( 4 ) O paradoxo do fogo

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‼️ Atenção: Contém CONTEÚDO SEXUAL!Não recomendado para menos de 18 anos

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‼️ Atenção: Contém CONTEÚDO SEXUAL!
Não recomendado para menos de 18 anos.



Capítulo 4
O PARADOXO DO FOGO

Se eu me permitisse seguir uma religião:
você seria o meu inferno.

O mais ardente de todos.



O poeta Oscar Wilde dizia que há apenas duas tragédias: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, e a outra a de os satisfazermos.

E Jeon Jungkook concordava plenamente com isso.

Porque ali, no Hotel La Vie, dentro de um quarto um pouco escuro e abafado pelo som de uma música lenta que nem mesmo ele sabia de onde vinha, o seu corpo ardia em ansiedade. Mas quando Efferverscent abriu a porta do quarto, o seu corpo incendiou em tensão misturada com tesão.

Porventura, soube ali mesmo que o caminho de sua mente, corpo e alma, estavam condenados a uma tragédia iminente. Independentemente se satisfaria seu desejo ou não.

Porque quando a luz do corredor passou pelo corpo daquele homem, contornando cada curva como se fosse a áurea de um Deus, estava deixando claro que todo pedacinho daquele corpo fora abençoado com uma beleza fora do normal. Quase mística. Um anjo que o levaria a cometer o pecado mais imoral.

O homem deu um passo a frente.

Jeon passou seus olhos pelo cabelo, que ali parecia cinza, penteado para trás — quase de uma forma imponente* —, pela máscara e deixou-os escorrer pro corpo.

E que corpo.

O homem usava um blazer que cobria um pouco da blusa transparente de renda preta que estava por baixo, dando total visão dos mamilos rosados e o abdômen mais sarado do que pôde ver no vídeo. Ali, o acizentado parecia uma das esculturas renascentistas que ficavam em museus famosos. Fazia milhares de pessoas passarem por lá apenas pra colocarem os olhos por uns minutos daquela arte e depois ir embora, mas querendo por mais.

E Jeon esperava que pudesse colocar mais que só os olhos. Muito mais.

Desceu um pouco mais o olhar para as pernas e se derreteu ali mesmo. As coxas dele pareciam querer sair de dentro daquela calça. A textura do couro preto estava esticada, do tipo que é boa de apertar. Não poderia nem pensar como seria quando o homem virasse de costas e deixasse que ele visse sua bunda naquela roupa. Porra. Calça de couro como aquela deveria ser proibido. Pro bem da sua sanidade.

IRREVERSÍVEL ❦ jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora