O Cachorrinho Do Professor (Adrino)

08 Adulto com pau bem alargado

Estava no meu carro, esperando, mexendo no meu celular em uma rua onde acabei de comer, comprei um lanche qualquer pra viagem enquanto esperava uma resposta de Nino ansiosamente, nem mesmo eu sei o motivo de querer tanto, querer me aproximar de Nino, fazer o menino gostar de mim. Poderia simplesmente seduzir, se Nino não fosse um jovem adulto, provável que fique nervoso e me negaria.

Me sento, minha intuição avisa que preciso ser cuidadoso, meu emprego estava em jogo, logo minha reputação também, não deve ser difícil aproximar de um menino de 18 anos de idade, obviamente tudo isso será um grande segredo, francamente, como poderia explicar que quero brincar com uma pessoa 11 anos mais novo.

Bufo me ajeitando no sofá daquele carro, relaxando meu corpo enquanto espero meu telefone receber uma notificação, de preferência a notificação de Nino, mas como iria prender ele para passar tempo comigo? Preciso de uma desculpa muito boa, ele não parece ser tão idiota ao ponto de não perceber isso. Ou ele seria? Torcia para que Nino fosse ingênuo o suficiente, pelo menos agora.

Plinck.

O celular fez um som agudo, recebi uma notificação, pulo em pura euforia e rapidamente me erguo, para pegar o celular, logo desbloqueando, aparece no meu rosto um sorriso perverso quando vejo a mensagem, simplesmente ele aceitou, dizendo que tinha muito tempo livre; aquilo foi o suficiente para planejar levar o menino para a minha casa, mas preciso ter calma, não ir depressa, fazer as coisas devagar, apesar de não ter tanta paciência para isso.

Seria um desastre ser acusado de assediar um aluno, ter problemas com a polícia e ainda não poder mais ser professor. Só em pensar nisso meu peito dá um nó em pura ansiedade e constrangimento; isso seria demais, mas não preciso pensar nisso, só preciso esperar Nino vir, por livre e espontânea vontade, vindo para as minhas garras, é isso que quero, que Nino no tempo que for se passando, se prenda tanto nas minhas garras que fique atordoado em sair, impedido completamente.

Dirijo o carro meio velho até a rua da escola, cada minuto era uma eternidade para ver ele sair daquele portão, faltavam apenas 12 minutos para o horário escolar acabar, porém parecia que estava demorando horas. Mal esperava ver ele, apenas Deus poderia saber a sensação divertida que era, isso era um avanço. Nada poderia dar errado, não poderia fazer nada de errado, iria seguir como um bom professor, apenas me preocupando com meu aluno; meu aluno extremamente lindo que me deixa com tesão.

O portão da escola se abre, saio do meu carro para poder o reconhecer e ir até ele. Não está esperando de frente ao portão por ser perigoso e muitos alunos verem. Apoio meu corpo no capo do sofá vendo os alunos saírem, olhava atentamente para achar um cabelo castanho lindo naquela multidão e logo acho um menino confuso olhando para um lado e para o outro, procurando algo. O encaro, na esperança de que ele me visse, no entanto, estava longe por isso ando em sua direção.

Nino me viu se aproximando, o adulto alto com tatuagem pelo braço aparente, fios loiros e caídos na minha testa, um sorriso largo e simpático, junto com um olhar de sempre. Meu olhar arrogante e frio, porém um pouco sedutor o olhar com o par do meu sorriso extremamente perfeito. Ele sorrir e se aproxima assim ambos nos olhamos, ele olha com ternura e eu continuo lançando meu olhar sedutor.

⏤ Oye Nino, que tal? ⏤ questiono um pouco empolgado, quando ficamos próximos. Ele não entende de início o que quis dizer, na maioria das vezes que eu fala espanhol ele não entende. ⏤ Que bom que você veio. ⏤ digo já com um sorriso, não era o sorriso arrogante, agora há um pouco de felicidade e alívio no meu tom de voz.

⏤ Bem, sempre que eu puder eu vou te ver quando você chamar. ⏤ ele estava um pouco tímido, seus braços estão inquietos em seu corpo, balançando como uma criança feliz. ⏤ Onde está seu carro? ⏤ ele pergunta enquanto olhava de um lado para o outro, nunca chegou a reparar como ia embora da escola.