009: o desaparecimento de Octávia part 2

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já era de dia e nós continuavamos a andar pela floresta em busca da garota.

- eu não vejo nada, perdemos a trilha - Finn fala sem esperança

- procurem mais - Bellamy começa a andar novamente

- não dá pra achar sua irmã andando sem direção, é melhor recuar e... - Finn começa a falar mas é impedido

- eu não vou voltar! - Bellamy grita

- ei! cadê o john? - uma garota fala com medo

eu olho para ela e olho para a floresta

- ele estava aqui a um segundo... - Jasper olha para nós

- se espalhem, ele deve estar aqui - Bellamy começa a andar

derrepente John cai de uma árvore já sem vida, me assusto assim como todo mundo e corro até ele

- estão nas árvores - Finn avisa olhando para elas

todos começam a olhar para cima com medo do que pode acontecer a qualquer momento

- a gente não deveria ter passado do limite - um garoto grita com medo

- dá pra voltar agora? - uma garota pede

- ali, um deles - Jasper aponta

- e tem mais um ali! - o outro garoto também aponta

- é melhor correr - Finn avisa

eu começo a correr e os terrestres vem atrás da gente, Jasper já cansado grita dizendo que não aguenta mais

- eu não vou parar por ele! - um garoto não para e corre mais rápido

- tô cansado de correr - Bellamy para

- ei, o que tá fazendo? - Finn o olha parando também

eu me aproximo deles e olho pra Bellamy, eu acena com a cabeça e ajeito minha lança a segurando firme.

- Tis, cadê você? - a garota grita correndo

- Roman! - o garoto grita do outro lado

nós corremos e encontramos ele já morto com facas o atravessando, ela grita e corre novamente

- pera aí! Roman!

- nós fomos encurralados, era a única direção pra qual poderíamos ir - Jasper avisa

- ei, pra onde eles foram? - pergunto

- pegar a roman - Bellamy corre

começamos a correr juntos para encontrar a garota, nós a encontramos e chamamos por seu nome mas quando nos aproximamos, ela já estava morta, com uma lança atravessando seu peito, ela estava com os olhos abertos então Bellamy os fechou

- podem nos matar quando quiserem - Finn nos olha

- então... DEVIAM CONTINUAR MATANDO!!! - Jasper começa a gritar bem alto

Finn foi até ele tentando fazer ele calar a boca mas sem sucesso, todos começaram a fazer ele calar a porra da boca mas ele não calava, até a garota gritar avisando que os terrestres haviam chegado, preparei minha lança e fiquei em posição de luta, assim como todos, olhei para um terrestre mas quando uma espécie de trombeta tocou, eles fugiram para a mesma direção.

- é um aviso - digo percebendo e avisando a todos

- a névoa ácida - Finn fala pegando um pano

- nós temos que fugir - Bellamy avisa

- não dá tempo disso - ele fala

todos nós estávamos deitados no chão com o "pano" nos protegendo, Bellamy estava ao meu lado e Jasper do meu outro lado, eu abaixei minha cabeça fechando os olhos

- quanto vamos ter que esperar? - Jasper pergunta

- será que vai dar certo? - a garota pergunta pra Finn

- vamos descobrir - ele responde

- então vamos - Bellamy fala e levanta o "pano" - é, sem névoa - ele diz se levantando

me levanto também e Finn avisa que eles estavam voltando, observo e havia um terrestre ali

- não, esse tá sozinho - Jasper observa

- já podemos correr - a garota fala

- ele não viu a gente, eu vou atrás dele - ele fala olhando para o terrestre

- tá bom e depois? - Finn pergunta - vai matar ele?

- não, tortura-lo - Bellamy olha pra Finn - vamos obrigar ele falar onde a Octávia está - ele caminha até a floresta

eu o sigo e caminhamos, até chegar em uma caverna, Bellamy entra e eu entro logo depois, vi Octávia e Bellamy corre até ela, a dando um abraço forte, eu sorrio e também vou até ela, a abraço forte e ela retribui

- sabia que você saberia se cuidar - eu a olho mexendo em seus cabelos

- pega a chave - ela diz pra Bellamy

- Monroe, vigia a entrada - Bellamy manda

ela abraçou Jasper e fala para irmos logo embora antes que ele acorde, olho para Bellamy

- ele não vai acordar - ele fala pegando uma lança

- Bellamy não! ele não me feriu!

- ele começaram isso! - ele vai até o homem

eu me enfio na frente e olho nos olhos de Bellamy

- ela falou que ele não machucou ela! então vamos deixar ele vivo! sangue não se paga com sangue Bellamy - digo enquanto Finn observava o corpo dele

- tromba da névoa - Finn fala lendo algo

mas o homem acorda e nos surpreende enfiando uma faca em Finn que caiu logo em seguida, me assusto e Octávia socorre Finn, o homem derruba Bellamy e eu vou para cima dele, lhe dou um soco e tento tacar uma pedra em sua cabeça, ele me impede e me joga no chão e vai pra cima de Bellamy quase cortando seu pescoço.

- para! ele é meu irmão! - ela diz quase chorando

o homem parece não querer matar Bellamy, eu vou pra cima dele novamente o fazendo perder a atenção em Bellamy e voltar para mim, lhe dou alguns golpes e pego a lança fazendo alguns outros golpes rápidos e difíceis mas o homem era mais forte e mais alto que eu, ele me derruba mas em nenhum momento me bate ou me machuca, apenas se defende, mas logo ele cai e vejo que Jasper tacou algo em sua cabeça fazendo o homem perder a consciência, vou até Finn e ele já estava quase morrendo, então rapidamente saímos dali e corremos para o módulo com Finn nos braços de Bellamy, logo chegamos e chamamos por Clarke, ela vem até nós

- Finn, FINN! - ele corre até nós - aí não - ela olha seu corpo e vê seu pulso - ele tá vivo! - ela grita

- Bellamy não deixou ele tirar a faca - Jasper fala para a Clarke

- é melhor assim, levem ele pro módulo agora! vai!

- Clarke, você pode salvá-lo? - Raven pergunta chorando

- não, eu não posso, a minha mãe pode! - ela grita - preciso falar com ela!

- não temos rádio! - Raven fala já perdendo a paciência

- Raven! você tem que concertar! agora! - ela manda e Raven sai

ela vai até Octávia e depois ela sai, vejo Bellamy e Octávia brigando, mas percebo que está ficando algo mais sério então me aproximo escutando o final da discussão e Octávia sai de perto dele, me aproximo dele.

- não precisava falar aquelas coisas pra ela, foram coisas pesadas Bellamy! - ele me olha - a mãe de vocês não gostaria que falassem essas coisas um pro outro! E ela não morreu por culpa dela, e nem sua - aponto para ele

- ela é minha irmã! não me deve dizer o que é certo falar ou não - ele se aproxima mais ainda - e você não deve saber como uma mãe se sente, a sua era uma louca - ele diz e sai

dou alguns passos para trás incrédula com o que ele havia falado, me viro e me encosto nos muros, chorando enquanto ouvia os trovões altos, me ajoelhei tentando não fazer com que não percebessem que eu estava chorando, era fraqueza.

Impossible LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora