cap 10

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- Precisamos mesmo ir tão cedo? - falei segurando o loiro pela cintura ao velo tentar se levantar da cama.

- A mensagem dizia que ele passaria aqui as nove, precisamos nos preparar - enfiei minha cara nas suas costas gemendo de sono.

- Só mais um pouco - ele me puxou pra fora da cama e então fomos juntos até o banheiro, aonde escovamos os dentes, haha, eu adoro ver ele colocando coisas na boca. Pensei comigo mesmo quando o abracei por trás sem parar minha escovação.

- Posso te chamar de amor? - ele perguntou cuspindo na pia e me encarando meio tímido.

- Eu ia adorar - Falei com a boca cheia de espuma, um pouco chocado encarando ele pelo reflexo do espelho, corado. O loiro riu com a minha reação e então pediu para que eu cuspisse na pia antes de falar. Nossa eu até fiquei duro.

- Tudo bem ... Amor - falei então cuspi na pia e lavei a boca.
Ele se virou pra mim e então me beijou com a boca de hortelã, segurei a sua cintura o sentando no balcão da pia, passei as mãos por dentro da sua camisa enquanto buscava por mais contato o puxando pra mais perto.

- vamos nos atrasar assim- ele disse separando o beijo minimamente por segundos.

- Vai ser rapidinho - falei abaixando as calças e retirando uma risada fanha do loiro.

- Tá doido amor? Achei que seria só uns beijinhos.

- Me chamando de amor desse jeito e querendo só uns beijinhos como resposta? - falei subindo a vestimenta envergonhado. Ele segurou a minha mão.

- Eu não disse que não queria... - ele abaixou a própria bermuda e então eu sorri mais uma vez abaixando minha calça.

Me introduzi dentro do loiro que soltou um gemido manhoso, tampei sua boca com a palma da mão - vamos ser silenciosos, são oito da manhã, amor - falei sem parar as estocadas lentas. Ele passou as mãos envolvendo meu pescoço deixando leves arranhões ali, segurando sua vontade de fazer barulho.
Aumentei o ritmo enquanto mordiscava sua pele branca e macia, com cheiro de baunilha. Ele estava ofegante enquanto eu também não me mantinha tão quieto, o coloquei no chão de frente pro espelho, para que ele também visse o quão lindo ele ficava com o rosto vermelho daquela forma. Ele me encarava pelo reflexo com os olhos relaxados e gemendo baixo, enquanto se apoiava no balcão, aquilo era suficiente pra me fazer terminar, meti fundo uma última vez suspirando fundo e gemendo em sincronia com o loiro.

- precisamos de um banho - ele disse então obedeci, fomos juntos pra de baixo do chuveiro, aonde nos limpamos rapidinho e saímos atrasados nos arrumando super rapido.

Descemos com as bolsas; na verdade, eu desci com as bolsas enquanto o bonito descia sem nada nas mãos, além do celular. Chegamos na portaria, e lá estavam eles, a van cheia de gente. Luffy gritou e acenou para que entrássemos logo. Botamos as malas no porta-malas e começamos a viagem.

A viagem durou cerca de duas horas; não sei, pois dormi grande parte do tempo. Sanji também não estava diferente, dormiu no meu colo durante toda a viagem. De vez em quando, a van pegava uma lombada, e eu acordava. Sempre que eu acordava, ouvia eles cantando uma música diferente ou uma fofoca mal contada pela metade vinda das meninas. Quando finalmente chegamos, começou a farofagem. Nami e Vivi tinham trazido o mundo; Robin não trazia praticamente nada; Luffy e Law estavam com mochilas combinando, e o resto tanto faz.

- É aqui. A casa de praia é do Jinbe, então se comportem e não estraguem nada. - Franky disse esticando as pernas que passaram a viagem inteira dirigindo.

- Onde está o Jinbe? Ele não vai nos recepcionar? - Law disse procurando o homem.

