Com uma vida completamente bagunçado e sem rumo, rhaenyra targaryen em pleno aos seus 36 anos se vê em uma situação completamente confusa ao ir dormir com um completo desconhecido e acordar em uma das suas vidas passadas em plena a dança dos dragões.
As crianças brincavam no pátio enquanto o seu treinador não chegava para dar aula, aegon corria atrás de lucerys e jacaerys enquanto aemond apenas lia um livro sossegado em um canto qualquer, tudo estava indo bem até que lucerys sem querer esbarra no tio derrubando seu livro no chão o sujando de areia, as risadas param assim como a correria, os dois mais velhos prestavam atenção nos olhares que os mais lançavam um para o outro, aemond sem dizer nada se levantou e correu atrás do lucerys que não ficou mais nem um segundo parado ali começando a correr em volta do campo de treinamento, os mais velhos só ficaram observando até que lucerys pulou nas costas do aegon que começou a correr pra fora de lá salvando o menino dás garras do seu irmão, mais como aemond não queria ficar prá trás ele pulou nas costas do jacaerys que entendeu imediatamente o que aquilo queria dizer.
ambos os quatros correndo pelo corredor da fortaleza vermelha derrubando servas, vasos, mesas, cadeiras e tudo que eles achassem pela sua frente, ninguém estava a salvo dás brincadeiras dos príncipes.
Mais isso mudou quando uma serva que carregava um balde cheio de água com sabão derrubou tudo no chão a onde os meninos passaram e escorregaram, os quartos foram de cara contra a parede fazendo com que ficassem uns minutinhos desmaiados no chão até recuperar a sanidade, o primeiro a começar a rir foi o lucerys que já logo de cara demonstrou que estava sem um dente dá frente, o segundo foi o aegon que mesmo com o nariz sangrando e provavelmente quebrado, ele ignorou a dor e começou a rir junto com o sobrinho, jacaerys riu dá cara deles sem ao menos saber que tinha um belo roxo em uma dás suas bochechas, aemond observou todos eles rindo se interagindo uns com os outros que não pode deixar de ser contagiado pelo clima que começar a rir junto com os três. que pararam de rir só pra ouvir se realmente estavam ouvindo seu tio/irmão rir por livre e espontânea vontade sem ironia o sarcasmo.
_ o que foi?
aemond perguntou assim viu que estava sendo observado pelos olhos curiosos do seu sobrinhos e irmãos.
_ nada.
ambos falaram se levantando e indo em direção ao aemond o ajudando a se levantar, os quatros se olharam cumprisses antes de cair na gargalhada novamente e ir em direção a cozinha esquecendo-se completamente do treinamento que eles teriam a meia hora atrás.
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A febre dá rhaenyra só estava aumentando a deixando cada vez mais fraca e debilitada, os mestres diziam que poderia ser uma infecção pós parto e que era muito comum e isso acontecesse, mais laenor estava com poucas ideias falando que não interessava se isso era comum ou não, eles teriam que tirar isso dela ou então virariam comida de Seasmoke. ele não deixaria sua melhor amiga e mãe dos seus filhos morrer em uma cama ardendo em febre como se fosse uma qualquer, laenor não poderia amar-la como um homem deveria amar uma mulher, mais ainda assim ele se preocupava com ela e com seus filhos que não poderiam ter o seu sangue, mais tinham o seu nome e isso já bastava.
Disse pegando na sua mão a sentindo fervendo por causa da febre e o sangue de dragão que corria em suas veias assim como nas deles e nas dos seus filhos.
_ com licença sor laenor.
falou uma serva entrando um pouco tímida fazendo uma referência e lhe entregando um papel com o símbolo da casa velaryon e com assinatura da sua mãe.
_ o que é? Não vê que estou ocupado?
perguntou dando as costas para serva e se conversando em passar o pano úmido sobre a testa da sua esposa para abaixar a febre que não parecia cessar nunca, qualquer coisa que seus pais tivessem escrito naquele papel poderia esperar até que a mãe dos seus filhos estivessem bem.
_ é sobre a sua irmã, eu sinto muito mais lady laena velaryon faleceu na noite de ontem após um parto não muito bem sucedido.
a notícia deixou ele totalmente em choque, as memórias de todo o tempo que passou com sua irmã veio a sua cabeça não o deixando acredita no que aquela serva tinha acabado de dizer. ele largou o pano e pegou a carta da mão da menina a abrindo e lendo o seu conteúdo, lá dizia que o funeral estava marcado para começar depois de amanhã e seria em Derivamarca pela parte dá manhã.
Mandanda todo mundo sair do quarto e o deixarem sozinho, ele finalmente pode chorar tranquilamente sem os olhares de pena ou dó de sua pessoa, mais quando ele achou que estava sozinho sentiu uma mão sobre a sua tentando demonstra conforto e compaixão.
assim que olhou viu Rhaenyra de olhos abertos com o rosto suado e os cabelos úmidos olhando para ele sem intender o motivo do seu melhor amigo está chorando.
_ porque choras meu marido?
perguntou se sentindo cansada fechando seus olhos até que sua visão ficou totalmente preta.
mesmo sofrendo pela morte dá irmã, ele ainda tinha que cuidar e garantir que a mãe dos seus filhos permanece viva para que os dois pudessem terminar de criar os meninos juntos, pegou o pano o molhando novamente em uma bacia com água e algumas ervas de medicina que ele não conhecia, começando a passar pela testa chorando enquanto suas lágrimas o mantinham úmido.
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Assim como seu tio Baela também estava sofrendo pela morte da mãe, a garota chorava enquanto arrumava suas coisas para ir junto com seu pai e sua irmã para Derivamarca a onde o corpo dá sua mãe seria velado, a menina targaryen olhou para sua gêmea que olhava o sol sobre a janela do quarto que ambas dividiam.
_ porque ela não lutou um pouco mais? Pôr que ela escolheu nos deixa aqui sozinhas enquanto ela encontra a paz junto com o nosso irmão?
Rhaena perguntava mais para si mesmo do que para sua irmã que mesmo ouvindo as perguntas não sabia ao certo o que responder para gêmea.
_ não estamos sozinhas... temos o papai.
baela falou se aproximando dá irmã e tocando no seu ombro, mais logo se arrependeu quando a outra virou a cara lhe encarando o um olhar de dá medo em qualquer.
_ Não! Você tem o papai, eu só tinha a mamãe... e agora eu não tenho mais ninguém.
Disse saindo correndo de dentro do quarto e indo para longe dá irmã, para longe do quarto, e para longe do seu pai.
