𝖉𝖚𝖆𝖘 𝖒𝖊𝖙𝖆𝖉𝖊𝖘

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E se for preciso, eu desenho
Que eu amo você
Que eu quero você
A outra metade é defeito
Você vai saber de qualquer jeito

E se for preciso, eu desenho Que eu amo você Que eu quero você A outra metade é defeito Você vai saber de qualquer jeito

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DEPOIS.
Ana Flávia:

Um sentimento estranho me fez despertar, não sei ao certo, mais uma queimação no estômago foi o ponto inicial do meu dia hoje.

Passei a mão pela cama, tateando por debaixo do edredom grosso esperando encontrar um corpo conhecido, mas foi em vão.

Abri os olhos com um pouco, ou muita dificuldade, sentindo minha cabeça pesar. Olhei para a cama e ao redor do quarto, notando que a mala preta já não estava mais ali, ou seja, Gustavo não está em mais em casa.

Joguei edredom para longe, sentindo meu corpo nu se arrepiar por inteiro com a friagem, antes mesmo que eu chegasse na porta do banheiro, escutei meu telefone tocar e voltei para atender.

— Oi. —disse com a voz arrastada.

— Ana Flávia? Acordou agora? —Bruna disse, e pelo barulho que fazia na ligação, ela já estava no aeroporto.

— Sim, estou muito atrasada?

— Faltam meia hora para o jatinho sair, acho que vai dar tempo. —suspirou e eu voltei para o banheiro.— devo ficar preocupada se você vai chegar aqui á tempo ou não?

Respirei fundo passando a mão no meu rosto e sentindo aquele mesmo sentimento de minutos atrás.

— Ana Flávia?

— Oi —respondi rápido.— Estou indo, prometo chegar á tempo.

Desliguei o aparelho e corri para o banheiro, pronta para tomar uma ducha rápida. Escovei os dentes, vesti uma calça jeans e um cropped, fiz tudo em menos de dez minutos e de repente, eu já estava saindo de casa rumo ao aeroporto.

O caminho não era longo, apenas vinte minutos de carro, porém se eu fosse um pouco mais rápido, faria o trajeto em quinze. E assim o fiz, em apenas quinze minutos, eu já estava estacionando no aeroporto.

— Finalmente! —Bruna disse quando eu me aproximei, andando com pressa.

Despachei minha mala e logo entramos no veículo, coloquei meu sinto e Bruna se sentou de frente pra' mim.

— Que cara é essa? —me fitou.

— Não sei, não estou me sentindo muito bem hoje. —suspirei olhando para janela.

— Está sentindo o que? Quer algum remédio? —Bruna se desesperou e procurou sua bolsa.

— Não, tá tudo bem. Eu acho. —ela estendeu uma garrafinha d'água e eu peguei, abrindo e dando um gole.— Só estou sentindo... Não sei, uma queimação no estômago, na verdade, eu acho que é uma cólica.

(ɪᴍ)ᴘᴇʀғᴇɪᴛᴏs, ᴍɪᴏᴛᴇʟᴀ Onde histórias criam vida. Descubra agora