Ana Flávia e Gustavo, após experiências dolorosas em relacionamentos anteriores, se encontram em circunstâncias difíceis e se apoiam mutuamente em um apartamento, compartilhando conforto, confidências e biscoitos da sorte. Com o tempo, o relacioname...
Controlando a minha maluquez misturada com a minha lucidez Eu vou ficar, ficar com certeza maluco beleza
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ANTES. Gustavo:
Muitas coisas pareciam meio irreais para mim. Às vezes eu nem acredito nas voltas em que o mundo dá e nem nos momentos que Deus pode me proporcionar mas estava sendo real.
Eu estava indo acompanhar Ana Flávia na Agroplay Verão.
Não posso negar que estava nervoso, aliás, era a primeira vez que iríamos ficar tão próximos perto de muitas câmeras e pessoas. Apesar de ter saído alguns rumores sobre a nossa ''ficada'', nem eu e muito menos Ana Flávia confirmamos nada, e consequentemente, tudo não passava de apenas rumores.
Eu havia chegado a mais ou menos duas horas em Santa Catarina, local onde seriam as gravações. Estava no canto observando Ana Flávia cumprimentar e dar algumas entrevistas, queria lhe dar o devido espaço social e pessoal.
Eu não sabia se ela queria que fôssemos vistos juntos, então apenas fiquei no cantinho sem ser notado pelas pessoas. De vez em quando a morena me olhava e mandava alguns beijinhos discretos mas nada que fosse muito perceptível.
- Tá' admirado, Mioto? - escutei uma voz atrás de mim e me virei vendo Duda, uma amiga da Ana falar comigo.
- Quem não ficaria né? Além de linda, é talentosa... - sorri orgulhoso e Duda me deu um tapinha no ombro.
- Gustavo, você... - não escutei Duda terminar de falar ao olhar para a entrada da casa vendo um homem alto chegar.
Forcei um pouco a minha vista e vi que aquele homem se tratava de nada mais, nada menos que Luan Pereira. O "ex" da Ana Flávia.
Engoli seco ao ver que ele estava muito bem habituado no ambiente. Luan andou em direção a Ana, que conversava distraída com o Rodolfo, ele sorriu enquanto se aproximava dos dois.
Luan abraçou Rodolfo meio desajeitado e deu um sorriso sem graça para Ana, que por sinal, não parecia nadasurpresa em vê-lo.
Ela não me contou que ele viria, mas deveria, nãodeveria?
Eduarda continuava falando igual uma matraca, mas eu nem sequer escutava o que ela falava. Minha concentração estava unicamente no trio á alguns metros de distância de mim.
De longe eu conseguia ver o seu desconforto com o encontro "repentino" com seu ex namorado. Ana concordou algumas vezes com a cabeça meio atônita e desviou o olhar percorrendo por todo ambiente. Até parar em mim.
Ela engoliu seco e me olhou por alguns segundos como se estivesse pedindo desculpas e voltou a prestar atenção na conversa.
