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Porchay Kittisawasd

Kim adoeceu assim que recebi alta do hospital

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Kim adoeceu assim que recebi alta do hospital. Eu me senti perdido, pois Macau e Mine raramente ficam doentes. Queria cuidar dele, mas também não podia me esforçar. Foi então que Tankhun começou a ficar em nosso apartamento, já que Kim se recusava a voltar para sua casa. Meus amigos também ajudaram como puderam, mesmo lidando com seus próprios problemas. Felizmente, resolveram suas questões; Mine e Macau estão verdadeiramente juntos, com direito a aliança e almoço entre as famílias.

Porsche não procurou por mim, e Kinn não tentou entrar em contato, surpreendendo, pois geralmente é ele quem busca uma reconciliação entre nós. Parece que minha relação com meu irmão chegou ao fim, o que é doloroso, mas ao mesmo tempo libertador. Finalmente, sinto que posso viver sem a sombra dele pairando sobre minhas escolhas.

Em meio a tudo isso, há ainda Kim. Desde o dia em que ele se declarou, as coisas entre nós parecem estranhas. Tenho certeza dos sentimentos dele por mim, mas ele não está seguro. Deveria ter respondido quando ele perguntou se eu gostava dele, em vez de dizer a primeira coisa que me veio à cabeça. Agi com covardia, fraqueza. Deixei que minha insegurança falasse mais alto, e agora temo que não tenha mais chances.

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Ao olhar para o meu reflexo no espelho, percebo que a cor voltou ao meu rosto, e sinto que estou ganhando peso de novo. Com um leve sorriso, viro um pouco de lado, erguendo a camisa que peguei emprestada de Kim. Estou completando três meses e uma semana, exatamente, e minha barriga já está visivelmente aparente.

Sinto braços rodearem minha cintura. Ergo o olhar, encontrando os olhos sonolentos de Kim. Ele beija meu ombro, então encosta o queixo no vão do meu pescoço. Ele põe as mãos sobre as minhas, ainda acariciando minha barriga.

— Estamos começando a parecer um daqueles casais dos comerciais de manteiga — comenta com um toque de humor.

Uma risada escapa dos meus lábios, e eu me viro nos braços dele para encará-lo. Seu olhar transborda de carinho enquanto ele continua acariciando a barriga. Eu toco sua testa, medindo sua temperatura; a febre parece ter cedido de vez.

— Como se sente? — pergunto, preocupado.

Ele pega minha mão e a beija, deixando-a sobre sua bochecha.

— Melhor agora que você está aqui. — Responde com um sorriso gentil. — Eu preciso ir ao templo hoje.

Franzo o cenho.

— Não sabia que era religioso

— Oh, não — Kim ri, sentando na beira da cama. Ele me puxa para que eu me sente em seu colo. — Hoje é o aniversário da minha mãe e daqui a duas semanas, vai fazer vinte e cinco anos que ela faleceu.

— Sua mãe morreu apenas algumas semanas depois que você nasceu, então o seu aniversário...

— É amanhã — ele responde, dando de ombros.

𝐀𝐭 𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐖𝐞 𝐌𝐚𝐝𝐞 𝐚 𝐂𝐡𝐢𝐥𝐝Onde histórias criam vida. Descubra agora