↳ ❝ No dia do seu casamento, Kim vivenciou a dolorosa revelação de que a mulher que amou por toda a vida não compartilhava dos mesmos sentimentos. Abandonando a cerimônia que deveria consagrar a relação que ele tanto prezava, Kim buscou refúgio nas...
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°。 Um mês depois. ◌
Porchay e See precisavam ser monitorados de perto pelos médicos, então não receberiam alta tão cedo. Se meu namorado e meu filho não podiam sair do hospital, então eu também não podia. Khun, Mine e Macau garantiram que eu não fosse a lugar nenhum, trazendo roupas e itens necessários sempre que nos visitavam.
Passei as últimas semanas confinado entre quatro paredes, uma experiência que, surpreendentemente, não foi tão terrível quanto as reclamações constantes de Porchay faziam parecer. Nesse período, consegui assegurar que ele e nosso bebê recebessem os melhores cuidados, ao mesmo tempo em que ainda conseguia manter meu trabalho sem a presença irritante dos típicos colegas engravatados.
É claro que houve dias difíceis, como a noite em que Porchay rompeu um dos pontos de sua cirurgia ao tentar acalmar o bebê que chorava. Nesse momento, me senti extremamente culpado, questionando se poderia ter evitado o incidente se estivesse acordado. Ou ainda, na tarde em que See chorou por uma hora inteira, e nada que tentássemos fazia com que ele parasse.
Resumindo, vivi dia após dia, esforçando-me ao máximo para assegurar que minha mais nova família estivesse bem. Ainda mais depois que meu odioso pai teve audácia de vir aqui de novo.
Hoje, um mês após o parto prematuro de See, finalmente estamos voltando para casa. Enquanto Porchay termina de organizar seus itens de higiene, eu brinco com nosso bebê. O pequeno demonstra uma notável observação para sua pouca idade, sempre tocando e olhando ao redor, buscando as vozes que já se tornaram familiares. Ele é extremamente apegado a mim, uma conexão que, no início, achei ser exagero de Porchay, mas com o passar dos dias, percebi que era genuíno. Aonde quer que eu vá, os olhos de See me seguem; ele adora o colo e a voz do outro pai, mas adormece facilmente nos meus braços e sempre procura os fios soltos do meu cabelo.
Para um bebê de poucas semanas, See revela uma surpreendente inteligência. Khun afirmou que isso não é surpreendente, considerando que ele foi capaz de se desenvolver em um útero que não foi feito para gerar.
- Quem é o garotinho do papai, hm? - Pergunto, sorrindo para o bebê. - Você, você é o garotinho do papai.
See faz um som engraçado com a boquinha, o que para mim, um pai consideravelmente babão, é o bastante para me arrancar um sorriso genuíno.
- Meu bem, viu o que ele fez? - Eu aponto para See, que parece totalmente satisfeito consigo mesmo.
Porchay ergue os olhos da mala que está fechando. Ele sorri quando o bebê emite outro som adorável.
- Ele não vai demorar para falar - comenta, se aproximando. - Você é tão pequeno e já quer falar, meu amor.
O bebê mal olha para ele, está concentrado demais tentando puxar o fio que soltou do meu coque bagunçado.