Capítulo 13 - Elizabeth

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Eu ainda estava ofegante estendida sobre o mármore frio, sentindo meu corpo ter espasmos enquanto Cris continuava a esfregar aquela língua contra minha entrada, parecendo não ter o suficiente do meu gozo.

- Eu não... ohh Deus, não aguento... mais. - ele não se importou com meus resmungos, apenas continuou com a boca ali me sugando e deslizando as mãos por minha barriga, seios e pernas, aumentando minha excitação e me fazendo ansiar por mais. - Cris!

Precisei agarrar os cabelos dele e puxá-lo para cima, encarei o rosto dele parecendo contrariado, os olhos ainda eram uma tempestade escura de desejo transbordando nas íris castanhas.

- Porque colocou um fim no meu banquete? - eu suspirei com a pergunta dele, mas ao invés de responder eu agarrei seu rosto e uni nossos lábios, sentindo meu gosto em sua boca misturado ao sabor do vinho.

Enfiei meus dedos nos fios macios e os puxei enquanto ele agarrava minhas coxas com força, se encaixando entre minhas pernas.

Isso me lembrou da ereção grande e imponente e eu não me fiz de rogada em agarrar mais uma vez seu pau. Eu queria poder vê-lo sem nada, queria ter todo seu corpo grande e forte sobre o meu enquanto ele me fodia com toda aquela luxuria que estava estampada em seu rosto.

O gemido dele soou baixo contra meus lábios quando contornei a cabeça úmida de seu membro, mas um choro distante nos alcançou no mesmo instante. Antes que eu pudesse assimilar o que estava acontecendo, Cris já havia agarrado minha cintura e me colocado novamente no chão, antes de sair correndo puxando as calças para o lugar, sem nem mesmo ver se eu o estava seguindo.

Eu coloquei a camisola e corri logo atrás, Angel ainda estava chorando quando pisei no primeiro degrau, mas rapidamente parou e quando cheguei a porta do quarto me deparei com ele segurando ela no colo a acalentando.

Ver ele ali com ela, com todo o cuidado e carinho, murmurando algo baixinho enquanto tentava acalmá-la novamente, mexeu comigo de uma forma que eu não estava preparada.

Como se não bastasse ele dele ter corrido para se certificar que ela estava bem agora tinha aquela cena, que podia parecer tão caseira e comum para muitos, mas não para mim.

Quando descobri a traição ainda no primeiro mês dela, entrei com o processo de divórcio e o coloquei para fora de casa. Angel nunca teve uma figura masculina a segurando ou ninando.

Eu mordi meu lábio tentando conter um suspiro e me recusando a chorar por achar uma cena fofa, aquele homem enorme que a minutos atrás parecia prestes a me devorar e agora estava ali sacudindo minha filha no colo.

Sacudi a cabeça me recusando a ter esse tipo de pensamentos sobre Cris, Angel não tinha um pai e a culpa era minha e isso era algo que não mudaria, não ia deixar nenhum homem se aproximar tanto das nossas vidas nunca mais!

- Pode deixar que eu assumo daqui. - falei entrando no quarto e ganhando a atenção dele.

- Ela já está quase dormindo. - Cris voltou os olhos para ela rapidamente, deslizando um dedo no nariz pequeno fazendo com que ela voltasse a fechar os olhos. - Deve ter sido só um pesadelo.

Estendi os braços pegando ela do seu colo e ignorando tudo o que ele tinha dito.

- Você deve ter outras coisas para fazer, eu vou colocar ela pra dormir. - fui seca e direta, evitando até mesmo olhá-lo no rosto, queria apenas escapar dele e dos pensamentos estúpidos que me invadiam, então fui direto para a cama com minha filha.

Cris não se moveu e eu sentia seus olhos queimando sobre mim, me deixando ainda pior por tratá-lo daquele jeito, mas eu não podia deixar que ele pensasse besteiras, que tivesse ideias erradas sobre o nosso momento na cozinha.

Seduzida pelo MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora