Capítulo 45

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UM MÊS DEPOIS

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UM MÊS DEPOIS..

Um mês se passou, eu não estou vivendo,
Apenas existindo para o meu corpo sobreviver. Não sei como o mundo está lá fora. Estou sobrevivendo dentro desse quarto desde o ocorrido, ou sua morte.
Não tenho comido também, até o café com leite que papai tem trazido, acaba esfriando sobre a cômoda. Eu não sinto mais a sensação de viver, não vejo mais o mundo colorido. Para mim está tudo em preto, ou cinza. A vida não tem mais sentido. O luto precisa doer para você aceitar a realidade? Talvez não.. ou, às vezes precisamos apenas nos isolarmos.

Não sei o que farei, não vejo sentindo
Em conversar, sorri com as minhas amigas, elas tem tentado muito, até que chega a ser irritante. Elas se revezam Para dormir comigo, ou aqui no quarto quando apenas fico olhando para a janela o dia inteiro, então volto para a minha cama. Marrie traidora, também está tentando, apenas a puxo para mim,
E leio sua corrente sobre o pescoço Várias vezes. A todo momento.

Pertenço a Krasny.

Nenhuma palavra saiu da minha boca,
Desde que entrámos naquele avião, grogue demais para colocar os meus pensamentos no lugar, ou a minha ficha não tinha caído. Ainda não caiu. Ainda Não chorei, não falei nenhuma palavra Se quer! Estou em negação com tudo ao meu redor. Ver os seus olhos sem vida sobre aquele gelo foi tão Perturbador, Que tenho pesadelos todas as noites. sinto que a minha vida acabou. ela acabou. O cinza que ele deixou sobre mim, é tão cruel.

Ele pediu que eu fugisse com ele.
E eu recusei, eu o recusei duas vezes, quando o mesmo disse que nunca iria tirar os seus olhos de mim. Fizemos uma promessa que iríamos olhar um para o outro. Mas eu não fiz. Eu o deixei morrer. Alí, sobre aquele gelo.

Creio que não há muito o que dizer, sinto a minha mente vazia. Eu não estou de luto, eu nego acreditar que acabamos
Assim. Não sei correr mais, não sei sorri,
Comer ou respirar. O meu cérebro reiniciou para algo que nunca vivenciei.
É isso, não posso ser eu mesma, não sei quando voltarei a ser.

A minha mão tem recebido tratamento em casa, mas precisei fazer uma
cirurgia de correção. E precisarei fazer tratamento para o resto da vida. Ainda não sabemos como ela ficará. Ainda não
olhei em sua direção. Porque é um
lembrete daquele maldito dia. Estou completamente remendada, há pinos
por todo o meu pulso. Estou usando uma tala, é tipo uma luva de reabilitação.

Mamãe chorou tanto quando olhou para mim, ao entrar no hospital. Papai estava em silêncio como sempre está. Mas o seu silêncio sempre diz algo. E nesse dia, nesse momento ele estava dizendo várias delas. Só não tinha palavras. Ela sempre vem ao quarto, deita ao meu lado, alisa o meu cabelo, fixa os seus olhos sobre toda a bagunça que fui devolvida, Chora, E deixa o quarto aos prantos. E eu fico paralisada olhando para o nada.

Eu sei, estou fazendo eles sofrerem.
Mas essa é a minha dor, é a dor que está
Dentro de mim, não posso compartilhar
Com mais ninguém. Dessa vez não estou pensando em outro, ser, a não ser ele.

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