O Cachorrinho Do Professor (Adrino)

20 Fetiche por pau cheio de sangue

20:01

Adrien havia me encontrado após dois dias, o encontro esta sendo perfeito para mim. ⏤ ¿Le gusta neno? ⏤ sussurou palavras que não entendia. Cada vez seu membro ia mais fundo, empurrando com força e me machucando; fechei os olhos com força enquanto sentia ser ragasdo por dentro. ⏤ Que bendición. ⏤ deixou um gemido escapar e mordeu o meu pescoço pálido dos dias sem comer, ainda tava me recuperando e havia marcas roxas. Desta vez não foi tão doloroso, ao menos se comparar com as últimas vezes, me senti idiota de ter entrado no carro do loiro, pensei que iríamos tomar sorvete e ter conversas tontas. Está é a segunda vez que sou consensual no apartamento do adulto. Me senti mal, havia um prazer sujo no ato, mesmo que não seja a primeira vez; era difícil se acostumar com Adrien em meu interior. Era doloroso porque ficava nervoso demais. ⏤ Eres tan estrecho. ⏤ não sabia o que ele estava dizendo, não queria perguntar, estava ocupado demais tentando me concentrar em outras coisas, tentar esquecer a sensação quente que senti no meu cu e como meu coração está rápido. Parece que está a ponto de saltar pela garganta, além do meu rosto vermelho. Para ele aquilo lembrou uma maldita cena de pornô, os meus pequenos mamilos pulando alegremente graças a força que ele fazia para entrar em mim. Terminou pra minha sorte, meus gemidos que tanto me envergonhavam acabaram, por agora. Ele se curvou, limpando o sêmen que escapou na minha virilha. ⏤ Você ainda continua sangrando. ⏤ Adrien deslizou o olhar por seu lençol, há uma pequena mancha vermelha debaixo de mim; era meu gozo com algum sangue pelo motivo de estar em desenvolvimento.

⏤ Me desculpe, por sujar. ⏤ olhei de forma culposa, ainda me recuperando.

Ele pegou um pano, limpando seus lençóis. ⏤ Não peça desculpas, é sexy demais quando você sangra. ⏤ aproximou seus lábios grossos e quentes dos meus.

Não deixando de lembrar como foi a minha primeira vez, estava no seu período desenvolvimento de gozo, o maldito sangue agiu como lubrificante naquele dia! Ele pegava no gozo e colocava em meu orifício. ⏤ Vamos tomar um sorvete agora? ⏤ movi minha cabeça para o lado, não quero mais toques dele por agora.

Ele se afastou com um resmungo, vestindo-se, colocando seus shorts e uma blusa branca com uma estampa de caveira com um contorno preto. ⏤  Se você conseguir andar. ⏤ soltou em forma de piada, se formou um desenho de um sorriso cínico em seu rosto. Não respondi; com dificuldade e vergonha peguei minha camisa, rosa bebê com algumas flores, era adorável e a calça larga. Adrien me observou vestindo. ⏤ Me desculpe por fazer isso de forma tão violenta, você sabe que eu não consigo me segurar quando o assunto é você bebé. ⏤ soltou com um leve sotaque.

Deixei-me vagar pelo quarto do adulto, me senti confuso, mesmo que esteja com um homem bonito e desejado, mesmo que fosse tocado, ainda me senti sozinho e com dor.

⏤ Está tudo bem, eu só queria comer o sorvete agora. ⏤ falei tristemente, deslizando minhas mãos geladas no meu próprio braço.

20:18

O sorvete não tinha magia, era gostoso e a forma que derretia em minha boca lembrei de uma sensação familiar. O loiro estava ocupado mexendo em seu celular, não falava comigo, nem se quer me olhava, me deixando inseguro.

Parece que ele presta atenção em mim quando estou sem roupa.

⏤ É uma pena ter sido apenas uma vez na escola príncipe. ⏤ há um tom cínico e provocativo na sua frase, quando escutei me escolhi pela humilhação rapidamente. ⏤ Parece que você vai ter que ir mais na minha casa, não é? ⏤ abriu um sorriso deixando o celular sobre a mesa. Olhei com desprezo o adulto, essas palavras carregadas de desejos maldosos no meio da sorveteria me incomodou, tinha muitas pessoas no ambiente. ⏤ Vai me dizer que não quer agora? ⏤ falou friamente e pegou a colher de minhas mãos, pegando um pouco do meu sorvete com a mesma.

⏤ Não é isso, não posso sair tanto assim. ⏤ respondi com a voz insegura, observei ele comer um pouco do meu sorvete.

⏤ Sua mãe anda atrapalhando um pouco, não é? Não tem como você só sair? ⏤ se gesticulou, colocando suas mãos para cima e olhando para mim perplexo. Seria um sonho apenas fazer o que ele acabou de dizer, neguei com a cabeça.

⏤ Talvez eu consiga te ver depois da escola, amanhã. ⏤ deslizei a língua pelo sorvete de forma inocente, já que minha colher foi tomada por Adrien, mas isso foi o suficiente para o provocar.

Enrolou suas mãos de forma descarada pela minha cintura, me senti incomodo imediatamente; ele não parece conseguir se controlar, muito menos em público. ⏤ Quem sabe eu não consigo uma vaga na sua escola nova. ⏤ sugeriu com um sorriso travesso.

Congelei com a ideia, ser rasgado e humilhado na escola novamente, a sensação daquele dia vai ficar em minha carne para o resto da vida. ⏤ Seria melhor a gente se vê fora da escola, temos mais privacidade. ⏤ respondi com um pouco de receio, as mãos dele castigaram minha cintura, apertando, o calor de suas mãos confudiram a minha cabeça.

Não obtive mais respostas, apenas um olhar malicioso que logo senti uma das mãos se desprender-se da cintura, logo foi para a minha coxa, deslizando para cima em baixo do pano da mesa. ⏤ Não importa isso, me entende? ⏤ a mão apertou, deixando uma marca vermelha. Friamente levou seus lábios para perto de mim, a mão apertava outro ponto, deixando a situação mais desconfortável. Ainda não conseguia me concentrar no tão sonhado encontro na sorveteria que sempre quis. ⏤ É onde eu quero e quando eu quero. ⏤ terminou em um tom de ameaça, se afastando do meu ouvido.

Tive medo de alguém naquela sorveteria ver toda a situação.

Foi uma besteira ter medo disto, todos sempre se importavam demais com a sua própria vida para perceber essas coisas, ou, se importar com outros.

Agora só quero voltar para meu pequeno inferno, não era quente, era bem gelado pelo ar-condicionado, meu quarto era onde me perdia em meus pensamentos e dores, sempre quero fugir. Porém Adrien me faz ter vontade de voltar pra ele algumas vezes.