quatorze

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Tuesday/terça-feira

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Tuesday/terça-feira

Gael havia saído cedo e eu não o vi desde que acordei, chegamos do mercado ontem com algumas compras, o necessário para mais três dias.

Resolvo fazer um almoço de "paz" já que não sabia onde ele estava e provavelmente ficaria tarde pra almoçar em outro lugar.
Resolvo fazer uma macarronada com carne moída e queijo, preparo as coisas enquanto escuto "Heat Waves- Glass animals" cantarolando pela pequena cozinha.

Paro quando vejo Gael em pé na sala me olhando, ele estava com sacolas de roupas chiques.

─ Bom dia!- digo tentando ser simpática mas ele ignora e anda até seu quarto, abaixo o volume da música quando o vejo voltar para a cozinha.

─ O que você está aprontando agora?- ele pergunta se sentando

─ Estou fazendo o almoço.- respondi

─ Eu dispenso, não vou arriscar ser envenenado!- ele diz e eu reviro os olhos

─  Eu tô tentando uma trégua nessa besteira toda...- Falo

─ Quem garante que não vai me envenenar?

─ Não imagina o quanto Eu adoraria fazer isso, mas não tenho forças o suficiente para carregar seu corpo!- falo enquanto corto cebolas

─ Então me acha musculoso?- ele pergunta sarcástico

─ Nem reparei nisso.

Eu reparei! reparei até demais, em uma tatuagem pequena no canto esquerdo da sua barriga com uma pequena data.

─ Você não reparou por que eu não faço seu tipo não é?

─ Finalmente concordamos em algo, eu não suporto você!- Digo

─ Faço das suas palavras a minha. Mas está bem, vamos dar uma trégua.

Eu estava parada em frente a geladeira pegando o pote de sorvete de Baunilha, e sirvo dois copos.

─ Tome aqui! Vamos brindar esse tratado de paz.- Falo entregando

─ Brindar com sorvete?- ele diz pegando o copo e pondo uma pequena quantidade do sorvete na boca.

─ Então, Walker. O que você faz?- pergunto

─ Sou Arquiteto!

─ Jura? Uau, eu não sabia!- digo fingindo surpresa e ele solta um riso.

─ O que quer saber?- ele pergunta agora me olhando

─ Não sei, qual seu nome completo?

─ Sério? Vai consultar se tenho antecedentes criminais?

─ Você não serve pra ser um criminoso.-Falo

─ Por que não? Eu posso ser perigoso senhorita Miller.

𝙳𝙾𝙲𝙴 𝙲𝙾𝙽𝙴𝚇𝙰̃𝙾Onde histórias criam vida. Descubra agora