEBÊS? E-ELA TÁ GRÁVIDA?

- O médico não lhe disse senhor? Ele deve ter esquecido com a história toda do veneno... esse Dr. Zé é uma figura! - ela diz gargalhando e eu ainda a encaro de olhos arregalados - Ela está de três meses, Parabéns, vocês serão quatro agora.

Ela diz e se retira, eu apenas me ajoelho ao seu lado e começo a beijar seu rosto e sua barriga onde agora percebo uma leve protuberância.

- Obrigada meu amor, você me fez o homem mais feliz do mundo. Quando você acordar, te arrastarei pro altar e te tornarei minha mulher. Eu amo muito vocês meus amores.

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