- Jinbe está no meio do oceano agora, trabalhando.

- Quando eu era marujo, também passava dias nos mares, caçando tubarões - Ussop disse confiante.

- Comia eles na manteiga, né? - Falei segurando as malas que eu e Sanji fizemos.

- A melhor parte era as costelas. Já comeram costelas de tubarão?

- Já, mas nunca mais vou comer de novo - Sanji disse naturalmente.

- Você já comeu carne de tubarão mesmo? Isso não é tipo, errado pra caramba? - Ussop disse surpreso.

- A carne de tubarão é isso, a carne de tubarão é aquilo. Mas e a picanha? - Luffy disse esfregando a barriga.

Todos demos risadas. Começamos a explorar a casa; tomei a liberdade de pegar um quarto de casal para eu e meu loirinho, que adorou a vista para o mar que tínhamos diretamente da cama.

- Esse quarto tem cheirinho de armário antigo. - Falei abrindo as malas e guardando as roupas nas gavetas.

- Você não acredita no que eu descobri. - Olhei para Sanji esperando que ele desembuchasse. - Tem um parque de diversões aqui perto.

- Quem te contou isso? - Perguntei voltando a guardar as roupas.

- Ninguém me contou; dá para ver pela janela. - Ele disse se apoiando na sacada.

- E você quer ir, é?

- Eu quero muito ir; podemos andar na roda gigante e comer pipoca doce com leite condensado.

- Tudo bem, a gente pode ir se quiser. - Disse retirando sua camisa e passando protetor solar nas costas dele - Você quer chamar a galera? Ou quer ir só nós dois?

- O que você acha? Poderia ser um encontro - Ele se virou para que eu passasse na parte da frente também, e assim eu fiz.

- Entendi, você quer ter um encontro romântico, né? - Ele sorriu dizendo que sim. Terminei de passar o protetor e entreguei uma camiseta de praia florida que ele trouxe.

- Obrigado, amor. - Íamos nos beijar, mas a porta se abriu, e uma algazarra invadiu o quarto. "O Ussop roubou pão na casa do João" "EU NÃO ROUBEI NADA" "ENTÃO QUEM FOI??" "FRANKY" "NÃO"

- Posso saber o que está acontecendo?

- Praia, vamos para a praia, comer camarão e encher a cara. - Ussop disse cantarolando.

- As meninas já estão de biquínis, doidinhas para me mostrar as calcinhas. - Brook se pronunciou cantarolando também.

- Estamos saindo; andem logo se não vão ficar para trás. - Luffy botou seu chapéu de palha na cabeça e saiu dançando.

- Hoje à noite vai ter muita gatinha, muita música, barulhada e gritaria. Porque Brook vai se apresentar. - Franky disse rebolando a bunda naquela sunguinha apertada.

Quando chegamos à praia, adquirimos água de coco, porções de frituras e camarões. Montamos um cantinho com guarda-sol colorido, cadeiras de praia e toalhas. Garçons trouxeram mesas de plástico, onde dispuseram as comidas, enquanto Franky retirava as bebidas dos coolers: muita cerveja, Coca-Cola e até um litrão de leite. Sanji permaneceu numa cadeira, conversando com Law e Vivi. Aproveitando a oportunidade, chamei Nami para um canto e perguntei se ela poderia me acompanhar em busca de uma aliança. Ela ficou radiante, e eu, um tanto envergonhado.

- Me diga, Zoro, esse coração generoso, pensa em colocar prata ou ouro nas mãos do Sanji?

- Prata. Não vamos com pressa; o casamento é algo para daqui a alguns anos.

- Que fofo! E você, pretende se casar também?

- Vai me ajudar ou não? - questionei, franzindo as sobrancelhas.

- Claro que sim. Conheço uma amiga por aqui que faz a um bom preço.

- Perfeito.

Saímos os dois.

Meu Mundo - ZorosanOnde histórias criam vida. Descubra agora