Bom que cê chegou, pra ficar pra sempre
Com você, mó paz
Tudo que me atrai...ANTES.
Gustavo:Me encostei no carro cruzando os braços enquanto observava o corpo pequeno descer as escadas do avião com um semblante cansado. Um pequeno sorriso brotou em meus lábios, ao seus olhinhos brilhando quando percebeu que eu a esperava com paciência.
Ana Flávia veio andando em minha direção igual um pinguim, tentando equilibrar o travesseiro, a mala e as bolsas nos seus dois mini braços.
— Oi, Gu. —abraçou meu corpo com um pouco de dificuldade e eu deixei alguns beijinhos em seu pescoço.
Que mulher cheirosa, porra...
— Cê' não sabe o quanto eu esperei pra' sentir esse cheirinho aqui, Naflávia. —a cheirei mais um vez e me afastei, caso eu não quisesse ser flagrado no meio do aeroporto, seria melhor parar por aqui.
Ajudei ela a guardar suas bolsas no carro, e logo já estávamos saindo do aeroporto. Pousei minha mão em sua coxa e ela colocou a sua mão por cima da minha, fazendo um carinho.
O caminho foi em completo silêncio, de vez em quando, flagrava Ana Flávia me observando com um sorrisinho no rosto e aproveitava os momentos de trânsito para encara-la de volta também.
— Eu comprei o seu sorvete favorito hoje. —eu disse assim que destranquei o apartamento dando passagem pra' morena entrar.
— Sério? —me olhou com os olhos brilhando.
— Sim, minha gatinha. Podemos comer jogando vídeogame, o que acha?
— Parece que eu gostei... —disse risonha se pendurando em mim.— Vou trocar de roupa, tudo bem?
Assenti e ela beijou a ponta do meu nariz, saindo da sala logo em seguida e indo em direção ao quarto. Enquanto isso, tratei de ir ligando o vídeogame e organizando toda a sala para que eu e a Ana Flávia deitássemos.
Fui até o quarto para pegar uma coberta, e fui surpreendido com uma cena e tanto. Ana Flávia estava caçando algo no meu guarda roupa, mas esse nem era o surpreendente, e sim o fato dela estar fazendo isso apenas com uma calcinha preta de renda.
Porra.
Respirei fundo e andei até sua direção, sem que ela percebesse, agarrarei sua cintura calmamente e ela virou assustada.
— Ai, Gustavo, que susto! —abracei sua cintura e distribui beijinhos por toda extensão do seu pescoço.
— Desculpa gatinha, mas ver você no meu closet apenas de calcinha, acaba com o meu psicológico. —ela riu fraco e eu a virei de frente pra' mim, afastei seu corpo um pouco do meu e analisei ela de cima á baixo.
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(ɪᴍ)ᴘᴇʀғᴇɪᴛᴏs, ᴍɪᴏᴛᴇʟᴀ
Chick-LitAna Flávia e Gustavo, após experiências dolorosas em relacionamentos anteriores, se encontram em circunstâncias difíceis e se apoiam mutuamente em um apartamento, compartilhando conforto, confidências e biscoitos da sorte. Com o tempo, o relacioname...