Capítulo 3- O Beco Diagonal

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0:00-0:19"Téir abhaile riu"- Celtic Woman

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"Téir abhaile riu"- Celtic Woman

Depois da conversa que teve com Dumbledore a garota preferiu descansar pois sabia que no outro dia seria acordada bem sendo por Madame Pomfrey. Assim fez, acordou muito bem as 6 da manhã recebendo um adorável café e roupas para se vestir e se hospedar no caldeirão furado. Mas tarde quando já estava vestida e já tinha tomado seu café, Dumbledore aparece para passar algumas informações.

- Bom sobre o que conversamos ontem está tudo certo Sra. Holmes? - embora não tenha gostado muito de não poder contar a ninguém que veio do futuro, mas estava disposta a tentar cumprir.

- Sim está tudo certo!

- Que bom! Estou te entregando a lista de material, o dinheiro para comprar seu material, pagar suas noites no caldeirão furado, comprar roupas e também seus alimentos. Só lembrando novamente, tome cuidado com quem interage existe pessoas que não se pode confiar de nenhuma forma.- se ele ao menos soubesse.

- Claro senhor!

Assim Rúbeo Hagrid entra na ala hospitalar com um lindo sorriso, e cumprimentando a todos, a alegria de Hagrid contagia tanto Lívia que logo se esqueceu que estava em um ano totalmente diferente do dela, e ela não estava lá em sua outra Hogwarts, mesmo ela sabendo que lá é dia 1 de novembro, pode parecer confuso, até Lívia se confundiu já que pensou que iria parar no dia 31 de outubro de 1977, mas fez os cálculos errados. Então através de pó de fluor, os dois pararam no Caldeirão furado, onde iriam acertar a estadia de Lívia até o dia 1 de setembro de 1977.

***

Depois de acertar as coisas no Caldeirão Furado, Lívia e Hagrid foram até o Beco diagonal comprar as coisas. Embora a menina achasse que conhecia tudo de lá, e não precisava de ajuda, ela não contava com as mudanças do local, ele estava super diferente do que ela conhecia, tinha lojas e materiais diferentes, até reconhecer a loja de Olivaras, que esta igual a que conhece, ela sorriu com isso e decidiu que iria lá primeiro, entrou na loja, que por uma sorte não estava muito cheia e esperou Olivaras a notar aqui.

- Ora ora, quem é a senhorita?- o homem de cabelos brancos e olhos azuis que pareciam bolinhas de gude, o homem a encara com frieza nos seus olhos quase transparentes.

- Oi me chamo Lívia Po...Holmes, Prazer!- a garota se xinga mentalmente por esse delisse, e acena com seu sorriso mais falso.

- Bom, não estou lembrada de nenhum Holmes que se parece com você, e eu nunca me esqueço de um cliente! Mas em compensação me lembra uma pessoa, bem parecida mas...mas isso não vem ao caso.

- Talvez seja por que meus pais são trouxas, e eu fui transferida para Hogwarts, vim de um colégio bruxo da França.

- Se já é uma bruxa, por que está aqui? Quebrou sua varinha?

- Exatamente!- Lívia usou a pergunta de Olivaras como sua mentira.

- E se lembra qual o núcleo da varinha, tamanho, a madeira etc..

- Acho que a madeira era de Pau-brasil, mas seu núcleo eu não me lembro. - Olivaras pareceu surpreso ao ver que o núcleo era de Pau-brasil, afinal ele mesmo disse a ela no futuro que era muito raro isso.

- Bom de qualquer forma vou trazer variedades para você minha querida.- Olivaras se esconde atrás das diversas caixas e depois volta com mais cinco empilhadas, todas para a garota experimentar.- Bom essa aqui é Pau-brasil, 22 cm e seu núcleo é de unicórnio!

A garota pegou a varinha e a testou, falhou miseravelmente, mas ainda tinha quatro a sua espera, olhou para Olivaras que sinalizou com a cabeça para que ela continue a testar suas varinhas. A segunda que pegou em sua mão de acordo com o vendedor ela é, Azevinho, 28 cm e seu núcleo é de coração de dragão, mas também não dá certo, essa era sua terceira tentativa, essa varinha era de Applewood, 28 cm e seu núcleo é de pelo de unicórnio, e foi a varinha que deu certo, Olivaras se chocou por ser também uma varinha de madeira rara.

- Curioso, muito curioso!

- Por que curioso?

- Sua primeira varinha era de Pau-brasil, agora mudou para Applewood!

- O senhor sabe por que?

- As características dessa madeira é interessante! Varinhas de Applewood não são feitas em grande número. Eles são poderosos e mais adequados para um dono de grandes objetivos e ideais, pois essa madeira se mistura mal com magia negra. Diz-se que o possuidor será bem-amado e terá vida longa, e muitas vezes notei que clientes de grande charme pessoal encontram seu par perfeito. Uma habilidade incomum de conversar com outros seres mágicos em suas línguas nativas.

- Hum...entendi, muito obrigada senhor.- diz Lívia entregando o dinheiro para Olivaras, quando a garota sai da loja, e vai saindo para ver o resto das coisas com Hagrid, percebeu o quanto sua varinha antiga é diferente de sua varinha de agora. Sua varinha antiga era Bordô com uma rosa na ponta, agora essa, é extremamente marrom, sua varinha parecia um galho mesmo com uns raminhos enrolando a varinha.

***

Depois de comprar metade de seus materiais com Hagrid, os dois acharam que estava na hora de voltar para a hospedaria, ambos precisavam comer e descansar. Enquanto comia Lívia com sua caneta tinteiro que tinha uma linda pena branca, a garota riscava todos os itens que já havia comprado, faltava apenas, seu animal de estimação, os livros de poção e os materiais de poção também.

- Lívia, acabo de receber uma coruja do diretor Dumbledore, ele esta precisando de mim, sinto muito mas vou ter que lhe deixar sozinha.- Hagrid parecia um pouco preocupado, acabaram virando grande amigos, não era de se esperar já eram amigos antes.

- Sem problemas Hagrid, falta pouco para acabar o material, e eu já conheci as coisas aqui no beco diagonal. Não se preocupe. - Lívia conseguiu ver a preocupação de seu amigo ir aos poucos, então Hagrid com o pó de fluor sumiu voltando para Hogwarts. Agora estava sozinha, ela ficou um pouco triste por não conhecer ninguém, e também deslocada nesse beco diagonal diferente, mas ela tinha seus livros, ela passou quase 3 dias no caldeirão furado apenas lendo, mas o livro que comprara com Hagrid a 3 dias atrás tinha acabado, e ela precisava terminar de comprar seu material, então decide sair no outro dia de manhã para não só terminar o material, mas comprar alguns livros e experimentar uma sorveteria que a tinha chamado muita atenção, mas algo a dizia que não iria ficar apenas nisso, então por extinto foi dormir, a garota ama dormir, ela se sente melhor dormindo, tem uma imaginação incrível e adora sonhar, para ela sonhar é como curar uma ferida que a carrega a muito tempo, sempre está mal ela dorme e viaja no mundo dos seus sonhos que nunca vão se realizar.

-"Não vale a pena mergulhar nos sonhos e esquecer de viver".- Alvo Dumbledore em "Harry Potter e a Pedra Filosofal".

Juro Solenemente Volta Para CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora