Capítulo 32- A Presença de Mary McDonald

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Na manhã seguinte, na casa dos Potter's, o ambiente estava sereno e alegre após a noite de celebrações. O sol brilhava suavemente pelas janelas, trazendo um ar fresco e revigorante para o início do dia. O som da campainha soou pelo casarão despertando curiosidade em todos, sem demora Peter se levantam para atender a porta.

- Mary! O que te traz aqui tão cedo?- Peter fica surpreso com a amiga, e depois cora violentamente. Lívia que assistia a cena de longe se lembrou de umas de suas conversas com Peter, onde ele falava da sua paixão por Mary. Mary McDonald, uma aluna da Grifinória com um sorriso cativante, segurava um pequeno pacote embrulhado com cuidado. Seus olhos brilhavam com uma mistura de nervosismo e entusiasmo.

- Bom dia, Peter! Eu... bem, eu queria te dar isso.- Mary estende o pacote, Peter, ligeiramente corado, aceita o pacote, surpreso com o gesto.

- Isso é para mim? Mas, por quê?- Peter não entendera o agrado de McDonald.

- Você sempre foi tão gentil comigo, e eu queria agradecer. Além disso, é Natal, não é?- diz olhando para o chão depois para Peter.

Peter abre o pacote cuidadosamente, revelando um pequeno objeto encantado. Era uma pequena estátua de um rato que, quando ativada, se movimentava de forma quase realista.

- Mary, isso é incrível! Muito obrigado!- Peter agradeceu e convidou a morena para entrar a casa dos pais de James.

- Mary? O que faz aqui!?- Sirius de um forte abraço em Mary, deixando Peter meio para baixo.

- Precisava conversar com Pettigrew.- Mary explica cumprimentando todos.- Pode nos dar licença.

- Claro Mary, vamos dar todo espaço.- Remus empurra Almofadinhas da sala e o resto dos amigos o acompanha.

- Peter, na verdade, há outra razão para eu estar aqui hoje. Eu... -pausa- Eu tenho pensado muito sobre nós, sobre como me sinto quando estou perto de você. - Peter olhava para ela, um pouco surpreso, mas atento. Seu rosto demonstrava uma mistura de expectativa e nervosismo.- Você sempre foi tão gentil e engraçado. Você me faz rir, e eu sempre me sinto segura ao seu redor. E, bem, ao longo do tempo, eu comecei a perceber que meus sentimentos por você são... -faz uma pausa, procurando as palavras certas-São mais do que amizade.

Havia uma sinceridade e vulnerabilidade em suas palavras que tocaram profundamente Peter. Ele se sentia lisonjeado, mas também um pouco inseguro, pois raramente era o foco de tais sentimentos.

- Não pode ser?- Peter estava muito confuso.

- Como?

- Você não gosta de mim, não pode?- Peter estava nervoso, nunca pensou que Mary podia sentir o mesmo.

- Peter como não gostar de você?- Mary pergunta.

- Mary, eu também valorizo muito nossa amizade. E estou realmente tocado por você se sentir assim sobre mim. Eu preciso pensar um pouco sobre isso, mas saiba que eu também me importo muito com você.- Mary sorri e decide sair da sala, quando abre a porta, observa todos os amigos na porta tentando ouvir. A morena de peles tão brancas quanto a neve, sai sem dizer nada.

Assim que Mary se virou para sair, havia uma decisão firme nos olhos de Peter. Ele observou enquanto ela se afastava, cada passo parecendo aumentar a clareza em sua mente. De repente, ele não podia mais segurar o que sentia. Com um impulso repentino, Peter correu atrás dela.

- Mary! Espere!- Mary se virou, surpresa ao vê-lo correndo em sua direção. Seu rosto estava iluminado pela expectativa e pela dúvida, questionando-se sobre o que poderia ter feito Peter correr atrás dela assim.

Peter parou em frente a ela, ofegante pela corrida súbita e pela emoção que o invadia.

- Mary, eu... eu não podia deixar você ir sem dizer... - ele respira fundo, reunindo coragem- Eu te amo, Mary. Eu amo você.- Mary ficou boquiaberta por um momento, a surpresa claramente estampada em seu rosto. Uma onda de alegria e alívio a inundou, enquanto ela absorvia as palavras de Peter. Seus olhos brilhavam, refletindo um misto de felicidade e amor.

Sem hesitar, Mary deu um passo à frente e lançou-se nos braços de Peter. Eles se abraçaram apertado, um momento de pura felicidade e conexão. Depois, com um movimento natural e cheio de emoção, seus lábios se encontraram em um beijo apaixonado e sincero. Era um beijo que selava suas palavras, suas promessas e seus sentimentos.

O beijo foi um momento mágico, fora do tempo e do espaço, um selo de amor e compromisso. Quando finalmente se separaram, ambos estavam sorrindo, seus rostos a apenas centímetros de distância.

Não só o casal, como todos os amigos estavam felizes pelo romance de Peter que apenas Lívia, sabia que poderia acontecer, afinal, foi ela que mandou uma carta avisando que Peter estava na casa dos pais de James.

Flashback

Num dia ensolarado e tranquilo em Hogwarts, durante o segundo ano de Peter Pettigrew, ele teve um encontro que mudaria sua vida. Foi um daqueles dias comuns em Hogwarts, cheio de magia, mistério e amizades.

Peter estava com Sirius Black, seu amigo e companheiro de travessuras, caminhando pelos corredores do castelo. Eles estavam conversando animadamente sobre a próxima partida de Quadribol e planejando algumas pegadinhas para divertir (ou talvez perturbar) seus colegas de escola.

Sirius, sempre mais extrovertido e confiante, estava no meio de uma história hilária quando eles se depararam com um grupo de meninas. Entre elas estava Mary McDonald, uma garota de cabelos castanhos e olhos brilhantes, com um sorriso contagiante. Ela era da mesma casa que Sirius, mas Peter nunca tinha realmente notado ela até aquele momento.

- Ah, olá, Mary! Este é Peter, um dos meus melhores amigos. Peter, esta é Mary, uma colega da Grifinória.- Peter, um pouco tímido, acenou timidamente para Mary, sentindo suas orelhas esquentarem. Mary sorriu para ele, um sorriso gentil e acolhedor que fez o coração de Peter bater um pouco mais rápido.

- Prazer em conhecer você, Peter. Eu já ouvi falar muito sobre as suas... ahm, 'aventuras' com os meninos.- Peter riu nervosamente, não sabendo exatamente o que dizer. Ele era o mais quieto do grupo e não estava acostumado com tanta atenção.

Sirius, percebendo o desconforto do amigo, mudou rapidamente de assunto e começou a contar a Mary sobre o último plano deles para uma pegadinha. Peter observou a interação, agradecido pela intervenção de Sirius, mas algo sobre Mary o intrigou. Havia uma faísca em seus olhos, uma energia contagiante que ele achou irresistível.

Depois daquele dia, Peter começou a notar Mary mais frequentemente. Eles se esbarravam nos corredores, na biblioteca, e até durante as refeições no Salão Principal. Cada encontro casual fazia o coração de Peter bater mais rápido, e ele começou a valorizar esses breves momentos do dia.

Com o tempo, Peter e Mary começaram a conversar mais. Eles descobriram interesses comuns e riram das mesmas piadas. Peter começou a se abrir mais, compartilhando pensamentos e sonhos que ele normalmente guardava para si mesmo.

Era uma amizade que florescia lentamente, mas para Peter, cada momento com Mary era especial. Ele não sabia ainda, mas esses eram os primeiros passos de uma jornada que os levaria a algo mais profundo e significativo.

Juro Solenemente Volta Para CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora