Porchay Kittisawasd°。 Dois meses depois . ◌
Desprendo a cadeirinha antes que See possa fazer isso por si mesmo. O bebê de três meses não suporta viagens de carro; ele chora o caminho todo, esperneia e puxa os cintos com suas mãos pequenas e gordinhas. É um caos todas as vezes em que o levamos para fazer as consultas de rotina ou quando vamos visitar nossos irmãos. Por conta disso, optamos por receber as visitas e os médicos em casa. See é um bebê de personalidade, Khun adora dizer; ele pode não entender muito bem, mas quando não gosta de algo - ou alguém -, não há nada que o faça mudar de ideia.
Nas últimas semanas, a minha rotina e a de Kim tem sido uma dança caótica entre fraldas, mamadeiras, cochilos e risadas adoráveis. See, com seus olhinhos curiosos e expressões encantadoras, é o centro do nosso universo. Kim, sempre atencioso, tornou-se um mestre em acalmar os choros noturnos e fazer caretas engraçadas que arrancam gargalhadas do nosso pequeno. See o ama, e eu os amo.
Nosso apartamento está repleto de brinquedos coloridos e móveis adaptados para acomodar as necessidades de um bebê em crescimento. Os planos de decoração foram temporariamente substituídos por alegres desenhos infantis e fotografias de momentos especiais que já se tornam preciosas lembranças.
Hoje, See está particularmente agitado. Ao tirá-lo da cadeirinha, ele me olha com seus olhos curiosos, como se estivesse explorando o mundo ao seu redor. Sorrio, encantado com sua expressão. Ele é uma mistura de doçura e teimosia, características que fazem dele um ser único.
- Pronto, pequeno, chegamos - comento, fechando a porta do carro.
Kim dá a volta no veículo e para ao nosso lado. Quando os olhinhos do bebê o flagram, ele ergue os braços, já acostumado com o apego do filho. Eu acomodo See no sling; esse é geralmente um momento difícil, pois a criança não para quieta.
- Quase lá, quase lá... - Murmuro, tentando acalmá-lo enquanto ajusta o sling ao corpo de Kim.
A primeira vez que usamos foi terrível. Estávamos tão preocupados de amarrar de maneira errada e fazê-lo cair que mal andávamos. Foi a primeira vez que fomos ao parque na frente do nosso prédio.
See observa o lugar em volta. Seus olhos brilham de curiosidade, e suas mãozinhas tentam tocar tudo o que está ao alcance. Kim sorri, segurando-o firme.
- Prontinho - digo, beijando a cabecinha do bebê.
See balança suas perninhas, deixando claro que está animado. Eu confiro o nó que dei pela última vez, então pego a mochila que trouxe.
Hoje, Kim e eu viemos cumprir a promessa que fizemos à Senhorita Wimon. Eu queria ter vindo antes, mas o bebê era pequeno demais para uma viagem tão longa, e eu também precisava me recuperar não só do período pós-gestação como da cirurgia.
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𝐀𝐭 𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐖𝐞 𝐌𝐚𝐝𝐞 𝐚 𝐂𝐡𝐢𝐥𝐝
Fanfiction↳ ❝ No dia do seu casamento, Kim vivenciou a dolorosa revelação de que a mulher que amou por toda a vida não compartilhava dos mesmos sentimentos. Abandonando a cerimônia que deveria consagrar a relação que ele tanto prezava, Kim buscou refúgio nas...