Capítulo 21|reações geram sentimentos!

901 134 25
                                    

Isa

Acho que eu não tinha ouvido direito,
Ou Finalmente eu estava louca. Ou ele Estava louco ao me pedir para pintar algo que ele mantém consigo como um mantra sobre o seu peito. Como eu disse, Ele tinha uma obsessão com crucifixo. A sua Pintura sobre as costas, E esse crucifixo jogado ao meu lado sobre o sofá, Dizia isso. Eu só não entendia O Porque ele me queria como sua musa Para dá vida a ele sobre a tela.

O seu corpo ainda está em pé me olhando fissurado com aqueles olhos azuis que acho brilhantes, Mas ao mesmo tempo obscuro, E eu não sei Como ele consegue os dois ao olhar para mim.

Arrasto trazendo para mim o colar, Ele Ainda me olha com curiosidade, Encaro bem a coisa em minhas mãos. O seu aço é Um pouco pesado. Passo os dedos sobre a Pedraria por cada uma delas, O vermelho é vivo como sangue. É tão detalhado e bem trabalhado que me Perco sobre a sua beleza digna de uma realeza. Seja lá quem o mantinha consigo, Era um ser extremamente delicado e com uma personalidade inebriante.

Me assusto quando o objeto é retirado
De minhas mãos com agressividade. Kirill apoia as mãos sobre o sofá Enquanto inclina o corpo ao me olhar ao apontar o colar na minha direção.

__ Eu falei que quero que você pinte, E você não está fazendo isso!

Os seus olhos me encaram de perto, me fazendo recuar um pouco para o encosto do sofá. Molho os lábios, ele segue o gesto, mas me atrevo a dizer.

__ Não é tão fácil assim..__Falo. ele inclina a cabeça para me analisar.

__ Não é tão fácil assim..__ Ele repete como se estivesse perdendo a paciência ao balançar a cabeça.

Mas ele continua.

__ Porque?

Ele está tão perto, que eu poderia sentir o seu hálito quente mentelado. Pisco os olhos, mas continuo.

__ Porque eu preciso me concentrar, Os meus pincéis, as minhas tintas..

Ele não me deixa terminar ao me puxar sobre o meu antebraço, Ele nunca mantém a mão sobre a minha mão. É Como se ela fosse contagia-lo ou algo Assim. Ele sempre mantém o contato físico o mais longe de nós. Ou antes Quando tocou os meus lábios. Mas agora ele mantém essa capa entre nós.

Sou puxada para um corredor, olho para todos os lados, confesso que não estou temendo ou algo assim, mentira, mas eu Não dúvido que esse brutamonte em minha frente esteja me levando para um Porão Onde ficarei anos sem ver a sociedade até me descobrirem na minha velhice, como naqueles documentários Que assistimos sobre pessoas desconhecidas.

Ai caramba, eu viajei mais uma vez!

Paramos em frente a uma porta, ao parar bato o meu rosto em suas costas, fazendo Ele me olhar de relance com o seu rosto sério, Me afasto as pressas ao perceber que ele irá fazer uma cena com isso, Mas Ele apenas me leva de volta para onde eu Estava. Ao voltar com o rosto para a Porta rústica de madeira, Escuto uma tranca ao ser destravada, Então ela se abre, Ele inclina a cabeça sobre um canto ao acender uma luz em sua esquerda, o cômodo fica totalmente claro a nossa visão. Abro a boca ao perceber o que há nele.

Ele dá espaço para que eu entre, do seu jeito de me olhar duro, mas ainda assim
faz isso. Arrasto os Pés pelo cômodo Olhando ao redor, O quarto é praticamente um pequeno estúdio que seria um completo sonho para um artista que sonha, E que espera realidade sobre Ele. O quarto é grande, há rabiscos Proposital em sua Parede, Desenhos dão vida a Parede branca, há flores espalhadas por todo o lugar. Margaridas,
Violeta, Rosas. Há várias telas em Branco. O lugar está completamente limpo. Talvez não haja ninguém sobre ele.

 DARK REVENGE Livro 2 Segunda Geração Onde histórias criam vida. Descubra agora