Quebra de tempo
Volto ao apartamento com sacolas cheias, e resolvo preparar uma sopa de legumes rápida para ele, enquanto espero os legumes cozinharem, pego uma coberta no quarto e coloco sobre ele que estava tremendo de frio, fico sentada na poltrona lendo um livro que estava em minha bolsa esquecido.
Levanto e vejo que a sopa ja estava pronta, pego um prato no armários e sirvo para ele, levo o prato e coloco sobre a mesa de centro na sala, meço a temperatura de Gael com as mãos.
─Sua mão ta gelada.- ele reclama
─ Desculpe! eu fiz uma sopa, levante pra comer.
─O cheiro parece bom
Gael solta a almofada e se senta no sofá, lhe entrego o prato quente de sopa e ele come.
─ É pra comer tudo, vai ajudar na sua imunidade.-falo
Enquanto Gael estava comendo eu fiquei observando o apartamento, abri a grande porta de Vidro que dá passagem para uma varanda grande, onde tinha pequenos vasos de orquídeas.
A brisa gelada sopra então resolvo voltar para dentro.
─ Pensei que você fosse ranzinza, mas achei orquídeas na sua varanda. -digo me sentando encima da pequena mesa de centro ficando de frente para ele.
─ Eu gosto de flores, orquídeas eram as favoritas da minha vó.- ele diz com a boca cheia de sopa derrubando um pouco sobre a coberta
─ Você não sabe que é falta de educação falar de boca cheia?- digo rindo e levanto para pegar um pano.
─ Gosta de Orquídeas também?- ele pergunta
─ Acho bonitas, mas prefiro coisas mais simples... do tipo margaridas, são pequenas e delicadas. -digo
─ Só não como você, pode até ser pequena mas não é nada delicada... você é bruta.
─ Nem doente você me deixa em paz Walker? Termine sua sopa.- Digo me levantando e ouço ele rir pelas minhas costas.
Volto a poltrona, e fico observando ele comer. Resolvo sair para a Varanda e ligar para Raul.
─ Alo? Ayla, esta tudo bem?- Raul pergunta do outro lado da linha
─ Eu estou bem, mas o Gael não...
Expliquei bem breve o que aconteceu e Raul me tranquiliza dizendo que chegava logo.
volto para dentro e ele resmunga pedindo pra fechar a porta da varanda devido o frio, fecho a porta e vou até a cozinha Raul me disse ao telefone que tinha um kit de primeiros socorros na gaveta, e havia remédios lá.
Achei a caixa, e tem de tudo e finalmente encontro o remédio para baixar a febre.
Pego um copo de agua e o remédio e vou até Gael.─ Encontrei um remédio, tome aqui.- digo entregando a ele.
Gael se senta no sofá, e faz sinal para que eu sente do lado dele e assim eu faço.
Ele toma o remédio e deixa o copo sobre a mesa de centro, arruma a coberta no sofá e deita sua cabeça no meu colo. Confesso que fiquei surpresa, mas relevei já que ele está assim.─ Miller, me faz um favor?- ele sussurra e eu o encaro.- Pare de aparecer nos meus sonhos.
Meu coração deu uma cambalhota, Gael estava voltando a cair no sono, então me rendi a fazer cafuné nos seus cabelos vermelhos, escutava sua respiração acalmar e ele acabou dormindo
Minutos depois, a porta da frente do apartamento se abre, Raul surge e olha confuso a situação em que estávamos, Gael com a cabeça sobre meu colo dormindo e eu quase cochilando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙳𝙾𝙲𝙴 𝙲𝙾𝙽𝙴𝚇𝙰̃𝙾
Romanceᴀʏʟᴀ, ᴜᴍᴀ ᴊᴏᴠᴇᴍ ɪɴᴛᴇɴꜱᴀ, ᴇ ɢᴀᴇʟ, ᴜᴍ ᴀʀQᴜɪᴛᴇᴛᴏ ᴘʀᴀɢᴍÁᴛɪᴄᴏ, ꜱÃᴏ ᴜɴɪᴅᴏꜱ ᴘᴇʟᴏ ᴅᴇꜱᴛɪɴᴏ ᴇ ᴅɪᴠɪᴅɪᴅᴏꜱ ᴘᴇʟᴀ ᴅɪᴠᴇʀɢÊɴᴄɪᴀ ᴅᴇ ᴠᴀʟᴏʀᴇꜱ, ᴇɴꜰʀᴇɴᴛᴀ ᴜᴍ ᴅɪʟᴇᴍᴀ Qᴜᴀɴᴅᴏ ᴏ ʀᴇʟᴀᴄɪᴏɴᴀᴍᴇɴᴛᴏ ᴘʀᴏꜰɪꜱꜱɪᴏɴᴀʟ ᴄᴏᴍ ᴏ ᴄʜᴀʀᴍᴏꜱᴏ ᴄᴇᴏ ꜱᴇ ᴛᴏʀɴᴀ ᴜᴍ ᴄᴀᴍᴘᴏ ᴅᴇ ʙᴀᴛᴀʟʜᴀ ᴇᴍᴏᴄɪᴏɴᴀʟ. ᴇɴQᴜᴀɴᴛᴏ ꜱᴜ...