CAPÍTULO 52
Dois dias mais tarde, Alexander tentou se levantar antes que os irmãos entrassem. Não queria que o vissem deitado. O soro conectado a seu braço e todas aquelas máquinas atrás dele já eram bastante desagradáveis. Mas, ao menos, tinham retirado o cateter no dia anterior. E havia conseguido se barbear sozinho e lavar-se um pouco. Poder lavar o cabelo era maravilhoso.
-O que está fazendo? - perguntou Magnus, quando surpreendeu sua movimentação.
- Sentando.. Ah,
-Não, não pode. -Magnus pegou o controle da cama e elevou a cabeceira.
- Ah, diabos, leelan, agora permanecerei deitado e sentado ao mesmo tempo.
- Assim está bem - Magnus se inclinou para ajeitar os lençóis, e ele reparou na curva de seu seu peito pelo decote v da camisa de seda. Seu corpo se inflamou. No lugar certo. Mas a onda de desejo o fez pensar na cena que havia encontrado no celeiro. Ele preso naquela mesa. Pouco lhe importou que os redutores não pudessem ter ereções. Agarrou-o pela mão.
- Leelan?
- Sim?
-Tem certeza de que está bem? -haviam falado do que acontecera. mas ele continuava preocupado.
-Já lhe disse. A ferida de minha coxa está cicatrizando.
-Não estou falando do físico - disse ele com vontade de matar Billy Riddle outra vez. Por um instante, o semblante de Magnus se anuviou.
-Já Ihe disse, vou ficar bem. Porque me nego que seja de outra maneira.
-É muito valente. E resistente. Assombra-me. -Magnus sorriu, e se inclinou para lhe dar um beijo rápido. Mas Alec o imobilizou, e falou bem pertinho dos lábios dele. -E obrigado por me salvar a vida. Não só no celeiro, mas também pelo resto de meus dias. Beijou-o intensamente, alegrando-se por ouvi-lo ofegante de prazer. Aquele som fez com que seu membro também renascesse e ele roçou as pontas dos dedos em sua clavícula.
-O que acha de deitar um pouco aqui comigo?
- Não acho que já esteja completamente preparado para isso.
-Quer apostar? - agarrou-lhe a mão e a colocou debaixo dos lençóis. Sua risada gostosa ao prendé-lo de leve pareceu-lhe outro milagre. Assim como sua constante presença no quarto, sua implacável proteção, seu amor, sua força. Magnus era tudo para ele. Seu mundo inteiro. De indiferente a respeitoso pela própria vida passara a desesperado por viver. Por ele. Por eles. Por seu futuro.
-O que acha de esperarmos só mais um dia? -perguntou Magnus.
-Uma hora.
-Até que possa se sentar sozinho.
-Combinado. -Graças a Deus se recuperava com rapidez. A mão de Magnus deixou o seu corpo.
- Posso deixar os irmãos entrarem?
- Sim - respirou fundo – Espere. Quero que escute o que vou dizer. puxou suavemente para baixo, até que estivesse sentado na beirada cama.
- Vou deixar a Irmandade.
Magnus fechou os olhos, como se não quisesse que ele visse o enorme alívio que sentia.
- Verdade?
- Sim. Pedi a Suga que se encarregasse dela. Mas não vou sair de férias. Tenho de começar a governar a nossa espécie, Magnus. E preciso que você faça isso comigo.
Magnus abriu os olhos. Ele acariciou a sua face. - Estamos falando de ser rei e rainha.
-Rainha? acho que não me enquadro como rainha.
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Anjo Sombrio (MALEC)
FanfictionLivro 1 - Anjo Sombrio. Alexander Gideon Lightwood, é o Alfa vampiro de raça mais pura dentre os que povoam a terra. Magnus Bane, filho mestiço de um princeps do antigo mundo. O que acontecerá quando os dois mundos se cruzarem? Anjos de sangue, um...