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─ PRESA!? AYLA, O QUE ACONTECEU?- Ouço Giovana gritar do outro lado da Linha. 

Isto mesmo, estamos na delegacia. O delegado evidentemente ouviu a versão do policial e nos deu uma noite na cadeia. Infelizmente na mesma cela

Como temos direito a uma ligação, esta é a minha vez...

─ Isso aí, pode vir dar um jeito nisso? Você é advogada e eu prometo te contar tudo assim que me tirar daqui- Falei. O guarda ao meu lado avisa que está acabando o tempo

─ Espere, em 1 hora chego aí.

Bufei.

─ tenta ser rápida. 

Bati o telefone devido a cara do Guarda ao meu lado. Voltei até a cela e está vazia, Respirei fundo e logo o vejo a minha frente, reparando em detalhes, ele era um homem alto, cabelos ruivos jogados ao lado, olhos azuis penetrantes feito o céu azul, o terno bem abainhado em seu corpo, relógio no pulso, gravata frouxa ao pescoço. Ele adentra e se senta em um banco duro de concreto pouco longe de mim, com as pernas abertas e as mãos entrelaçadas encarado o chão.

─ Muito obrigada, cabelinho de fogo por ter me colocado nesta situação.- Falei irritada e ele me olha confuso com o apelido que eu dei a ele. Ouço silêncio vindo da sua parte, o que me deixa mais irritada. ─ Vai me ignorar mesmo? Estamos aqui por sua Causa!- Continuei falando

Pouco mais de 3 minutos sem respostas ele abriu a boca

─ Nada disso teria acontecido se você não tivesse feito escândalo, só cale a boca!- Ele rebate num tom agressivo

Bufei e o olhei, ele está encarando um relógio em seu pulso... parecia preocupado e apreensivo... mas quem não estaria? Estamos presos numa cela fria de cadeia e um banco duro e evidentemente nos odiando.

Me sentei no chão e fechei meus olhos tentando concentrar meus pensamentos em qualquer situação que não seja a minha atual.

─ Estão Liberados!

Um guarda chega aproximadamente cerca de 20 minutos, depois dessa tortura.

─ Pagaram a Fiança de vocês, peguem suas coisas no balcão da saída! Ele abre a porta da cela e eu comemoro internamente, mas quem raios pagou a Fiança? 

Giovana deve ter dado um jeito Pego minha bolsa e casaco na recepção, vejo um homem alto de terno e gravata esperando o querido ruivo que esta parado conversando com o delegado. Vou até a parte de fora do Local, e o vejo sair logo e indo em direção a um carro, o mesmo cara o acompanha e abre a porta ele me encara de longe e vejo sussurrar para seu motorista que fecha a porta do carro e vem em minha direção.

─Posso saber por que esta demorando tanto Garret?- Ele surge atrás do motorista segundos depois, trazendo calafrios ao motorista em minha frente.

─ Desculpe Chefe, mas a moça não quer aceitar a carona.

─ Entre logo neste carro!- Ele continua ordenando .

─ Não irei a lugar nenhum, acompanhada de um homem tão arrogante feito você! Não sei onde vai me levar, e se o senhor me matar? Mal o conheço!

Falo intrigada e o vejo revirar os olhos, parecia irritado.

 ─ Como quiser, espero que alguém com mais sorte que eu faça esse trabalho sujo!

Ele da um toque ao motorista que volta ao seu posto.

─ Adeus!- Ele sai sem esperar resposta me dando as costas

𝙳𝙾𝙲𝙴 𝙲𝙾𝙽𝙴𝚇𝙰̃𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora