Um aperto constante no peito,
Como se alguém me sufocasse aos poucos.
À beira do abismo, o desespero é um grito preso,
A angústia me consome sem motivo,
E as náuseas devoram.
As tragédias visuais assombram minhas noites,
E a insônia me deixa à mercê da dor.
Perdido, como se a morte estivesse sempre à espreita,
Pronta para me levar a qualquer instante.
A culpa me consome,
Deixa-me fraca e sem voz.
Um buraco no âmago, um vazio que afunda,
Sem firmeza para os pés, afogo-me na sensação de desespero.
O choro entalado, a sobrevivência diária é solitária,
A dor que me consome, somos um só, inseparáveis.
Pressiono o peito, inspiro fundo e conto até o desmaio,
Vencida pelo cansaço, os pesadelos me visitam.
Nunca estou calmo, sempre em alerta,
Criando cenários dolorosos.
Sobrevivo a cada dia, lutando com o incontrolável.
Impotente e muitas vezes só, nesta agonia insuportável.
Um lamento constante que dilacera a alma,
Um pedido de socorro entalado, sem sair, sem calma.
Posso estar sorrindo, mas meu peito está rasgado.
Quero alívio, grito por socorro, clamo por paz desesperado.
Desabo em choro, mas preciso segurar as pontas,
A vida machuca, dá um nó na garganta.
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Empatia E Reflexão
PoetryO livro mundo da poesia ,empatia e Reflexão foi criado com o intuito de promover o desabafo entre os leitores,Se por no lugar dos outros, e passar as várias emoções que existem , para buscar a identificação do leitor por meio de algum dos temas suj...
