Capítulo 11

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Vincenzo Santinelle

Saio do banho e vejo que Nathaly não está, deve ter ido pro quarto de hóspedes como sugeri. Paro próximo a cama e sinto o seu cheiro no travesseiro, automaticamente meu pau dá sinal de vida. Não sou homem de ficar se masturbando mais dessa vez será necessário, tiro a toalha da cintura e começo em uma vai e vem rápido, fecho os olhos e só me vem um corpo na mente e é o corpo da minha garotinha, gemo ofegante e escuto sua voz através da porta me dizendo que vai me esperar lá em baixo, isso foi o suficiente pra me fazer gozar intensamente lhe respondendo com dificuldade que logo estaria descendo.

Chego na sala e vejo Antônio sentado e Nathaly ao seu lado, a vejo chorando e ele não está diferente, percebo que estão em uma conversa muito particular e resolvo anunciar minha presença com um coçar de garganta.

- Ah! Bom dia menino. Me desculpe estava tão focado na conversa com a menina que não te vi aí - Diz secando os olhos rapidamente assim como Nathaly.

- Tudo bem Antônio, Bom dia. Vamos tomar café? Antônio está convidado.

- Não menino, preciso distribuir os cartazes com o anúncio da vaga de cozinheira no vilarejo, afinal você não pode ficar sem uma por muito tempo.

- Não precisa, tenho uma possibilidade e quero esperar a resposta e depois te aviso - Digo olhando pra Nathaly e indo em direção a cozinha fazendo sinal com indicador pra ela me acompanhar.

- Então vou trabalhar, até logo menino, tchau menina - ele diz lhe dando um beijo na testa e a vejo se encolher envergonhada mais feliz.

- Não sei fazer muito, mas vou tentar fazer ovos mexidos com bacon pro café, você gosta? - A pergunto.

- Na verdade gosto muito, e eu posso te ajudar se quiser.

- não precisa, quero que tenha bastante tempo livre pra pensar na minha minha proposta.

- Bom, sobre isso eu... Já tenho uma resposta - ela diz me olhando mordendo o canto do lábio inferior e me aproximo rapidamente a encurralando na bancada.

- não faça isso garotinha.

- não fazer o que?

- Não morda a boca assim, senão ficarei com vontade de morder também.

- Você pode S-se afastar?

- Está incomodada com meu corpo assim tão próximo ao seu? Ou não gosta do meu cheiro? Ou vai negar que está encarando minha boca? Está sentindo esse arrepio quando passo os dedos no seu braço assim? - digo inebriado e dominado pelo prazer que ela me proporciona só com sua presença.

- An... - ela geme baixinho em um suspiro quando deixo um beijo no seu pescoço e me afasto rapidamente voltando a fazer o café.

- então, o que decidiu? - a olho de relance e a vejo se recuperando com cara de confusão e me seguro para não rir.

- E-eu... - ela respira fundo - eu aceito sua proposta. O senhor Antônio me deu a oportunidade de me hospedar na casa dele se eu quisesse mais me disse que seria mais promissor eu aceitar sua proposta, e eu vou seguir seu conselho.

- Entendo, tudo bem. Depois do café vamos ao escritório e conversamos.

Tomamos café em silêncio e logo depois vamos pro meu escritório.

- Então, estava pensando nos termos do contrato de trabalho. Você trabalhará todos os dias menos no domingo que será sua folga, mais se quiser trabalhar também não tem problema eu pago pelo seu dia. Você terá todos os direitos e terá também moradia aqui na casa e uniformes de trabalho. Só que terá algumas regras como: Não entre no meu escritório sem bater ou quando eu não estiver, não entre no meu quarto sem meu consentimento e em hipótese alguma interfira em algum assunto pessoa. Alguma Dúvida?

- Não senhor, tudo certo. Muito obrigada pela oportunidade senhor Santinelle, eu fico muito grata - Ela diz sorrindo e sei que apesar de ter crescido em uma família estável ela é trabalhadora e uma mulher forte, isso seus olhos e seu jeito me dizem de imediato.

- Bom, quando posso começar? - pergunta assim que termina de assinar o contrato.

- Agora mesmo, se troque, vamos à cidade comprar seus uniformes e fazer as compras então faça uma lista de tudo que precisará pros próximos 15 dias. Todo meio e final de mês vou te levar ao supermercado pra fazer as compras tudo bem?

- Sim senhor - ela responde e se levanta saindo quase pulando de felicidade.

Fico ali parado olhando pra porta e com um sorriso bobo no rosto.

- O que você está fazendo com minha cabeça garotinha?

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